#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Ecco é bom sim mas leeento. E a música dói um pouco os ouvidos o que é uma pena pois as músicas dos jogos para mega são fantásticas (do sega CD então...)
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Metade de Lemmings já foi.
Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Yay!Corredor X escreveu:Metade de Lemmings já foi.
Ah, vou editar esse post mesmo...
Dragpn Maze (Bubble Bobble)
► Exibir Spoiler
Dei até um tempo de tanta raiva que ele me deu, sério, pensa num jogo que faz de tudo pra fazer você se sentir um idiota, é esse cara aqui.
Com uma mecânica do puzzle do capiroto esse game quando se olha parece bem bobo, simples até, você só tem auê derrotar os poucos minions da tela. Como? Prenda-os dentro de uma bolha que você cospe e aperte eles contra a parede ou teto e só. Parece fácil né, e é, nas primeiras 30 fases, do total de 200 (sim 200... Ai meu Deus) é tao bobo que dá sono, mas depois começa uma escalada de violência moral nesse jogo que até deprime.
Começa a valer de tudo, aproveitar os bugs que dão na parede, dando um overlap e permitindo que você ou passe por ela ou então sua bolha passe, atingindo o bicho. Se matar, isso mesmo, se matar pra matar outro bicho. Se usar de cobaia pra tomar um ataque de você mesmo só pra bolha com raios estourar e atingir o bicho... Aafffee... E por aí vai, táticas não faltam pra esse jogo que chamei de puzzle em tempo real, pois as coisas acontecem e você ná tem tempo de raciocinar direito.
O jogo ainda é tão FDP que você tem que pegar uns itens pra poder chegar no boss da fase 100 e passar dele pra verdadeiramente salvar as garotas do casamento dos monstros. Tem fases especificas com condições especiais pra conseguir os danados e só consegui pois eu antes de continuar jogado fui larva respeito do game e descobri isso, aí foi só insistir em conseguir todos eles.
O boss do nivel 200 é o mesmo do nivel 100 só que muito mais apelão. Num esquema horrível de velocidade e magias por metade da tela e enche o saco de tanto golpe que tem que dar. Um saco.
Fica aí um jogo que se quiser passar um bom tempo preso nele é bem vindo, o sistema de password garante você passar menos raiva, já que você vai morrer, e muito.
Se estiver alguma palavra maluca digitada nos meus posts , culpem o corretor ortográfico do Android.
DMN_Sonic, Always Rockin' the games
Veja meu site para modificações, minha coleção e muitas outras loucuras dos games!
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Muito bom, é um dos meus favoritos não só do Master mas de qualquer plataforma.
Quanto a Lemmings, parei no nível 20 do Taxing, o que equivale à fase 80 de 120. O ritmo agora vai ficar um pouco mais lento porque é exatamente aqui que o caldo começa a engrossar. Aliás, o segredo do jogo é saber quando parar a fim evitar de quebrar a TV...
Quanto a Lemmings, parei no nível 20 do Taxing, o que equivale à fase 80 de 120. O ritmo agora vai ficar um pouco mais lento porque é exatamente aqui que o caldo começa a engrossar. Aliás, o segredo do jogo é saber quando parar a fim evitar de quebrar a TV...
Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Ah cara, foi o caso do Bubble Bobble, o ultimo mestre é muito apelão e mal deixa jogar. O game é ideal pra jogar em coop, sozinho é muito triste...
Bem agora estou com o Hulk e Flash mas o do Hulk é bem desestimulado. Só o primeiro boss já deixa claro que não é só porque você é o verdão que é invencível... E o Flash, bem, é uma droga.
Enviado de meu MotoX2, perdoem meus erros, corretor do Android...
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Lemmings
Tan tan tanananananan tananananan
Bônus: nenhum jogo cujo produtor se chame NEIL YOUNG pode ser ruim.
(atenção: este review contém listas)
Na minha humilde concepção, existe uma categoria de jogos que gosto de chamar de experiência. Ela transcende a questão de gêneros ou estilo, trata-se mais de um tipo de abordagem/aproximação feita pelo enredo ou jogabilidade que dá um passo a mais na relação com o jogador, fazendo-o ter um grau a mais de interatividade do que simplesmente ir do ponto A ou B. Pode ser uma reflexão, uma quebra da quarta parede, sinestesias e por aí vai. Alguns dos jogos que eu considero experiências: Shenmue (de onde tirei o termo), Ico, Shadow of Colossus, Rez, Thomas Was Alone, Don't Look Back, Persist e também um dos títulos que mais passei tempo neste minha vida jogando: Lemmings.
Chamo-o de experiência porque é um misto de diversão e masoquismo, bem no teor da série Souls. O jogo é extremamente agradável e viciante, ao mesmo tempo em que pode ser frustrante e irritante. Ele é praticamente o inventor daquela piada git gud tão popularizada pela franquia supracitada. Eu sou usuário, digo, entusiasta da mesma desde o meu primeiro computador, um 286 com monitor monocromático - entretanto, só consegui terminar essa versão de PC e sua maquiavélica sequência (Oh No! More Lemmings) pela primeira vez mais de dez anos depois de conhecê-la, após períodos variados de empolgação e abstinência da mesma.
No improvável caso de alguém hereticamente não conhecer a franquia, lá vai a trama: existe uma lenda urbana (falsa, por sinal) de que os lêmingues - simpáticos roedores - se matam quando a população deles aumenta demais. Na verdade, eles apenas migram nessa situação, mas como não sabem nadar e andam em bandos por longas distâncias, um monte deles acaba morrendo. Inspirados nisso, os produtores fizeram um jogo na qual versões caricaturadas dos bichinhos são deixados em um ambiente hostil e fazem o que são especialistas: andam para frente até achar alguma coisa que os mate. Cabe a você ordenar individualmente a eles, na base de cliques, que tomem atitudes diversas e contribuam para todos (ou a maioria...) chegar em segurança ao portal no final do estágio. O que, na maioria das vezes, não acontece... Repetidamente. E por mais que você passe raiva, acaba voltando a eles. E por mais que odeie a burrice dos bichinhos, vai fazer de tudo para salvá-los mesmo com a tentação de matar cada um deles com requintes de crueldade seja grande. E também vai querer matar o lemming que você tentou salvar mas morreu porque errou o ponto de fazer alguma ação, mesmo ele estando morto. Bem, acho que vocês entenderam o princípio da coisa, o negócio é tentar salvar o máximo deles (ou a quantidade necessária que a fase exige) de cair em buracos, água ou de lugares altos.
A versão de Master System, uma excelente adaptação, é provavelmente o port mais fácil do jogo original, tanto que eu terminei o mesmo ainda moleque - foi o primeiro que zerei, por sinal. Por fácil, entenda-se sem a necessidade de tanta precisão como nos computadores (o jogo nasceu no Amiga) e com algumas facilidades aqui e ali, o que não quer dizer que no console você vai deixar de falhar em alguns estágios por conta de um singelo pixel de diferença na hora de fazer uma escada. Entre as tais mudanças, estão alguns tempos alterados (para mais) de fases, distâncias diminuídas e alguns estágios cabeludos retirados em prol dos "SEGA", exclusivos desta versão. Além disso, eu acho estranho demais jogar Lemmings sem um mouse, mas é algo perfeitamente possível.
Quando não estão andando para suas mortes, os pobres roedores podem fazer várias ações ordenadas pelo jogador, como dito antes. São elas, todas disponíveis na parte inferior da tela:
. escalar, o que habilita o lemming a subir paredes;
. planar, que dá ao bichinho um guarda-chuva que permite que caia de lugares altos sem morrer;
. explodir (adoro este), que faz com que os coitados estourem após cinco segundos;
. bloquear, que interrompe a passagem dos demais, evitando geralmente que se estabaquem em algum lugar;
. construir, que faz uma escada na diagonal;
. cavar para frente, que obviamente abre buracos na maioria das coisas;
. cavar na diagonal, adivinhem?
. cavar para baixo, novamente?
. grande explosão (gosto mais ainda deste), que mata todos os lemmings da tela e é (geralmente) usado para tentar o nível novamente.
Os primeiros trinta estágios do jogo (em um total de 120, divididos em quatro dificuldades progressivas), conhecidos coletivamente como Fun, são basicamente usados para você entender como essas ferramentas funcionam separadamente. Outra coisa que é necessário desde já ficar claro: Lemmings é o jogo no qual o botão de pausa no controle mais faz falta no Master. Sente-se perto do console, porque periga você usar mais o pausa do que as ações. Dá para visualizar o estágio antes de efetivamente iniciá-lo, apertando-se 1 em lugar de 2 após a tela introdutória, mas fatalmente você vai precisar parar e pensar muitas vezes durante as fases.
Quando entramos no Tricky, os próximos trinta estágios, já é necessário que saibamos usá-las de forma complementar, como por exemplo:
. bloquear quase todos os lemmings e deixar um ir na frente para liberar o caminho todo antes do resto, o que mais você faz no jogo;
. cavar para baixo, depois na diagonal e então para baixo para evitar que os lemmings morram com a queda prolongada;
. usar um bloqueador para inverter o sentido no qual uma escada é construída;
. cavar na diagonal o suficiente para criar um buraco/parede que mude a direção dos lemmings, sem precisar usar um bloqueador;
. transformar um cavador em construtor apenas para que ele pare de cavar;
. cavar uma escada sendo construída por outro lemming para impedir que os demais passem;
. cavar na diagonal abaixo de um bloqueador para fazê-lo andar novamente;
. construir rapidamente uma escada ainda no começo do nível para evitar que os lemmings não morram de cara;
. escalar um paredão que só pode ser cavado de um lado (indicado por setas) e voltar depois para liberar o caminho;
. e por aí vai, tudo são coisas que a experiência vai trazendo.
Quando chegamos aos estágios Taxing, além de já precisarmos saber desses detalhes, ainda precisamos saber lidar com a quantidade limitada das ações, com apenas o número imprescindível delas sendo fornecido. Além de não sobrar ações para consertar eventuais deslizes (como construir outra escada para compensar uma acidentalmente feita na direção contrária), errar o uso de uma delas significa ter que começar a fase novamente. Em adição à economia, ainda temos que aprender a lidar aqui com a falta de algumas habilidades; frequentemente somos obrigados a revisitar fases das dificuldades anteriores, mas sem os itens essenciais para vencê-las! Alguns exemplos:
. escavar paredes e furar o chão sem cavadores, o que exige parar um lemming e estourá-lo no lugar preciso;
. fazer o mesmo acima, mas com o lemming em movimento...
. o mesmo acima, mas com os bichos escalando paredes!
. aparar a queda dos bichinhos com escada em vez de fazê-los flutuadores, enquanto se assiste à morte de vários deles;
. usar escaladores em massa em vez de escadas;
. entre outros.
Quando finalmente chegamos aos 30 níveis finais, Mayhem, além de estar escolado em tudo acima e com algumas versões absurdas de níveis (re)aparecendo, precisamos estar familiarizados e acostumados com algumas variáveis que dependem tanto de técnica quanto de sorte. A versão do Master é bem mais amena em relação a isso do que a de PC, mas ainda assim é garantido que você vai perder a paciência por conta de um destes fatores, ainda mais quando acontecem após vários minutos de estágio:
. a escada não chegar até o ponto onde deveria ou o construtor voltar antes do tempo por ter batido a cabeça no cenário;
. o bicho burro, por conta de um pixel, cavar um pedaço da escada junto com a parede e fazer um buraco mortal para os demais;
. o lemming bater na parede e virar antes de você mandar cavar, desperdiçando o comando no ar;
. o mesmo acima, mas ele cavar a parede contrária em um espaço muito pequeno e levar todo mundo para a morte;
. o desgramado do lemming cair no buraco antes de você dar a ordem dele construir (repeti uma fase 14 vezes por conta disso);
. ter que achar o ponto exato de mandar construir uma escada após cavar um túnel, sem que o lemming caia ou volte;
. eu não consigo pensar em quantas dezenas de vezes o fator acima me tirou do sério;
. uma diferença mínima - coisa de um pixel - fazer o cavador cair numa boa de determinada altura, mas os demais se espatifarem no chão;
. o lemming que deveria ultrapassar um obstáculo com uma escada bate nele e volta;
. você errar qualquer comando acidentalmente (cavar em vez de construir, por exemplo) e ferrar com vários minutos de fase;
. um lemming morto fazer a diferença de 5% que você precisava para passar de estágio;
. e la nave va.
Diante desse animador cenário, percebe-se que Lemmings é um jogo que precisa ser degustado com calma. Como eu disse em posts passados, é preciso saber a hora de parar com este aqui. Nem as alegres músicas, na sua maioria temas clássicos que você assobia junto, são capazes de aliviar a tensão e a vontade louca de jogar alguma coisa no chão, na parede ou em uma janela. Para dizer a verdade, eu sempre associei a Marcha Turca de Mozart à certa tensão por conta do jogo, tanto que cheguei a usá-la um bom tempo como toque de celular para atendê-lo prontamente... Aliás, o som do jogo é muito "Master System", com aqueles timbres que eu tanto gosto. Desta vez, eu joguei com calma, passando os dois primeiros níveis em dias alternados, o terceiro em duas tentativas e então o último em várias sessões picadas. Sendo fera no jogo, dá para terminá-lo numa tarde, mas eu não recomendo tal intento pelo bem da sua sanidade.
Mesmo sendo suspeito para falar, visto que eu instalo a versão Windows 95 do jogo em todos os meus computadores (está na pasta do pacote de programas básicos, não estou inventando isso) para o caso de uma recaída ocasional, eu considero o port de Master uma adaptação muito boa e acho que é um jogo obrigatório na coleção de todo mundo. Nunca é demais fazer churrasc... digo, salvar os adoráveis bichinhos, não?
Tan tan tanananananan tananananan
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Na minha humilde concepção, existe uma categoria de jogos que gosto de chamar de experiência. Ela transcende a questão de gêneros ou estilo, trata-se mais de um tipo de abordagem/aproximação feita pelo enredo ou jogabilidade que dá um passo a mais na relação com o jogador, fazendo-o ter um grau a mais de interatividade do que simplesmente ir do ponto A ou B. Pode ser uma reflexão, uma quebra da quarta parede, sinestesias e por aí vai. Alguns dos jogos que eu considero experiências: Shenmue (de onde tirei o termo), Ico, Shadow of Colossus, Rez, Thomas Was Alone, Don't Look Back, Persist e também um dos títulos que mais passei tempo neste minha vida jogando: Lemmings.
Chamo-o de experiência porque é um misto de diversão e masoquismo, bem no teor da série Souls. O jogo é extremamente agradável e viciante, ao mesmo tempo em que pode ser frustrante e irritante. Ele é praticamente o inventor daquela piada git gud tão popularizada pela franquia supracitada. Eu sou usuário, digo, entusiasta da mesma desde o meu primeiro computador, um 286 com monitor monocromático - entretanto, só consegui terminar essa versão de PC e sua maquiavélica sequência (Oh No! More Lemmings) pela primeira vez mais de dez anos depois de conhecê-la, após períodos variados de empolgação e abstinência da mesma.
No improvável caso de alguém hereticamente não conhecer a franquia, lá vai a trama: existe uma lenda urbana (falsa, por sinal) de que os lêmingues - simpáticos roedores - se matam quando a população deles aumenta demais. Na verdade, eles apenas migram nessa situação, mas como não sabem nadar e andam em bandos por longas distâncias, um monte deles acaba morrendo. Inspirados nisso, os produtores fizeram um jogo na qual versões caricaturadas dos bichinhos são deixados em um ambiente hostil e fazem o que são especialistas: andam para frente até achar alguma coisa que os mate. Cabe a você ordenar individualmente a eles, na base de cliques, que tomem atitudes diversas e contribuam para todos (ou a maioria...) chegar em segurança ao portal no final do estágio. O que, na maioria das vezes, não acontece... Repetidamente. E por mais que você passe raiva, acaba voltando a eles. E por mais que odeie a burrice dos bichinhos, vai fazer de tudo para salvá-los mesmo com a tentação de matar cada um deles com requintes de crueldade seja grande. E também vai querer matar o lemming que você tentou salvar mas morreu porque errou o ponto de fazer alguma ação, mesmo ele estando morto. Bem, acho que vocês entenderam o princípio da coisa, o negócio é tentar salvar o máximo deles (ou a quantidade necessária que a fase exige) de cair em buracos, água ou de lugares altos.
A versão de Master System, uma excelente adaptação, é provavelmente o port mais fácil do jogo original, tanto que eu terminei o mesmo ainda moleque - foi o primeiro que zerei, por sinal. Por fácil, entenda-se sem a necessidade de tanta precisão como nos computadores (o jogo nasceu no Amiga) e com algumas facilidades aqui e ali, o que não quer dizer que no console você vai deixar de falhar em alguns estágios por conta de um singelo pixel de diferença na hora de fazer uma escada. Entre as tais mudanças, estão alguns tempos alterados (para mais) de fases, distâncias diminuídas e alguns estágios cabeludos retirados em prol dos "SEGA", exclusivos desta versão. Além disso, eu acho estranho demais jogar Lemmings sem um mouse, mas é algo perfeitamente possível.
Quando não estão andando para suas mortes, os pobres roedores podem fazer várias ações ordenadas pelo jogador, como dito antes. São elas, todas disponíveis na parte inferior da tela:
. escalar, o que habilita o lemming a subir paredes;
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. cavar para baixo, depois na diagonal e então para baixo para evitar que os lemmings morram com a queda prolongada;
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. construir rapidamente uma escada ainda no começo do nível para evitar que os lemmings não morram de cara;
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. a escada não chegar até o ponto onde deveria ou o construtor voltar antes do tempo por ter batido a cabeça no cenário;
. o bicho burro, por conta de um pixel, cavar um pedaço da escada junto com a parede e fazer um buraco mortal para os demais;
. o lemming bater na parede e virar antes de você mandar cavar, desperdiçando o comando no ar;
. o mesmo acima, mas ele cavar a parede contrária em um espaço muito pequeno e levar todo mundo para a morte;
. o desgramado do lemming cair no buraco antes de você dar a ordem dele construir (repeti uma fase 14 vezes por conta disso);
. ter que achar o ponto exato de mandar construir uma escada após cavar um túnel, sem que o lemming caia ou volte;
. eu não consigo pensar em quantas dezenas de vezes o fator acima me tirou do sério;
. uma diferença mínima - coisa de um pixel - fazer o cavador cair numa boa de determinada altura, mas os demais se espatifarem no chão;
. o lemming que deveria ultrapassar um obstáculo com uma escada bate nele e volta;
. você errar qualquer comando acidentalmente (cavar em vez de construir, por exemplo) e ferrar com vários minutos de fase;
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Diante desse animador cenário, percebe-se que Lemmings é um jogo que precisa ser degustado com calma. Como eu disse em posts passados, é preciso saber a hora de parar com este aqui. Nem as alegres músicas, na sua maioria temas clássicos que você assobia junto, são capazes de aliviar a tensão e a vontade louca de jogar alguma coisa no chão, na parede ou em uma janela. Para dizer a verdade, eu sempre associei a Marcha Turca de Mozart à certa tensão por conta do jogo, tanto que cheguei a usá-la um bom tempo como toque de celular para atendê-lo prontamente... Aliás, o som do jogo é muito "Master System", com aqueles timbres que eu tanto gosto. Desta vez, eu joguei com calma, passando os dois primeiros níveis em dias alternados, o terceiro em duas tentativas e então o último em várias sessões picadas. Sendo fera no jogo, dá para terminá-lo numa tarde, mas eu não recomendo tal intento pelo bem da sua sanidade.
Mesmo sendo suspeito para falar, visto que eu instalo a versão Windows 95 do jogo em todos os meus computadores (está na pasta do pacote de programas básicos, não estou inventando isso) para o caso de uma recaída ocasional, eu considero o port de Master uma adaptação muito boa e acho que é um jogo obrigatório na coleção de todo mundo. Nunca é demais fazer churrasc... digo, salvar os adoráveis bichinhos, não?
Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Eu li tudo muito bom Corredor, mais um cabeludo detonado.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Também. Parei uns dias pra me dedicar a um projeto aqui mas logo volto pra luta também.Jair escreveu:Eu li tudo muito bom Corredor, mais um cabeludo detonado.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Muito bom Xisto!!!
Rapaz, Lemings joguei na casa do Leonardo, moleque que morava do lado da escola (o mesmo que me apresentou Black Belt). Peguei o cartucho emprestado dele uma vez e me diverti um bocado! Até que conseguia passar de algumas fases... pelo menos as primeiras. Só fui melhorar minhas habilidades no jogo quando peguei o Lemings do meu tio e daí li o manual do jogo para entender melhor para que servia cada comando dos bichinhos.
É game sensacional que mata de raiva mas te desafia a continuar tentando passar das fases, numa tipica situação de marido e mulher ("amo você mas de vez em quando tu me dá uns ódio!!!!").
Enquanto isso...
Ace of Ace ainda não foi finalizado. Até peguei as manhas do game, entendi o esquema do voo, de como procurar os alvos (pelo menos os aéreos) e controlar a aceleração sem que o avião pegue fogo ou perca a sustentação. Coisas que ainda estou penando:
1 - Como tacar bomba no submarino e nos trem.
2 - Como voltar pra casa sem o avião explodir no ar e dizer que se chocou no chão...
Fora isso, estou sobrevivendo de boas aos dog fight, fugindo quando não tô a fim de derrubar ou metralhando sem dificuldades os aviões inimigos. Resolvendo essas duas pendengas aí acredito que consigo fechar o jogo em coisa de 2h rsrs (sim, é meio enrolado o game...).
Rapaz, Lemings joguei na casa do Leonardo, moleque que morava do lado da escola (o mesmo que me apresentou Black Belt). Peguei o cartucho emprestado dele uma vez e me diverti um bocado! Até que conseguia passar de algumas fases... pelo menos as primeiras. Só fui melhorar minhas habilidades no jogo quando peguei o Lemings do meu tio e daí li o manual do jogo para entender melhor para que servia cada comando dos bichinhos.
É game sensacional que mata de raiva mas te desafia a continuar tentando passar das fases, numa tipica situação de marido e mulher ("amo você mas de vez em quando tu me dá uns ódio!!!!").
Enquanto isso...
Ace of Ace ainda não foi finalizado. Até peguei as manhas do game, entendi o esquema do voo, de como procurar os alvos (pelo menos os aéreos) e controlar a aceleração sem que o avião pegue fogo ou perca a sustentação. Coisas que ainda estou penando:
1 - Como tacar bomba no submarino e nos trem.
2 - Como voltar pra casa sem o avião explodir no ar e dizer que se chocou no chão...
Fora isso, estou sobrevivendo de boas aos dog fight, fugindo quando não tô a fim de derrubar ou metralhando sem dificuldades os aviões inimigos. Resolvendo essas duas pendengas aí acredito que consigo fechar o jogo em coisa de 2h rsrs (sim, é meio enrolado o game...).
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Eu tinha plena convicção de que encontraria este comentário do Jair depois do wall of text do Corredor...
Lemmings é ótimo, de fato, mas concordo com a questão da sanidade -- é preciso saber dosar. Pegando na locadora, nunca cheguei no bloco do Mayhem
Mais uma ótima trilha assinada pelo digníssimo Matt Furniss, como já citei neste tópico em outra oportunidade, responsável por outras pérolas musicais do console como Alien 3, Crash Dummies, Daffy Duck in Hollywood, Double Dragon, Global Gladiators, Mortal Kombat I/II e Road Rash, dentre outras. Difícil não cantarolar alguma das faixas por uns dias após uma boa jogada...Corredor X escreveu: ↑Qui Mai 25, 2017 9:04 pmAliás, o som do jogo é muito "Master System", com aqueles timbres que eu tanto gosto.
How much is that doggie in the window?
The one with the waggly tail...
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Obrigado, garotos
A mais pura verdade. Ainda na época eu inventei algumas letras "originais" para algumas das músicas do jogo, infelizmente impublicáveis neste horário e neste site que preza pela moral e bons costumes da tradicional família seguista Uma delas, feita sobre o "Infernal Galop" (ou cancan para os íntimos), era sacanagem direta com um grande amigo meu da época - dono do primeiro Mega Drive que joguei na vida, por sinal - com o qual perdi contato há anos, uma pena.Melanogaster escreveu: ↑Sáb Mai 27, 2017 12:47 amDifícil não cantarolar alguma das faixas por uns dias após uma boa jogada...
- overday
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Finalmente chegou esta caixinha maravilhosa, agora sim estou pronto pra zerar alguns clássicos
Infelizmente a grande maioria dos jogos que eu tenho já estão riscados na lista, vou tentar achar algum que ainda não esteja riscado pra contribuir
Infelizmente a grande maioria dos jogos que eu tenho já estão riscados na lista, vou tentar achar algum que ainda não esteja riscado pra contribuir
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Overday, manda vê meu fio! Nem que seja zerando algo que já foi queimado!!!!
Enquanto isso na casa do Giga...
Ace of Ace
Não... ainda não zerei esse trem. Pombas de jogo maledito!!!
Robocop vs Terminator
Aaaaaaaaaaaaaaaaaah! Esse sim! Zeradinho!!!
Os jogos do Robocop e do Exterminador do Futuro foram lançados para as plataformas mais tchan-tchans da época (nintendinho, game gayboy, meguinha, masterzinho, super nes), maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, em todos os video games a decepção era enorme pois os jogos aterrizavam nos consoles muito mal acabados, com jogabilidade terrível e diversão beirando ao nível do desespero.
Ao que tudo indica, tentaram consertar a lambança dos inúmeros lançamentos anteriores em um tiro só. Aparentemente, um boss supremo dessas franquias enquadrou os produtores de coco eletrônico em formato de games e falou: ou vocês fazem um jogo decente com esses robôs ou eu mando metade do time pro passado (desempregados) e a outra metade pro futuro (escravos cibernéticos sem autonomia).
Resolveram escutar, e como tinham apenas uma única e mísera chance, juntaram tudo num bolo só, e eis que nasce Robocop vs Terminator!!!!
Falando sério... o link entre Robocop e Skynet é bem fraco. O enredo conta mais ou menos que entre a criminalidade que assolava Detroit havia um movimento diferente, se revelando no final como a Skynet. Sendo assim, coube ao nosso amigo protetor da propriedade alheia, Robocop, dar um jeito na Skynet e em seus android anosoitentistas de uma vez por todas.
Essa relação é bem fraca... a impressão que tive com o game é de que o Exterminador foi enxertado no lugar de um ou outro criminoso qualquer, e isso quando o game já estava bem avançado em sua construção. É como se estivessem produzindo mais um game do Robocop e alguém com um baseado na mão dissesse: manos, que louco véi, bora por o Exterminador pra brigar com o Robocop, vai ser a maior viagem. Eeeeeee... foi uma viagem mesmo, a bordo da maionese Hellman's sabor frutas secas. Mas ao menos os exterminadores (um bucado de T800 espalhado pelo jogo) não fizeram tão feio e estão lá, dando o ar das graças e pentelhando o jogador. Porém o resultado desse crossover meio as avessas é esparramado não só no enredo como no final do game, que diga-se de passagem, é só uma telinha muquetrefe com uma mensagem qualquer do tipo "parabens. Sim, parabens, pode ir embora fazer outra coisa."
Enfim encontramos nesse game um Robocop divertido, bacana de verdade e super jogável. Não há fases impossíveis, inimigos com respaw absurdo, chefões super saiajeans ou fases instranponiveis. Tudo está como todo bom jogo é: desafio linear, na medida, com cenários bem elaborados e inimigos que te desafiam mas não lhe impossibilitam de continuar o jogo.
Aqui o Robocop estar completamente diferente dos outros títulos, pois finalmente ele ANDA ao invés de se arrastar, também consegue AGAIXAR de modo natural ao contrário da sofreguidão dos outros jogos e (aleluia!) o Robocop pula! E alto!!! Muito melhor do que os pulinhos de barata que vemos em Robocop 3.
O game tem uma penca de fases sendo todas bem variadas e muito bem construídas. Os cenários são maravilhindos, gráficos de ponta em todo o game desde a animação dos personagens até o background e plataformas das fases. Ah! Destaque para o efeito das mortes: os inimigos explodem em uma bomba de sangue. Fuck Yeah!!!
Quanto ao som... há poucas musicas, mas todas muito bem elaboradas e bem a cara do Master System. Especial destaque para as duas frases de efeito do Robocop, ditas nitidamente pelo sistema de som do Master System - You're exterminated e Looking for trouble!?. Sim meus queridos, nesse game o Master System consegue reproduzir com fidelidade sem igual a voz do Robocop, até porque a voz desse bicho já é meio robotizada então casou direitinho com as capacidades do Master System
Recomendo de verdade esse jogo. Vale a pena demais brincar com ele, seja lá em que plataforma for. Aliás, recomendo especialmente a versão meguinha: é de embasbacar! Um dos melhores gráficos que se pode ver no 16 bits da SEGA
E como não podia deixar de falar, minhas notas:
Gráficos: 10
Som: 10 (poucas músicas, mas vamos dar um desconto, os gráficos consumiram o que tinha de memória no cartucho)
Jogabilidade: 9
Desafio: 10
Enquanto isso na casa do Giga...
Ace of Ace
Não... ainda não zerei esse trem. Pombas de jogo maledito!!!
Robocop vs Terminator
Aaaaaaaaaaaaaaaaaah! Esse sim! Zeradinho!!!
Os jogos do Robocop e do Exterminador do Futuro foram lançados para as plataformas mais tchan-tchans da época (nintendinho, game gayboy, meguinha, masterzinho, super nes), maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas, em todos os video games a decepção era enorme pois os jogos aterrizavam nos consoles muito mal acabados, com jogabilidade terrível e diversão beirando ao nível do desespero.
Ao que tudo indica, tentaram consertar a lambança dos inúmeros lançamentos anteriores em um tiro só. Aparentemente, um boss supremo dessas franquias enquadrou os produtores de coco eletrônico em formato de games e falou: ou vocês fazem um jogo decente com esses robôs ou eu mando metade do time pro passado (desempregados) e a outra metade pro futuro (escravos cibernéticos sem autonomia).
Resolveram escutar, e como tinham apenas uma única e mísera chance, juntaram tudo num bolo só, e eis que nasce Robocop vs Terminator!!!!
Falando sério... o link entre Robocop e Skynet é bem fraco. O enredo conta mais ou menos que entre a criminalidade que assolava Detroit havia um movimento diferente, se revelando no final como a Skynet. Sendo assim, coube ao nosso amigo protetor da propriedade alheia, Robocop, dar um jeito na Skynet e em seus android anosoitentistas de uma vez por todas.
Essa relação é bem fraca... a impressão que tive com o game é de que o Exterminador foi enxertado no lugar de um ou outro criminoso qualquer, e isso quando o game já estava bem avançado em sua construção. É como se estivessem produzindo mais um game do Robocop e alguém com um baseado na mão dissesse: manos, que louco véi, bora por o Exterminador pra brigar com o Robocop, vai ser a maior viagem. Eeeeeee... foi uma viagem mesmo, a bordo da maionese Hellman's sabor frutas secas. Mas ao menos os exterminadores (um bucado de T800 espalhado pelo jogo) não fizeram tão feio e estão lá, dando o ar das graças e pentelhando o jogador. Porém o resultado desse crossover meio as avessas é esparramado não só no enredo como no final do game, que diga-se de passagem, é só uma telinha muquetrefe com uma mensagem qualquer do tipo "parabens. Sim, parabens, pode ir embora fazer outra coisa."
Enfim encontramos nesse game um Robocop divertido, bacana de verdade e super jogável. Não há fases impossíveis, inimigos com respaw absurdo, chefões super saiajeans ou fases instranponiveis. Tudo está como todo bom jogo é: desafio linear, na medida, com cenários bem elaborados e inimigos que te desafiam mas não lhe impossibilitam de continuar o jogo.
Aqui o Robocop estar completamente diferente dos outros títulos, pois finalmente ele ANDA ao invés de se arrastar, também consegue AGAIXAR de modo natural ao contrário da sofreguidão dos outros jogos e (aleluia!) o Robocop pula! E alto!!! Muito melhor do que os pulinhos de barata que vemos em Robocop 3.
O game tem uma penca de fases sendo todas bem variadas e muito bem construídas. Os cenários são maravilhindos, gráficos de ponta em todo o game desde a animação dos personagens até o background e plataformas das fases. Ah! Destaque para o efeito das mortes: os inimigos explodem em uma bomba de sangue. Fuck Yeah!!!
Quanto ao som... há poucas musicas, mas todas muito bem elaboradas e bem a cara do Master System. Especial destaque para as duas frases de efeito do Robocop, ditas nitidamente pelo sistema de som do Master System - You're exterminated e Looking for trouble!?. Sim meus queridos, nesse game o Master System consegue reproduzir com fidelidade sem igual a voz do Robocop, até porque a voz desse bicho já é meio robotizada então casou direitinho com as capacidades do Master System
Recomendo de verdade esse jogo. Vale a pena demais brincar com ele, seja lá em que plataforma for. Aliás, recomendo especialmente a versão meguinha: é de embasbacar! Um dos melhores gráficos que se pode ver no 16 bits da SEGA
E como não podia deixar de falar, minhas notas:
Gráficos: 10
Som: 10 (poucas músicas, mas vamos dar um desconto, os gráficos consumiram o que tinha de memória no cartucho)
Jogabilidade: 9
Desafio: 10
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Boa. Só não concordo com a parte de que todos os jogos das franquias não prestavam, T2: The Arcade Game é um puta jogo até hoje.
Ah, e o lance da história: o jogo é (meio que) baseado em um gibi da época, cuja enredo se segurava bem melhor: o Skynet foi feito com base na tecnologia do Robocop nessa linha do tempo, com isso ele fica virado no Jiraya quando descobre o fato
EDIT: faltam só 70 jogos!
Ah, e o lance da história: o jogo é (meio que) baseado em um gibi da época, cuja enredo se segurava bem melhor: o Skynet foi feito com base na tecnologia do Robocop nessa linha do tempo, com isso ele fica virado no Jiraya quando descobre o fato
EDIT: faltam só 70 jogos!
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?
Iiiiiiiii rapaz, é mesmo. T2 é massa para dedel!!! Principalmente a versão Beta não lançada para master System - uma pena pois nessa versão Sarah faz uma ponta com aquela camiseta de hospital mostrando os faróis.
Sobre a historinha alternativa hehehe. Não tinha nem ideia de que algo do tipo havia sido feito rsrs.
Sobre a historinha alternativa hehehe. Não tinha nem ideia de que algo do tipo havia sido feito rsrs.
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.