Dando continuidade ao tópico mais cerda do Sega Brasil... Eis que hoje achei esse relato abaixo, de um e-mail enviado para o Pastor Silas da Igreja Internacional:
nota: favor desconsiderar as barras nas aspas... é coisa do maldito proxy que tô usando
Meu nome é Dagoberto, tenho 25 anos. Estou à procura de uma esposa evangélica, há duas semanas iniciei um relacionamento com uma irmã em Cristo, a Roberta. Roberta tem 14 anos, mora no bairro mais nobre da cidade, num apartamento mui bem estruturado. Com a benção de seus pais, começamos a namorar. Me cederam o horário das 20 às 21 para o cortejo.
Pretendia pedir sua mão em casamento depois de seis meses de visitas, pois simpatizei muito com ela. Infelizmente não passamos do segundo encontro. Analize os fatos que se sucederam, pastor Silas:
Sou um cara sistemático e pontual. Acordo sempre às 6:30, vou ao meu trabalho, pego sempre o mesmo ôniubs, almoço às 11:30 em ponto e chego em casa às 17. Tomo meu banho, faço meus afazeres domésticos e geralmente vou ao banheiro por volta das 20 horas. Esta rotina eu cumpro de segunda a segunda, à risca. Acho que isso refletiu no meu relógio biológico, então todo dia às 20 horas sinto necessidade de ir ao toilete fazer cocô.
Bem, durante o último cortejo na residência de seus pais ficamos sentados no sofá, de mãos dadas enquanto sua mãe e seu pai assistiam televisão na sala de estar. Fiquei calado enquanto ela falava da sua vida colegial, suas predileções musicais e as navegaçoes que fazia pela rede mundial de computadores, a internet. Eu a ouvia com interesse sempre concordando com tudo que dizia.
Ela falava sobre sua coleção de CD\\\\\\\'s Gospel e das mp3\\\\\\\'s que baixara quando senti uma pontada aguda na barriga, exatamente onde fica localizado o aparelho digestivo. Logo ouvi um barulho do funcionamento intestinal, que se assemelhava à um chevette à álcool tentando ser ligado numa manhã de frio.
Pedi a licensa e perguntei onde ficava o banheiro. Me indicaram o lavabo, que por sinal ficava muito mal localizado, praticamente dentro da sala onde seus pais viam TV. A porta do banheiro era muito fina, de um compensado de madeira de má qualidade. Aquela porta não abafava o som, tornando a acústica do banheiro péssima, acho que pelo contrário, creio que o som chegava era amplificado.
Como todo cerumano, ao defecar, é comum soltar uns peidinho marotos. Sentei no vaso e me esforcei pra não emitir nenhum som. Até puxei a descarga umas vezes pra tentar disfarçar. Mas numa não deu e escapou um bem alto. Após isso um silêncio fúnebre. E pude ouvir claramente meu sogro falando: \\\\\\\"Escutou isso, querida?\\\\\\\"
Fiquei bastante constrangido e aflito. Ao terminar o serviço notei que não tinha a lixeirinha, mas graças ao bom Senhor tinha um rolo de papel higiênico perfumado. Me limpei e joguei o papel na privada.
Após concluir o ato dei a descarga na sanita, só que a vazão da água era muito fraca pra \\\\\\\'afundar o Titanic\\\\\\\'. Nestas horas de aflição o pensamento funciona rápido e tive uma idéia: peguei a chave do meu carro e mexi o cocô fazendo movimentos circulares até virar uma massa pastosa uniforme e homogênea. Assim a água levaria aquilo fácil.
Novamente apliquei a descarga no aparelho sanitário e desta vez segurei por um bom tempo. A água subiu e subiu até transobordar, inundando todo lindo piso branco do banheiro com aquele caldo, dando ao piso um aspecto amarronzado e lúgubre.
No lavabo não tinha nenhum tapete, só uma toalha-de-rosto de cor BRANCA, limpei meus sapatos e tentei limpar o chão, mas não foi suficiente e só espalhei mais ainda. A toalha ficou tingida na mesma tonalidade que o líquido, marrom-chocolate.
Notando aquilo vi que não havia nada que fazer. Saí sorrateiramente e fechei a porta do banheiro. Os pais da Roberta olhavam pra minha cara com desconfiança.
Sentei novamente no sofá, conversamos mais um pouco. Suava de nervosísmo, foi no que vi que por debaixo da porta brotava o líquido marrom e o cheiro infestou a sala toda. Inventei logo uma desculpa de que havia deixado o carro em fila dupla, me despedi e VAZEI. Não falei nada sobre a minha obra no banheiro.
Cheguei em casa. Ao me deitar fiquei imaginando a mãe dela entrando lá e vendo aquele caldo de cerda por todo banheiro. O que eles iriam pensar de mim?
Bem, três dias passados não tive coragem de procurá-la, no quarto dia recebi pelo correio uma carta azul-indigo endereçada à mim. Era um bilhete dela escrito em punho. Disse para não mais procurá-la porque achava que eu não era o homem certo pra ela e blá-blá-blá.
E agora, pastor Silas? Pisei na bola, mas eu adoro a Roberta e quero alçar um matrimônio em Cristo.