Só conheci Kraftwerk depois da Internet, e só me interessei quando comecei a expandir o gosto musical, pois antes eu também torcia o nariz pra música eletrônica. O ponto de partida foi quando pude ouvir novamente uma música - a qual eu não gostava - que tocava dia e noite lá pelos idos de 1999,
Better Off Alone do DJ Jurgen, é um trance fantástico, que só passei a apreciar depois de velho. Mas eu nunca fui fanático musical, sempre tive meu pé lá no brega europeu, quando todo mundo me chamava de maluco enquanto ouvia
Solo Tu e semelhantes. Enquanto todos ouviam o tár do "rock".
Mas chutei o balde de verdade quando conheci o
"homem da piada erótica que deu certo", como alguns costumam chamar, subestimando sua genialidade e diversidade musical. Hoje só não consigo ouvir mesmo Axé, Emo, Funk carioca e semelhantes. Mas de resto, não sendo poser, eu tô ouvindo.
Quanto ao Kraft: simplesmente conheço cada segundo de cada música deles, já ouvi a discografia à exaustão.
Apesar deles terem lançado versões "recicladas" de algumas músicas naquele álbum de 1991, admiro eles por não serem TÃO caça-níqueis e continuarem usando o nome de peso do grupo e lançando popzinhos de 5ª categoria, como é comum por aí. Fizeram o que tinham que fazer, e pararam. Autobahn e Radio-Activity são marcos, mas o ponto alto certamente foi o Trans Europe Express de 1977, simplesmente incrível! Dúvido que alguém consiga desgrudar da mente o refrão da faixa título.
Meu top 5, hoje, ficaria assim:
1 -
Kometenmelodie 2.
2 -
The Hall of Mirrors.
3 -
Trans Europe Express.
4 -
Radioactivity.
5 -
The Man Machine.
Se hoje existe o funk carioca, agradeçam a
Numbers de 1981, ali criaram a infame batida.
