http://www1.folha.uol.com.br/folha/ilus ... 6020.shtml

Se bem que eu achei que ele já estivesse morto... nunca mais de sinal de vida...

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darini escreveu:Se bem que eu achei que ele já estivesse morto... nunca mais de sinal de vida...

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É que nós, escritores, somos assim mesmo. Excêntricos que dói.

[]s

Caramba! 91 anos?! Ele já tava morto e esqueceram de avisá-lo, isso sim...

darini escreveu:

darini escreveu:Se bem que eu achei que ele já estivesse morto... nunca mais de sinal de vida...
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É que nós, escritores, somos assim mesmo. Excêntricos que dói.
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Escritores é assim mesmo, respondem a própria mensagem!

Putz, eu vi isso de tarde e bateu uma tristeza, sou fã dele. O cara produziu o que achava ser relevante e quando não estava mais a fim, resolveu ir cuidar da própria vida. Tem uma declaração do Steve Ditko (outro dos meus heróis, que também sumiu desde a década de 60 - boa parte do que é o Homem-Aranha é coisa dele) que se aplica bem a isso:

"When I do a job, it’s not my personality that I’m offering the readers but my artwork. It’s not what I'm like that counts; it’s what I did and how well it was done."

E só. Além do sujeito ter feito um dos livros mais necessários já escritos, ele ainda sem querer ajudou a dar nome à Zooey Deschannel e à banda da Lisa Loeb. Só por isso ele merecia toda e qualquer reverência.

No http://www.estantevirtual.com.br/ é possível encontrar o "O Apanhador no Campo de Centeio" por R$28. Vou tratar de ler.

O Apanhador lembra uma época legal da minha vida, final da adolescência, entrando na universidade... Ia na biblioteca pegar livros para o curso, mas acabava mesmo era fazendo a festa em uma estante (a 813, lembro até hoje) repleta de literatura estrangeira, em edições antigas - o On The Road deles era de 1960, três anos depois da publicação original. Acho que passei mais tempo ali do que em sala de aula