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Nos anos 80 foi que surgiram diversos itens indispensavéis a era moderna. O principio da internet, o surgimento dos PCs, telefones celulares, dispositivos sem fio... porém outras coisas não duraram muito, ou ao menos não permaneceram populares em todo o mundo. Esse é o caso dos robôs, e a Sega fez um deles o qual apresento-o aqui.
Em 1982 a Sega era uma empresa que se destacava no ramo do entretenimento eletrônico, de árcades à brinquedos, a Sega já era bem conhecida por muita gente, principalmente pelo publico jovem. Nesse mesmo ano, a empresa criou e lançou o Sega Chan.
Pode parecer pequeno na foto, mas isso aí é um trambolhão daqueles (tinha mais ou menos 1,5m de altura e pesava um bocado também). O robô servia para promover estabelecimentos comerciais, chamando a atenção de clientes de todos os tipos. A idéia era que, com o robô atraindo o povo para a loja, a mesma poderia vender alguma coisa para esse publico. Convenhamos: um robozinho simpático como esse, que é capaz de conversar, mexer os braços, ficar com os olhos piscando enquanto fala, mostrar uns videozinhos interessantes em uma telinha de 10", e ainda por cima ser capaz de servir Coca Cola e X-burger não é nada de se ignorar, e era isso o que esse carinha fazia. Claro, nem tudo ele fazia ao mesmo tempo... havia espaço apenas para um módulo de serviço, portanto, se o bichinho servisse Coca Cola, não poderia mostrar um videozinho.
Tem-se noticia de que várias lojas em vários shoppings em todo o mundo, compraram e usaram o robozinho por algum tempo, mas como toda novidade dura pouco, o Chan era descartado sempre que o povo enjoava dele.
Por ser algo obviamente caro pá de-déu na época, os lojistas dificilmente os jogariam fora no lixão do shopping. Então, muito provavelmente ou os devolveram à Sega (caso apenas os tivessem alugados) ou os venderam para uma lojinha do comércio local, que também muito provavelmente deixou o treco na frente da loja pegando chuva e sol, até se desfazer em pó.
Nunca ouvi falar de algo do tipo aqui no Brasil, mesmo em São Paulo ou Rio de Janeiro, que eram os centros tecnológicos e de novidades high-tech do momento. E se este robô não apareceu por aqui, no resto da América latina é que não apareceu mesmo, mas se algum hermano me fizer morder a língua provando o contrário, mudo este artigo na mesma hora!
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