Metroid Other M
Torno aqui pra mostrar o jogo zerado e em 100%. Vou utilizar a postagem que já fiz falando e complementar com outras coisas, aviso que vai rolar spoilers, pois vou detalhar parte da trama pra fazer sentido, se for jogar não leia, pois tira todo o clima de suspense e reviravolta da estória.
Geral
O jogo é lindo, maravilhosamente lindo, o gráfico não podia ser melhor pro console, esse é o supra sumo da Samus, mas tem seus fallbacks...
Jogabilidade
O jogo é a fusão de Super Metroid com Metroid Prime, pois tem as duas mecânicas de jogo aqui, tanto plataforma quanto primeira pessoa. Você joga com o wiimote de lado e assim fica SNES Style, se precisar ficar em algo basta mirar na tela e vira o modo de primeira pessoa, simples assim. E é aí que mora a chave do jogo, todos os segredos, truques, descobertas e manhas dependem dessa troca de visão, desde usar o Grappling Beam até descobrir se a barreira quebra correndo ou com Super Míssil, tudo depende da visão, então no meu caso que sou canhoto e jogo fica mais complicado, pois claro essa virada é pra destro...
Plot
A estória decorre logo depois de Metroid 3 (Super Metroid), que inclusive conta com uma introdução memorável mostrando a batalha com a Mother Brain e o Metroid salvando a Samus. Intensifica muito no íntimo da Samus, mostrando o treinamento, companheiros e seu líder, Adam, do qual ensinou muita coisa até ela largar tudo e virar Bounty Hunter. Aqui acontece que uma nave emite um sinal de socorro do qual a Samus corre em acudir e acaba encontrando a equipe liderada por ninguém menos que Adam, desta forma como a equipe tem poder de autoridade, Samus acaba sendo obrigada a segui-los e novamente ficar no comando de seu ex-chefe. E é aí que o jogo fica esquisito.
Todos os power-ups a Samus já tem! Quem os libera é Adam, conforme a estória se segue, então fica meio nonsense isso, dependendo do Plot pra destravar os equips.
Então depois se descobre que a nave tem muitas criaturas usadas como armas e delas surgem algumas bem conhecidas...
SPOILER AHEAD!!!
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A nave na verdade é uma arma biológica gigantesca em que a Federação Intergaláctica secretamente estava criando no intuito de ser uma poderosa arma de guerra, e com isso ressuscitaram criaturas do planeta Zebes, o último que a Samus se aventurou, eles além de ter pego amostras de DNA dos monstros, pegaram da roupa da Samus a amostra do último Metroid para clonar! E o pior de tudo o deixaram resistente ao gelo! SÓ PRA FERRAR TUDO!!!
Claro que quem comandava tudo lá era o mother Brain e pra finalizar com chave de ouro a vista toda criaram uma inteligência artificial idêntica ao mecenas, para que pudesse ter uma melhor compatibilidade no processo depois fizeram um corpo a essa AI e chamaram de MB (nossa que criativo...) mas com isso desenvolveu opinião é sentimentos, sendo então MB um novo ser vivo. Ao deparar com a situação os cientistas resolvem eliminar a MB, o que gera revolta e ela põe a bicharada tida pra matar os seres humanos. O último golpe da MB é atacar a Federação e dizimar a raça humana. Claro aqui é a trama principal, tem muitas outras partes da estória a serem abordadas.
Como já citei o jogo decorre em dois modos, plataforma e FPS, mas o jogo reserva surpresas, como a necessidade de usar a câmera pra localizar interruptores, pistas e até desbloquear novos itens, além da famosa morph Ball que é um plus no jogo. Os coletáveis ficam por conta de expansões de Tanques de energia, mísseis e melhoradores, esses quais são upgrades do tempo de carregar ou mesmo do Super charge.
O super charge é um modo que era oculto no Super Metroid, que se usava de mísseis e super bombas pra repor parte da energia, aqui é uma habilidade já nata que é usada intensivamente, não só pra repor energia mas também pra repor mísseis, o que torna virtualmente Infinitos. A melhora aqui dá conta de quantos tanques serão repostos usando a habilidade.
Então no fim você só ganha a Super Bomba no fim do jogo, o que faz ter que continuar jogando para desbloquear o game 100%.
Mas em suma segue todos os power-ups que o jogo possui:
De tiros temos:
Wave Beam, que passa de vidros
Ice Beam
Plasma Beam, que vara os monstros
Diffusion Beam, que explode em área.
Além do Grapple Beam que usa pra se pendurar.
De armas extras temos:
Missil
Super Missil (gasta cinco mísseis)
Seeker Missile (múltiplos alvos)
Morph Ball
Bomb
Power Bomb
De roupas temos:
Varia Suit e a Gravity Suit
Ainda há o Speed Booster e a habilidade Shipespark que carrega a cinética da corrida e a faz lançar pra alguma direção, igual ao SNES.
O Space Jump e claro o Screw Attack.
Dificuldade
Infelizmente quem está acostumado com a série não vai encontrar grandes desafios. O jogo acaba sendo parte do mais do mesmo e não dando grandes saltos de dificuldade, as batalhas com os bosses são intensas, mas se entender o movimento fica tranquilo de derrotar.
Aqui o desafio mesmo é pegar os Power-ups, muitos deles em lugares tão safados que parece até humanamente impossíveis de pegar, e outros que só quem joga a saga há um tempo vai manjar. Fora entender como progredir, coisa bem old school mesmo, como adivinhar o que fazer em determinada sala pra saltar em tal lugar, ou mesmo pra pegar tal item... É muita coisinha mesmo.
A visão de primeira pessoa ajuda muito nesse ponto, sempre que houver algo pra ser investigado, vai haver a dica de qual arma usar ou mesmo habilidade.
Há ainda um modo de esquiva que se apertar no tempo certo a Samus da um boost pró lado pressionado, o que em certos bosses e situações ajuda demais.
Tem também certos oponentes em que há sequências de golpes que a Samus executa, como os Space Pirates se estiver caído no chão ela vai avançar dar uma chave de braço e atirar a cabeça dele, ou os stompers que se pular certinho ela vai ficar sobre ele a disparar um belo tiro na fuça dele.
Agora sem mais delongas as screens do final.
Segue as imagens comentadas:
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Aqui são as cenas do primeiro final. Mostrando o dilema da Samus com a MB, que parte se tornou consciente e acabou lidando com a crueldade humana e também lembrando de Adam e como ele era a figura paterna que ela teve. O Anthony aparece pra conversar com ela, aliás ele é o salvador da pátria no final de tudo.
Mas o game tem dois finais, depois de zerar a Bottle Ship recebe ordens de ser destruída e a Samus volta pra pegar algo que é insubstituível. Vem o segundo gameplay, do qual você com a Power Bomb pode recolher todos os itens faltantes e ainda ter desafios extras.
A maldição do último item, recolhido na sala antes da Final, onde se encontra a MB.
Com tudo 100%, agora vamos pegar o que a Samus veio buscar...
Antes disso, tem um belo Corredor com o m monte de inimigos do jogo, inclusive os que deu um baita trabalho pra derrotar... E no fim um boss maroto pra não perder o costume.
Vejam como ele parece um dos bosses do Super Metroid, o que se encontra na nave abandonada e usa uns poderes meio místicos, aqui ele também os tem, e os usa com boa frequência.
No fim você vai a sala de comando, que passou o jogo todo fechada.
Pra pegar o capacete de Adam, a lembrança que a Samus tem do líder e "pai" dela.
E claro, pra não perder o costume acontece isso:
A nave entra em auto destruição e você tem que fugir com a Samus sem a armadura!
E um vídeo com a porcentagem final de 100%
https://youtu.be/L_aDrK6I7IY
Agora abriu o hard mode, e que com certeza não vou jogar!!!
Com isso galera fica esse mega review de um jogo estupendo, se você curtiu o Super Metroid esse aqui com certeza vai te agradar. Agora deixa eu ficar com outro game bem saudosista e excelente:
Donkey Kong Country Returns!
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