Conto dos foristas
Moderador: Moderadores
Conto dos foristas
É isso aí: vamos criar um conto para nosso fórum.
Regras:
- Não se pode escrever 2 postagens seguidas, a não ser que, pelo menos, 24 horas tenham se passado;
- Depois de escrita a postagem, favor não editá-la (a não ser para correções ortogramaticais);
- Postagens estúpidas, do tipo "ele morreu e viveram felizes para sempre. Fim." serão excluídas. Na reincidência, TODA postagem do animal engraçadinho em questão será excluída, mesmo se for "séria";
- Não há "limites de linha" para cada postagem;
- Os personagens são FICTÍCIOS! Qualquer semelhança com nomes, fatos, pessoas, situações ou lugares é mera coincidência;
- Se você e outro membro postaram "ao mesmo tempo", terá prioridade a primeira postagem. Edite a sua, leia o que o outro maluco escreveu, e dê continuidade.
Já vou postar o começo da bagaça...
[]s
Regras:
- Não se pode escrever 2 postagens seguidas, a não ser que, pelo menos, 24 horas tenham se passado;
- Depois de escrita a postagem, favor não editá-la (a não ser para correções ortogramaticais);
- Postagens estúpidas, do tipo "ele morreu e viveram felizes para sempre. Fim." serão excluídas. Na reincidência, TODA postagem do animal engraçadinho em questão será excluída, mesmo se for "séria";
- Não há "limites de linha" para cada postagem;
- Os personagens são FICTÍCIOS! Qualquer semelhança com nomes, fatos, pessoas, situações ou lugares é mera coincidência;
- Se você e outro membro postaram "ao mesmo tempo", terá prioridade a primeira postagem. Edite a sua, leia o que o outro maluco escreveu, e dê continuidade.
Já vou postar o começo da bagaça...
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Lendo: “Über das Konjugationsystem der Sanskritsprache in Vergleichung mit jenem der Griechisen, Lateinischen, Persischen und Germanischen Sprachen.”
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Re: Conto dos foristas
Jamiro era um garoto inteligente e carismático, admirado entre as garotas de sua sala por ser um cara muito sensível. Era fã de videogames, principalmente dos consoles da SEGA. Ficou recluso numa clínica por 2 anos, quando a empresa anunciou o fim da produção do Dreamcast. Chorava diariamente.
Um dia, voltando do serviço, um papel no chão chama a atenção do jovem rapaz. Ansioso, ele queria pegar aquele pedaço de derivado de celulose, mas tinha medo de o cimento da calçada machucar suas unhas. Entretanto, não se aguentando mais de curiosidade, num impulso ímpar, ele pega o referido papel. Assustado, abre-o, e pode ler a seguinte mensagem:
"Encontre um Phantasy Star lacrado de Master System. Se não o fizer, morrerá.
P.S.: versão vermelha da Tec Toy"
Um dia, voltando do serviço, um papel no chão chama a atenção do jovem rapaz. Ansioso, ele queria pegar aquele pedaço de derivado de celulose, mas tinha medo de o cimento da calçada machucar suas unhas. Entretanto, não se aguentando mais de curiosidade, num impulso ímpar, ele pega o referido papel. Assustado, abre-o, e pode ler a seguinte mensagem:
"Encontre um Phantasy Star lacrado de Master System. Se não o fizer, morrerá.
P.S.: versão vermelha da Tec Toy"
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Re: Conto dos foristas
"Meu Deus, e agora" pensou ele... traumatizado, olha para os lados na esperança de achar o escritor neurótico que deixou aquilo ali... e perguntas sem fim passam pela sua cabeça:
Será que ele me conhece? Será que é gay? Será que Clinton East Wood vai ganhar o Oscar esse ano?
Mas o pior era a ameaça... como ele faria para achar uma maldita fita de Phantasy Star, e ainda por cima vermelha!?!? E O PIOR, LACRADA!!!
"Meu Deus! Quanto tempo eu tenho???" falou ele... então ele sente alguma coisa gelada e húmida tocar o seu pé, quando ele olha...

Será que ele me conhece? Será que é gay? Será que Clinton East Wood vai ganhar o Oscar esse ano?
Mas o pior era a ameaça... como ele faria para achar uma maldita fita de Phantasy Star, e ainda por cima vermelha!?!? E O PIOR, LACRADA!!!
"Meu Deus! Quanto tempo eu tenho???" falou ele... então ele sente alguma coisa gelada e húmida tocar o seu pé, quando ele olha...



Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
Re: Conto dos foristas
... e vê que outro papel, totalmente molhado, aparece por ali. Meio enojado pelo que vê, faz uma cara de "ai... comi pimentão estragado", e pega aquela nojenta coisa. Ele a abre, e lê:
"Lacramos cartuchos Phantasy Star vermelhos da Tec Toy! Ligue para 36..."
O pedaço de papel em que constava o restante dos números estava rasgado.
E agora... e agora?
"Lacramos cartuchos Phantasy Star vermelhos da Tec Toy! Ligue para 36..."
O pedaço de papel em que constava o restante dos números estava rasgado.
E agora... e agora?
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Re: Conto dos foristas
ao chegar em casa seu telefone toca, ao atender, uma voz rouca de uma menina diz:
-você tem apenas 7 dias, encontre a fita ou morrerá!
tu, tu, tu, tu......
-você tem apenas 7 dias, encontre a fita ou morrerá!
tu, tu, tu, tu......
Ralph Baer, David Rosen, Ferdinand Porsche, Michael Jackson
Meus Jogos
na briga entre Mega Drive e Super Ni***ndo, o SNES é o 1° amarelar
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Re: Conto dos foristas
Perguntas começaram a pipocar na mente do rapaz: "E se eu não tivesse pego tal papel, teria recebido essa ligação?! Teria encontrado o outro papel?! Estaria tudo interligado?!? Ó Deus, o que farei??..."

Re: Conto dos foristas
Ele continua perambulando pela rua, até que MAIS UM PAPEL aparece em seu caminho. Ele o pega, desdobra, e vê a seguinte figura:
- Anexos
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- a cidade.jpg (40.44 KiB) Exibido 4688 vezes
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Re: Conto dos foristas
Foi quando seu sangue gelou.
Até então, achara que poderia ser alguma brincadeira de algum amigo, como o sujeito esquisito que colecionava tudo de Phantasy Star e que morava recluso numa caverna no meio da selva (com internet e vidros de anti-mofo, diga-se de passagem). Ou mesmo do cara de Brasília que plantava Saturns no quintal e dava consoles para a filha consertar, embora achasse que na verdade eles caíam do prédio vizinho, jogados por uma esposa inconformada com o vazamento na parede da cozinha e a bagunça na sala. Talvez o menino que morava no Norte... Se bem que ele não tinha idade ainda para fazer interurbanos sozinho, perdido que estava em vetores da adolescência. O gaudério do Sul, também uma possibilidade, mas este desaparecera no horizonte montado em seu alazão, fingindo que era um comercial de Marlboro, segundo um amigo em comum que passava as noites chorando ouvindo "The Winner Takes All" numa vitrolinha da Gradiente, abraçado a seu Opa-Opa de pelúcia. O ateu vegetariano, então, não oferecia perigo, pois teria que desgrudar de seu livro em sânscrito e descolar o seu bigode falso de Nietzsche para tanto, já que as pessoas riam dele quando o usava na rua, fato que o levou a ir aos correios aos sábados. O que atendia por nome de mosca também prefereria maldizer caixas de papelão a fazer tal tipo de coisa, só se acalmando ao pensar em biologia e na Kaley Cuoco.
Mas não fora nenhum deles, embora refletisse por um momento que tinha amigos muito estranhos; aquele papel embolorado, com o mapa rabiscado no verso de um certificado de garantia de controle de seis botões do Mega Drive (dos pretos antigos, não desses cinzas novos, embora sejam igualmente bons) provara isso.
Ele conhecia cada traço daquela imagem, era seu passado aparecendo em cada linha, que ele sabia subdividir-se em ainda mais linhas que eram ruas, blocos, casas, corredores e portões.
Um portão em particular.
Amassando lentamente todos os papéis e enfiando-os no bolso esquerdo de sua bermuda cáqui, onde se estivesse num nível normal de atenção perceberia um pacote de Pastilhas de Hortelã Garoto (que ele ainda não sabia, mas salvariam a sua vida não uma, mas duas vezes até o fim daqueles dias estranhos) lhe tocava a ponta dos dedos, ele caminhava.
E repassava mentalmente tudo o que os bilhetes lhe revelaram e só agora fazia sentido. Aquele jogo, o fato de precisar estar lacrado e aquele mapa, tudo aquilo só podia significar uma situação, que agora se desvelava sob suas lembranças.
Afinal, ele já passara por aquilo antes, antes dos dois anos que passara na clínica, que sua mãe contara a todos ser pelo fim do Dreamcast (embora Shenmue III nunca ter existido ajudou bastante a colocá-lo naquela camisa-de-força), escondendo a verdade.
Buenos Aires.
Um controle de Polystation pulsando em mãos trêmulas.
Três primeiras vezes, ocorridas em três dias.
Sete palhaços dentro de um fusquinha vermelho no circo do parque Tres de Febrero.
E... Mercedita.
Até então, achara que poderia ser alguma brincadeira de algum amigo, como o sujeito esquisito que colecionava tudo de Phantasy Star e que morava recluso numa caverna no meio da selva (com internet e vidros de anti-mofo, diga-se de passagem). Ou mesmo do cara de Brasília que plantava Saturns no quintal e dava consoles para a filha consertar, embora achasse que na verdade eles caíam do prédio vizinho, jogados por uma esposa inconformada com o vazamento na parede da cozinha e a bagunça na sala. Talvez o menino que morava no Norte... Se bem que ele não tinha idade ainda para fazer interurbanos sozinho, perdido que estava em vetores da adolescência. O gaudério do Sul, também uma possibilidade, mas este desaparecera no horizonte montado em seu alazão, fingindo que era um comercial de Marlboro, segundo um amigo em comum que passava as noites chorando ouvindo "The Winner Takes All" numa vitrolinha da Gradiente, abraçado a seu Opa-Opa de pelúcia. O ateu vegetariano, então, não oferecia perigo, pois teria que desgrudar de seu livro em sânscrito e descolar o seu bigode falso de Nietzsche para tanto, já que as pessoas riam dele quando o usava na rua, fato que o levou a ir aos correios aos sábados. O que atendia por nome de mosca também prefereria maldizer caixas de papelão a fazer tal tipo de coisa, só se acalmando ao pensar em biologia e na Kaley Cuoco.
Mas não fora nenhum deles, embora refletisse por um momento que tinha amigos muito estranhos; aquele papel embolorado, com o mapa rabiscado no verso de um certificado de garantia de controle de seis botões do Mega Drive (dos pretos antigos, não desses cinzas novos, embora sejam igualmente bons) provara isso.
Ele conhecia cada traço daquela imagem, era seu passado aparecendo em cada linha, que ele sabia subdividir-se em ainda mais linhas que eram ruas, blocos, casas, corredores e portões.
Um portão em particular.
Amassando lentamente todos os papéis e enfiando-os no bolso esquerdo de sua bermuda cáqui, onde se estivesse num nível normal de atenção perceberia um pacote de Pastilhas de Hortelã Garoto (que ele ainda não sabia, mas salvariam a sua vida não uma, mas duas vezes até o fim daqueles dias estranhos) lhe tocava a ponta dos dedos, ele caminhava.
E repassava mentalmente tudo o que os bilhetes lhe revelaram e só agora fazia sentido. Aquele jogo, o fato de precisar estar lacrado e aquele mapa, tudo aquilo só podia significar uma situação, que agora se desvelava sob suas lembranças.
Afinal, ele já passara por aquilo antes, antes dos dois anos que passara na clínica, que sua mãe contara a todos ser pelo fim do Dreamcast (embora Shenmue III nunca ter existido ajudou bastante a colocá-lo naquela camisa-de-força), escondendo a verdade.
Buenos Aires.
Um controle de Polystation pulsando em mãos trêmulas.
Três primeiras vezes, ocorridas em três dias.
Sete palhaços dentro de um fusquinha vermelho no circo do parque Tres de Febrero.
E... Mercedita.

Re: Conto dos foristas
- SETE DIAS? Como vou resolver isso em sete míseros dias? - dizia, desesperado.
Correu para o computador, pois queria ver qual companhia oferecia a melhor tarifa, com as melhores condições do mercado. Optou pela TA - Transportes Aéreos S/A, pois o "Romeu e Julieta" na refeição principal, para ele, era um diferencial único. E voilá! Tinham passagem disponível para AQUELE MESMO DIA!
- O voo com conexão em Assunção é bem mais barato... ah, vai esse mesmo!
Comprou a passagem, fez as malas (cuidando sempre de suas pastilhas de hortelã) e partiu ao aeroporto, onde tudo correu de forma perfeita: check-in, imigração e embarque. Em poucas horas, a conexão:
Aeromoça: "Bienvenidos a Assunción. Por favor, (chiado, chiado), mantenga sus (chiado, chiado)(chiado, chiado) atarrachados. Três informaciones vitales ao desembarcar: (chiado, chiado)(chiado, chiado), (chiado, chiado) y (chiado, chiado)(chiado, chiado). Muchas gracias por volar con TAV. Hasta la vista!"
Jamiro desceu correndo. Pegou sua passagem, foi até o guchê da companhia e perguntou:
- Onde pego o voo para Buenos Aires?
A funcionária olha para a passagem e, com uma cara de "ai, que meu orgasmo não foi daqueles", respondeu em um Espanhol Cervantesco:
- Esta passaje no le dá derecho a una conexión por avión, pero por autobus.
- Está querendo dizer que terei que ir a Buenos Aires... de ônibus?
- Si. Tenga un bueno día!
Então, Jamiro chorou. Chorou, chorou, chorou... e chorou.
Correu para o computador, pois queria ver qual companhia oferecia a melhor tarifa, com as melhores condições do mercado. Optou pela TA - Transportes Aéreos S/A, pois o "Romeu e Julieta" na refeição principal, para ele, era um diferencial único. E voilá! Tinham passagem disponível para AQUELE MESMO DIA!
- O voo com conexão em Assunção é bem mais barato... ah, vai esse mesmo!
Comprou a passagem, fez as malas (cuidando sempre de suas pastilhas de hortelã) e partiu ao aeroporto, onde tudo correu de forma perfeita: check-in, imigração e embarque. Em poucas horas, a conexão:
Aeromoça: "Bienvenidos a Assunción. Por favor, (chiado, chiado), mantenga sus (chiado, chiado)(chiado, chiado) atarrachados. Três informaciones vitales ao desembarcar: (chiado, chiado)(chiado, chiado), (chiado, chiado) y (chiado, chiado)(chiado, chiado). Muchas gracias por volar con TAV. Hasta la vista!"
Jamiro desceu correndo. Pegou sua passagem, foi até o guchê da companhia e perguntou:
- Onde pego o voo para Buenos Aires?
A funcionária olha para a passagem e, com uma cara de "ai, que meu orgasmo não foi daqueles", respondeu em um Espanhol Cervantesco:
- Esta passaje no le dá derecho a una conexión por avión, pero por autobus.
- Está querendo dizer que terei que ir a Buenos Aires... de ônibus?



- Si. Tenga un bueno día!
Então, Jamiro chorou. Chorou, chorou, chorou... e chorou.
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Re: Conto dos foristas
Enquanto chorava, um cara no terminal, que estava voltando de Ciudad del Este com um lote de jogos novos da Tec Toy contrabandeados (chamemo-lo de Petris, nao, melhor de Jorge), perguntou o que acontecera. Jamiro explicou-lhe e, então, Jorge lhe disse que, caso não quisesse tomar o ônibus, poderia optar pela maneira pela qual os paraguaios chegam a Buenos Aires: nadando pelo Rio Paraná.
Então, Jorge pegou uma sacola cheia de jogos, atirou-a ao rio e tomou o ônibus rumo a Buenos Aires. Quando lá chegasse, pegá-la-ia no fim do rio.
Nisso, Jamiro pensou: "Talvez o Phantasy Star lacrado esteja nessa sacola. Ou, quem sabe, há alguma pista para achar um". Então, ele se atirou na água, se aproximou da sacola, mas a correnteza o afastou dela...
Então, Jorge pegou uma sacola cheia de jogos, atirou-a ao rio e tomou o ônibus rumo a Buenos Aires. Quando lá chegasse, pegá-la-ia no fim do rio.
Nisso, Jamiro pensou: "Talvez o Phantasy Star lacrado esteja nessa sacola. Ou, quem sabe, há alguma pista para achar um". Então, ele se atirou na água, se aproximou da sacola, mas a correnteza o afastou dela...
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Re: Conto dos foristas
Enquanto a sacola se afastava dele, um frio de lascar lhe paralisava os musculos "puxa vida! Os paraguaios devem ser um bando de pinguins pra conseguir nadar nesse rio sem congelar!". Resolveu então fazer outra coisa. Ele voltou pra margem, pegou suas roupas e correu feito louco até alcançar a sacola, passando por cima de tudo que havia do lado do rio: garrafas, sacos de lixo, pneus usados, cachorro morto... mas não estava adiantando muito, pois a correnteza era mais rápido que ele (não que a correnteza fosse realmente rápida... mas é que Jamiro era uma lezera incomparável ao correr...). "Droga, mas que $#@*!)!!!" Jamiro disse, foi então que a sorte sorriu pra ele!!! Jamiro avistou um pouco à frente, uma bicicleta Monark aro 18 de 1981 meio afundada no leito do rio! Desenterrou o treco, montou, e saiu correndo atrás da sacola
Quando alcançou a bendita, pulou na água, e nadando feito o Austin Powers, agarrou o pacote
Nadando heroicamente com seus magros braços, ele consegue trazer a sacola pra fora do rio! Então, euforicamente, ele rasga o plástico e abre a caixa
"Nooooooooossa". Ele olha para os lados, mas além dele só tem umas vacas pastando... ainda bem, pois dentro da sacola tinha o seguinte:
Maconha
Cigarro Malboru
Cigarro Delbyr
Cigarro Chinchila
Maconha
Mais cigarros
E bem lá no fundo, um pacote embrulhado com papel dourado... "é agora! Minha redenção está aqui! Aleluia!!!" Rasgou o papel, e encontrou uma porção de cartuchos Treco Toy e outros importados do Master System e Mega Drive LACRADÍSSIMOS!!! Todos com uma nota fiscal grudada com fita durex de uma loja chamada Mesbla... feito um louco, ele vai pegando um por um na esperança de achar o Phantasy Star vermelho lacrado... "MEU DEUS!!! TÁ CHEIO DE FITA AQUI!!!", primeiro ele viu uma Phantasy Star Fukuko-não-sei-o-quê, em seguida uma Phantasy Star 4 da Treco Toy totalmente em português, depois uma Phantasy Star 3... curiosamente numa caixa escrito: versão de teste Treco Toy... até que
"ENCONTREeeee... cerda!" Era uma Phantasy Star, só que uma diferente, com capa dourada... "DROOOOOOGAAAAA" Ele gritou enquanto ia rasgando e destruindo tudo que estava ali e tacando os restos no rio chorando feito moça... Até que uma voz forte, poderosa, masculina, falou alto atrás dele, fazendo-o se tremer até os brios dizendo:
...

Quando alcançou a bendita, pulou na água, e nadando feito o Austin Powers, agarrou o pacote



Nadando heroicamente com seus magros braços, ele consegue trazer a sacola pra fora do rio! Então, euforicamente, ele rasga o plástico e abre a caixa



"Nooooooooossa". Ele olha para os lados, mas além dele só tem umas vacas pastando... ainda bem, pois dentro da sacola tinha o seguinte:
Maconha
Cigarro Malboru
Cigarro Delbyr
Cigarro Chinchila
Maconha
Mais cigarros
E bem lá no fundo, um pacote embrulhado com papel dourado... "é agora! Minha redenção está aqui! Aleluia!!!" Rasgou o papel, e encontrou uma porção de cartuchos Treco Toy e outros importados do Master System e Mega Drive LACRADÍSSIMOS!!! Todos com uma nota fiscal grudada com fita durex de uma loja chamada Mesbla... feito um louco, ele vai pegando um por um na esperança de achar o Phantasy Star vermelho lacrado... "MEU DEUS!!! TÁ CHEIO DE FITA AQUI!!!", primeiro ele viu uma Phantasy Star Fukuko-não-sei-o-quê, em seguida uma Phantasy Star 4 da Treco Toy totalmente em português, depois uma Phantasy Star 3... curiosamente numa caixa escrito: versão de teste Treco Toy... até que

...
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
Re: Conto dos foristas
- QUE HACES ACÁ, MUCHACHO?
Ele tremia e, ao mesmo tempo, sentia-se aliviado por ouvir um vozeirão tão grosso atrás de si. Com um portunhol invejável, responde:
- Procuro por mi bolseta.
- Ah... eres brasilero... hablo sua estúpida língua. Mal de fronteras...
- Obrigado, mas... onde estou? Quem é você?
- Está na Argentina. E pode me chamar de Deus.
- O quê? Deus é argentino?
- Por supuesto... Pensou que yo fosse brasilero?
- É o que tenho ouvido desde criança... mas pera lá! Como você pode ser Deus, se não sabia nem quem eu era?
- Mais de 6 bilhões de vagabundos neste planeta, e você queria o quê? Que eu ficasse decorando nomes? Diga logo o que faz aqui!
Jamiro explica toda a situação: conta a história desde o misterioso aparecimento de papéis em seu caminho, até o nado inesperado pelo Rio Paraná. Surpreendentemente, recebe a resposta:
- Hmmmm... não tenho como ajudar...
- Não? Como não? Você não é Deus?
- Sim, e sei que essa é sua árdua missão. Guarde estes ensinamentos: "Quanto maior a luz, maior a sombra que pode ser projetada por ela" e "O maior erro que se pode cometer na vida, é o medo constante de cometer erros".
- Mas nunca li isso na Bíblia... ei! Você não é Deus! Você é o... o... Mestre dos Magos!

- Você errou, fedelho!
Dizendo isso, o misterioso homem pega uma mala repleta de livros, que, violentamente, são jogados sobre Jamiro, que grita:
- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!! É O LAIR RIBEIRO!! SOCORRO!!
- HAHAHAHAHAHA! Eu mesmo! Intenção sem ação é ilusão. Ouse fazer e o poder lhe será dado.
- Para!! Para!
- Esteja ciente de que você tem que falar para ser ouvido, mas tem que se calar para ser apreciado.
- Isso é tortura! Não, não!
- Sucesso é conseguir o que se quer. Felicidade é querer o que se conseguiu.
- Por favor, pare!
- O sucesso não ocorre por acaso.
Fraco por causa da sessão de tortura, Jamiro reúne suas últimas forças na esperança de vencer aquele cruel e temerário crápula. Caído, ele pega seu pacote de pastilhas de hortelã e atira-o na direção de Lair Ribeiro, atingindo-o em cheio com o objeto. O sádico "doutor" desmaia, e Jamiro aproveita para fugir dali.
- Sozinho novamente... ao menos, já estou na Argentina. - diz o jovem.
Ele tremia e, ao mesmo tempo, sentia-se aliviado por ouvir um vozeirão tão grosso atrás de si. Com um portunhol invejável, responde:
- Procuro por mi bolseta.
- Ah... eres brasilero... hablo sua estúpida língua. Mal de fronteras...
- Obrigado, mas... onde estou? Quem é você?
- Está na Argentina. E pode me chamar de Deus.
- O quê? Deus é argentino?
- Por supuesto... Pensou que yo fosse brasilero?
- É o que tenho ouvido desde criança... mas pera lá! Como você pode ser Deus, se não sabia nem quem eu era?
- Mais de 6 bilhões de vagabundos neste planeta, e você queria o quê? Que eu ficasse decorando nomes? Diga logo o que faz aqui!
Jamiro explica toda a situação: conta a história desde o misterioso aparecimento de papéis em seu caminho, até o nado inesperado pelo Rio Paraná. Surpreendentemente, recebe a resposta:
- Hmmmm... não tenho como ajudar...
- Não? Como não? Você não é Deus?
- Sim, e sei que essa é sua árdua missão. Guarde estes ensinamentos: "Quanto maior a luz, maior a sombra que pode ser projetada por ela" e "O maior erro que se pode cometer na vida, é o medo constante de cometer erros".
- Mas nunca li isso na Bíblia... ei! Você não é Deus! Você é o... o... Mestre dos Magos!




- Você errou, fedelho!
Dizendo isso, o misterioso homem pega uma mala repleta de livros, que, violentamente, são jogados sobre Jamiro, que grita:
- NÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOO!! É O LAIR RIBEIRO!! SOCORRO!!
- HAHAHAHAHAHA! Eu mesmo! Intenção sem ação é ilusão. Ouse fazer e o poder lhe será dado.
- Para!! Para!
- Esteja ciente de que você tem que falar para ser ouvido, mas tem que se calar para ser apreciado.
- Isso é tortura! Não, não!
- Sucesso é conseguir o que se quer. Felicidade é querer o que se conseguiu.
- Por favor, pare!
- O sucesso não ocorre por acaso.
Fraco por causa da sessão de tortura, Jamiro reúne suas últimas forças na esperança de vencer aquele cruel e temerário crápula. Caído, ele pega seu pacote de pastilhas de hortelã e atira-o na direção de Lair Ribeiro, atingindo-o em cheio com o objeto. O sádico "doutor" desmaia, e Jamiro aproveita para fugir dali.
- Sozinho novamente... ao menos, já estou na Argentina. - diz o jovem.
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Re: Conto dos foristas
Então, nosso herói encontra a sua frente uma grande feira, onde de tudo se vendia, lá ele viu uma barraca caindo aos pedaços onde dizia: "Gueime do Zé"... Nosso herói já conhecia essa loja, já que ela servia como figurante na propaganda da Super Games, mas ele não sabia que ele tinha filiais na Argentina, ao chegar lá, pergunta ao homem velho que supostamente seria o vendedor:
-Olá, Fala minha língua??
-Sim, falamos a língua de Satã aqui também...
-Vocês têm Phantasy Star de Master??
-Sim, diz o homem tirando de trás do balcão um cartucho velho e acabado que provávelmente foi pisoteado e mordido inúmeras vezes antes de chegar nas mãos do vendedor...
-Ué?! Vocês não tem a caixa??
-Cara, quando esses cartuchos chegam nas minhas mãos, jogo todas as caixas e manuais fora, ocupam muito espaço...
-
Quase chorando, nosso herói toma a pior decisão possível, comprar o jogo loose e ir completando-o afim de enganar a quem lhe deu tal missão...
-Ok, vou levá-lo assim mesmo...
-são 75 dólares...
-
Nosso herói muda rapidamente de idéia...
-Nah, deixa pra lá...
...E segue sua viagem...
-Olá, Fala minha língua??
-Sim, falamos a língua de Satã aqui também...
-Vocês têm Phantasy Star de Master??
-Sim, diz o homem tirando de trás do balcão um cartucho velho e acabado que provávelmente foi pisoteado e mordido inúmeras vezes antes de chegar nas mãos do vendedor...
-Ué?! Vocês não tem a caixa??
-Cara, quando esses cartuchos chegam nas minhas mãos, jogo todas as caixas e manuais fora, ocupam muito espaço...
-





Quase chorando, nosso herói toma a pior decisão possível, comprar o jogo loose e ir completando-o afim de enganar a quem lhe deu tal missão...
-Ok, vou levá-lo assim mesmo...
-são 75 dólares...
-





Nosso herói muda rapidamente de idéia...
-Nah, deixa pra lá...
...E segue sua viagem...

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Re: Conto dos foristas
- Jesus! Meu God! Olha onde eu vim parar! Em outro país! Na Argentina! Em Buenos Aires! Hei! Estou longe de casa... então o louco não poderá me encontrar e me matar huahahahahahaha!!!
Nesse momento um ônibus lotado passa na frente dele à 100 Km/h e acerta em cheio um prédio de 20 andares, derrubando metade do prédio em 4 segundos e matando umas 300 pessoas duma só vez!!! Paralizado e aterrorizado pela cena, percebe um pequeno papel caindo levemente, passando em frente aos seus olhos e indo parar na ponta do tênis. Automáticamente, e já desconsolado, sabendo o que iria ler, pega o papel com a mensagem:
"Viu? Não duvide do que posso fazer! NINGUEM ESCAPA DE MIM! Me traga o que pedi, você tem apenas 6 dias, e o tempo voa meu amor, vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos divertiiiiir... opa!
Esquece isso, me traga o cartucho, tem 6 dias!"
- Droga, ele está perto! Mas aonde!?
Ele guarda mais esse papel, e andando para um lugar mais calmo, entra numa loja, compra um alfajor, e enquanto come o docinho, pega os outros papéis e passa a estudá-los com mais calma...
Vendo o mapa, alguma coisa lhe chamava a atenção, era alguma lembrança antiga, esquecida... algo que ele sabia o que era mas não conseguia decifrar... Por fim, ele decide!
- Tenho pouco tempo, não posso brincar! Vou revirar essa cidade toda! Se houver uma PS vermelha e lacrada aqui, eu descobrirei! Nem que eu tenha que assaltar de novo aquele cara que vi lá na fronteira! Vamos lá! Vou fechar os olhos, e apontar para algum canto do mapa! Onde meu dedo bater para ali eu vou!
Curiosamente, ele aponta para uma parte da cidade conhecida como Vila Urquiza... ele recolhe os papeis, ajeita os cabelos e vai andando até o local.
Nesse momento um ônibus lotado passa na frente dele à 100 Km/h e acerta em cheio um prédio de 20 andares, derrubando metade do prédio em 4 segundos e matando umas 300 pessoas duma só vez!!! Paralizado e aterrorizado pela cena, percebe um pequeno papel caindo levemente, passando em frente aos seus olhos e indo parar na ponta do tênis. Automáticamente, e já desconsolado, sabendo o que iria ler, pega o papel com a mensagem:
"Viu? Não duvide do que posso fazer! NINGUEM ESCAPA DE MIM! Me traga o que pedi, você tem apenas 6 dias, e o tempo voa meu amor, vamos viver tudo que há pra viver, vamos nos divertiiiiir... opa!

- Droga, ele está perto! Mas aonde!?
Ele guarda mais esse papel, e andando para um lugar mais calmo, entra numa loja, compra um alfajor, e enquanto come o docinho, pega os outros papéis e passa a estudá-los com mais calma...
Vendo o mapa, alguma coisa lhe chamava a atenção, era alguma lembrança antiga, esquecida... algo que ele sabia o que era mas não conseguia decifrar... Por fim, ele decide!
- Tenho pouco tempo, não posso brincar! Vou revirar essa cidade toda! Se houver uma PS vermelha e lacrada aqui, eu descobrirei! Nem que eu tenha que assaltar de novo aquele cara que vi lá na fronteira! Vamos lá! Vou fechar os olhos, e apontar para algum canto do mapa! Onde meu dedo bater para ali eu vou!
Curiosamente, ele aponta para uma parte da cidade conhecida como Vila Urquiza... ele recolhe os papeis, ajeita os cabelos e vai andando até o local.
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
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Re: Conto dos foristas
Caminhando e cantando e seguindo a canção, o nosso herói segue até a tal da Villa, depois de um miojo andando (cerca de 3 minutos), ele se cansa e resolve pegar um ônibus. Sentou na parada, e se tremendo de frio, ficou esperando passar um Villa Urquiza. O frio despertou seus neurônios, e ele novamente puxa do bolso o monte de papel amassado que ele encontrou, e que o fez entrar nessa aventura. Logo, pensou e refletiu:
- Vejamos... primeiro veio o papel ameaça, em seguida um papelzinho molhado dizendo que lacravam as fitas do PS, depois um telefonema de uma guria rouca. Quando saio de novo pra rua, encontro o mapa dessa cidade. Já havia morado aqui quando era um garoto lombriguento e catarrento... e isso foi à muito tempo, sendo que aqui nunca tinha visto ninguém comprar um Master System... só compravam Mega Drive e os jogos eram todos piratas. Enfim, por que raios eu vim parar aqui!!!???
O pior é que realmente há alguém me seguindo e exigindo a tal PS lacrada...
Gente! Aqui nunca vou achar uma dessas! Tô na Argentina! Mais senssato seria voltar para o Brasil, ligar para a Treco Toy, e ver se eles tem alguma Phantasy Star vermelha por lá! Aí eu compro e me livro disso tudo! Vou já pegar um Gol!
Feliz com a idéia que teve, Jaimiro pega sua trouxinha de roupas do tipo Chavez, e ruma para o aeroporto de Buenos Aires para voltar à sua terra pátria
Será que Jaimiro conseguirá a fita falando com a Treco Toy?
- Vejamos... primeiro veio o papel ameaça, em seguida um papelzinho molhado dizendo que lacravam as fitas do PS, depois um telefonema de uma guria rouca. Quando saio de novo pra rua, encontro o mapa dessa cidade. Já havia morado aqui quando era um garoto lombriguento e catarrento... e isso foi à muito tempo, sendo que aqui nunca tinha visto ninguém comprar um Master System... só compravam Mega Drive e os jogos eram todos piratas. Enfim, por que raios eu vim parar aqui!!!???


Feliz com a idéia que teve, Jaimiro pega sua trouxinha de roupas do tipo Chavez, e ruma para o aeroporto de Buenos Aires para voltar à sua terra pátria

Será que Jaimiro conseguirá a fita falando com a Treco Toy?
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.