FINAL FIGHT 2
Wooooooooooooooooooooooooooooooooooow!!! Final Fight 2! Yeah!!!
Bem... era essa a reação que a Capcom esperava ter da população infantil nerd hard core em 1993.
Final Fight 2 aterrisou no SNES com boas promessas, não só por ser a continuação de um dos "bate em cima" mais fodásticos de todos os tempos, como também para corrigir diversas deficiências que o port de Final Fight para SNES teve.
Nesse capítulo da série, encontramos Haggar, Maki e Carlos. Ok... onde estão Cody e Guy? Cody, depois de resgatar a filha do Haggar no final de Final Fight, finalmente pode finalizar a vontade de afogar o ganso na mina peituda. E pelo que constatamos, continuou a fazer isso em Final Fight 2, tanto é que nem vemos sombra dele ou da namorada nesse game. Já a tal da Maki, é uma versão loira de Chun Li porém sem o golpe do pézinho. Ela aparece para Haggar, falando que é parente de uma parente da noiva do Guy e que o remanscente da gangue Mad Gear resolveu sequestrar essa mina, com o objetivo de se vingar de Haggar.
Bem... nada mais natural Maki, que mora no Japão, cobrar Haggar que é um prefeito eleito em Metro City (uma cidade que supostamente fica no estado de Nova Iorque). Ok... continuando...
Ao pedir ajuda para Haggar, ela chama o amigo Carlos Miyamoto para acompanhá-los na investigação do paradeiro da noiva de Guy. Sim, Carlos Miyamoto é brasileiro, nascido em Petrolina, descendente de imigrantes coreanos, com genes italianos, cabelos de um avô português, músculos de um tataravô negão que era descendente de um escravo angolano. Bem... essa é a melhor explicação que pude encontrar para a origem desse dito personagem, porque ele aparentemente surgiu do nada na trama e nunca mais o vimos no universo Capcom (
está certo isso Xisto?).
Pois bem... durante o jogo os personagens descem a porrada em um bando de meliantes pela rua e ao final de cada fase, encontram um Bosszão grande da porra que possui informações cruciais para encontrar a futura esposa de Guy. Ao se derrotar cada chefe, a trupe Haggar-Mike-Carlinhos viaja para algum outro país qualquer para descer mais porrada em mafiosos e pegar outra pista.
O curioso, é que os bandidos também viajam para deter a trupe nas ruas de todo o mundo. Em cada país, praticamente os mesmos bonequinhos aparecem, mudando um ou outro detalhe (cor de cabelo ou das roupas), numa tentativa bem sucedida de tapear a Interpol e se integrar no meio da população civil de cada país.
Quanto a diversão em si... então... gráficos atualizados, algumas participações de personagens do Street Fighter 2 (Chun Li comendo ramen em Hong Kong, Guile fazendo uma instrução para a Armée de L'air...), um sonzinho marrom... e só. Nada que chegue perto da ação e sufoco que Final Fight proporcionava aos nossos pobres corações e dedos...
De todo modo, FF2 é um bom game de pancadaria para SNES, que até vale para ser jogado porém é injusto comparar esse jogo com o primeiro da franquia.
Meu veredicto >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>... é... é aceitável, podem jogar.
