Década passada, o website da Sega da América era algo triste: jogos norte-americanos para todo lado, muitos de estratégia, nada a ver com o que a Sega representa para seus velhos fãs. Comandada por Simon Jeffery, o mesmo homem que matou a LucasArts, a Sega entrou numa espiral auto-destrutiva de títulos terceirizados a estúdios ocidentais de terceiro escalão.
Hoje, o website da Sega da América é só alegria: apenas UM jogo ocidental na primeira página (no caso, Sonic Mania, um episódio para a franquia japonesa mais importante da editora, feito por FÃS ocidentais e bancado pela própria editora)! Como tudo mudou? Não foi graças ao sucessor de Jeffery, Mike Hayes, que comprara os melhores estúdios da Inglaterra enquanto presidente da Sega da Europa, mas sim graças a uma outra aquisição, realizada lá no Japão, em 2013.
Quando a Sega japonesa comprou a Atlus, famosa pelos seus RPGs, como Persona (que hoje é o RPG mais rentável no Japão), passou a contar com a extremamente competente equipe de localização da Atlus USA, que, desde os tempos do Playstation original, traz para as Américas jogos de nicho dos mais incríveis. O objetivo da Sega era colocar as mãos na marca Persona, mas comprando a Atlus, salvou a subsidiária americana: em poucos meses, a equipe da Atlus USA declarou que estava ajudando a Sega a traduzir seus principais títulos para o idioma inglês. Eis que, timidamente, veio um Hatsune Miku. Sucesso inesperado. Perderam o medo e trouxeram Yakuza. Mais sucesso. Valkyria. Sucesso. Agora, Puyo Puyo vem aí. Acredito em outro sucesso. Isso sem falar, é claro, do próprio Persona da Atlus, que continua arrastando multidões de fãs para a frente da TV.
Sinceramente, hoje leio e escrevo sobre games mais do que jogo, mas no que diz respeito ao assunto, meu coração sempre será azul. E dá uma certa felicidade saber que as obras dos programadores que definiram boa parte de minha infância estão voltando para a América: "to be this good takes AGES, to be this good takes SEGA".
Hoje, o website da Sega da América é só alegria: apenas UM jogo ocidental na primeira página (no caso, Sonic Mania, um episódio para a franquia japonesa mais importante da editora, feito por FÃS ocidentais e bancado pela própria editora)! Como tudo mudou? Não foi graças ao sucessor de Jeffery, Mike Hayes, que comprara os melhores estúdios da Inglaterra enquanto presidente da Sega da Europa, mas sim graças a uma outra aquisição, realizada lá no Japão, em 2013.
Quando a Sega japonesa comprou a Atlus, famosa pelos seus RPGs, como Persona (que hoje é o RPG mais rentável no Japão), passou a contar com a extremamente competente equipe de localização da Atlus USA, que, desde os tempos do Playstation original, traz para as Américas jogos de nicho dos mais incríveis. O objetivo da Sega era colocar as mãos na marca Persona, mas comprando a Atlus, salvou a subsidiária americana: em poucos meses, a equipe da Atlus USA declarou que estava ajudando a Sega a traduzir seus principais títulos para o idioma inglês. Eis que, timidamente, veio um Hatsune Miku. Sucesso inesperado. Perderam o medo e trouxeram Yakuza. Mais sucesso. Valkyria. Sucesso. Agora, Puyo Puyo vem aí. Acredito em outro sucesso. Isso sem falar, é claro, do próprio Persona da Atlus, que continua arrastando multidões de fãs para a frente da TV.
Sinceramente, hoje leio e escrevo sobre games mais do que jogo, mas no que diz respeito ao assunto, meu coração sempre será azul. E dá uma certa felicidade saber que as obras dos programadores que definiram boa parte de minha infância estão voltando para a América: "to be this good takes AGES, to be this good takes SEGA".