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Layers of Fear estava escondidinho na minha conta da Steam a anos esperando pra ser jogado, e sempre despertou minha curiosidade mas eu não tinha a oportunidade de jogá-lo. Finalmente resolvi jogá-lo na semana passada e ele não decepcionou!
Layers of Fear é um jogo de terror em primeira pessoa com foco em exploração e contar uma história macabra. Tirando alguns quebra cabeças bem simples, praticamente não existe ação.
Nesse jogo controlamos um artista que voltou ao seu estúdio, em uma mansão onde ele morava com a esposa e filha. Todo o jogo acontece dentro da casa, mas por ter problemas psicológicos tudo é muito psicodélico: as paredes se mexem, as portas mudam de lugar, os objetos voam, o cenário muda de repente, tudo isso cria uma tensão que cresce ao mesmo tempo que entendemos o que aconteceu com aquela família.
O objetivo final é ajudar o artista a coletar itens pela casa e pintar seu último quadro, mas dependendo de nossas ações o resultado final muda, dentre três finais.
É um jogo sombrio, mas bem interessante pelos efeitos gráficos. Vale experimentar.
Quase todo mundo já deve ter jogado alguma versão de Alien vs Predator, seja no Arcade, Snes, PC, Game Boy, Atari Jaguar ou sei lá mais onde. É uma série bem conhecida, e até quem nunca se aventurou em jogar provavelmente já viu os filmes.
A SEGA se aventurou em publicar um AvsP em 2010, desenvolvido pela Rebellion, e foi esse cara que joguei. Estamos carecas de saber que em algum lugar do universo vivem os Aliens, e que os Predadores adoram caça-los, e é claro que os humanos de alguma foram vão parar no meio da confusão, e esse jogo não é diferente: um empresa colonizadora manda seus funcionários para um planeta onde o pau já está quebrando. Os colonizadores é claro querem se aproveitar dos Aliens e transformá-los em máquinas de guerra, mas como sempre isso não dá bem certo e os Aliens resolvem se vingar.
Existem 3 modos single player: onde controlamos o soldado humano, o Alien fujão ou o Predador. A campanha do soldado é como todo jogo de FPS on temos que nos manter vivos e atirar em tudo que mexe! A do Alien é tentar guiá-lo pela colônia que é um verdadeiro labirinto, enquanto a do Predador é tentar se manter vivo e matar todos os outros, sejam Aliens ou humanos.
Eu só levei a sério mesmo a campanha do soldado, que achei bem divertida. O Alien é difícil de controlar, ele anda perto do solo e boa parte do jogo se passa no teto dos ambientes ou entrando em dutos de ar, achei muito chato ter que subir pelas paredes o tempo todo para atacar os inimigos, sem dizer que os controles não são tão precisos. O modo Predador até que é legal mas é um pega pra capar o tempo todo: como o Predador é super forte o jogo basicamente arremessa um monte de inimigos em cima da gente e nós que se viremos para derrotá-los. E como o Predador tem um monte de armas diferentes os controles acabam sendo complicados, vai lembrar dos botões para as armas certas, ou sequências para lançar determinadas coisas, um saco.
Gráficos e músicas são bem legais - lembre-se que o jogo é de 2010, mas mesmo assim são bem feitos. Há muito sangue e cenas fortes, não tem como esconder isso em um jogo de AvsP. E é claro que toda o ambiente segue os filmes, o que deixa tudo ainda mais legal (se você curte os filmes é claro).
A campanha do soldado acabou sendo uns 40% do jogo, mas me dei como satisfeito. É um bom jogo, vale a pena testá-lo se curtir o tema.
Em Portal somos humanos, mas basicamente ratos de laboratório que deve atravessar dezenas de "salas de teste", combinando objetos com sua arma que permite criar portais. Por exemplo para alcançar uma plataforma muito alta, crie um portal laranja (de saída) sobre a plataforma, e então crie um portal de entrada (azul) no chão a sua frente, agora é só entrar pelo azul e sair pelo laranja. Parece simples, mas as soluções são diversas vezes de uma profundidade absurda, nos obrigando a parar e pensar.
Mas o mais interessante em Portal é sua história, e por que diacho estamos lá e para onde vamos. Onde estão todos os empregados que criaram aquele laboratório? Nunca há ninguém, só a Inteligência Artificial que nos guia para o bem e para o mau.
Portal: Revolution é um jogo feito por fãs que levou 8 anos para ser concluído, e tem a autorização da Valve (criadora do jogo) para ser disponibilizado gratuitamente no Steam. Mas mesmo tendo sido feito por fãs é bem top: gráficos, narração, tudo é profissional e impressionante.
Todo aqui mundo conhece Double Dragon, senão não frequentariam esse fórum falido Essa conversão para Game Boy lançada em 1990 é meio que baseada na versão de NES, mas simplificada. Com não mais do que 2 inimigos simultaneamente na tela, acaba também sendo muito fácil, além do que todos eles são facilmente derrotados com golpes básicos.
Enquanto os inimigos não oferecem grande dificuldade, as fases possuem obstáculos que são chatos: plataformas para pular (e se cair já era), estalactites caindo do teto, chão que some enquanto enfrentamos um chefe. São coisas que diminuem a diversão na minha opinião. Mas o pior é voltar ao começo da fase toda vez que perdemos uma vida, sim, em um beat 'em up está é uma decisão esquisita que provavelmente foi tomada pra alongar o jogo.
Se eu tivesse jogado esse título em 1990 provavelmente me divertiria mais, é super simples mas um bom passatempo. Hoje em dia ele demonstra o peso da idade. Ainda vale a pena conhece se você nunca o experimentou.
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Um jogo em primeira pessoa similar ao Wolfenstein 3D, mas em um cenário futurístico: Controlamos o agente britânico Blake Stone contra os planos do Dr. Goldfire de conquistar a Terra.
Um bom jogo se você curte o estilo, mas não tem o charme do Wolf 3D (ou seria a nostalgia?) O interessante é que é possível voltar para os níveis anteriores que são andares de um prédio, para completá-los 100% (derrotar todos os inimigos e pegar itens). É só pegar o elevador
Outra adição legal é um mapa, que vai se abrindo quando andamos, algo extremamente valioso por que as fases são enormes!
É divertido mas eu só terminei o primeiro capítulo, por algum motivo ele não "clicou" comigo haha. Um fato interessante é que Blake Stone foi lançado uma semana antes de Doom, e é claro foi totalmente ofuscado por ele. Provavelmente por isso eu não lembro de tê-lo jogado na época.
Resolvi sofrer um pouco, então Golden Axe é algo perfeito para isso
É uma pena a direção que a SEGA tomou ao desenvolver essa conversão, fazendo com que a jogabilidade ficasse uma porcaria, por que graficamente o jogo corresponde bem. Mas os controles...
Captain Silver me deu muitos pesadelos quando criança, tentei por diversas vezes terminá-lo mas os controles e a dificuldade não ajudam muito. Eu finalmente o terminei no famoso tópico do Corredor X, onde tentávamos terminar todos os jogos de Master mas resolvi matar a saudade de jogá-lo novamente! (meu review daquela vez aqui viewtopic.php?p=58004&hilit=captain+silver#p58004)
Captain Silver é um jogo de plataforma onde controlamos Jack, um marinheiro a procura do tesouro do pirata Captain Silver. O jogo consiste em controlar Jack através de diferentes fases e enfrentar inimigos com temas variados: piratas, bruxas, monstros, etc.
O maior problema é que Jack não tem barra de energia, então levou um toque e já era, e isso deixa o jogo muito difícil por que os inimigos não param de vir e muitas vezes lançam projéteis. Graficamente é um jogo bom para os seus 2Mb, com personagens grandes principalmente os chefes (até com um dragão que ocupa a tela toda). Curiosamente a versão americana do jogo é reduzida e só tem 1Mb, com menos inimigos e fases.
A origem de Captain Silver é o fliperama, e essa é uma conversão relativamente próxima ao original mas com mais fases.
Sapo Xule vs. Os Invasores do Brejo.jpg (23.92 KiB) Exibido 571 vezes
O Sapo Xulé é um personagem criado no início de 1990 inicialmente nos quadrinhos, que depois virou boneco e mais um monte de brinquedos. Deveria ser muito popular na época para a Tectoy o adotá-lo em 3 jogos diferentes, todos modificações de cartuchos já lançados anteriormente. Os Invasores do Brejo é uma modificação do jogo Psycho Fox, onde todos os personagens foram alterados, junto da tela inicial e da tela final. Psycho Fox é um ótimo jogo, mas não que não se beneficiou dessa modificação. Pra ser sincero acho que o jogo perdeu um pouco do charme apesar dos gráficos que a Tectoy usou serem bastante adequados para o título. Os textos também foram traduzidos para o Português.
Psych Fox ou Sapo Xulé, tanto faz, são jogos bons que merecem ser jogados.
Final Fight 2 é a continuação do clássicos do fliperama, mas sem o mesmo charme. Em FF2 podemos escolher entre Hagar, Carlos e Maki, e agora existe a opção de 2 jogadores simultâneos, corrigindo o deslize do jogo original para SNES que só permitia 1 player. Enquanto o original possui gráficos mais sombrios, essa versão é muito clara e colorida, o que deixa o jogo meio sem identidade. Por outro lado agora viajamos por diversos países europeus, o que permite uma variedade interessante de cenários.
O gameplay não sofreu nenhum upgrade: é o feijão com arroz básico dos beat 'em up, o que deve agradar a maioria. Mas eu o achei bem chatinho depois de um tempo, pois era uma onda atrás de onda de inimigos sem graça. Eu joguei no Easy, vai ver isso atrapalhou.
Esse é mais um título que a Capcom não converteu para Mega sabe-se lá por que, mas ao meu ver não fez muita falta.
Aqui vamos nós de novo, pelo jeito a Capcom não gostava que jogássemos no modo Easy e me deu essa tela de final novamente. Final Fight 3 é mais uma sequência de FF que foi lançado exclusivamente para Snes, sem versão para Mega. Nela podemos escolher entre os conhecidos Haggar e Guy, além dos novatos Dean e Lucia.
A grande novidade é a diversidade de golpes: corrida, agarrões e especiais no estilo Street Fighter, nota-se claramente que FF3 bebeu de Streets of Rage. Outro fator vindo de SoR3 são os múltiplos caminhos durante as fases.
Graficamente é bonito mas novamente muito colorido, deixando o clima de "sombrio" apenas para o primeiro jogo. A parte sonora ao menos é melhor que o Final Fight 2.
Se você curte Final Fight jogue o primeiro e essa versão, esqueça o segundo jogo.
O meu favorito é o Final Fight 2, foi o primeiro que joguei
Jair você chegou a jogar a trilogia Rushing Beat, a concorrente da Jaleco do Final Fight?? Essa trilogia é interessante também, as versões americanas tem nomes diferentes, mas recomendo as versões japonesas, pois as americanas tem cenas cortadas. Outro jogo legal que lembra o Final Fight é o Undercover Corps, esse só joguei emulado, mas quero ter o cartucho um dia.
Odin escreveu:O meu favorito é o Final Fight 2, foi o primeiro que joguei
Jair você chegou a jogar a trilogia Rushing Beat, a concorrente da Jaleco do Final Fight?? Essa trilogia é interessante também, as versões americanas tem nomes diferentes, mas recomendo as versões japonesas, pois as americanas tem cenas cortadas. Outro jogo legal que lembra o Final Fight é o Undercover Corps, esse só joguei emulado, mas quero ter o cartucho um dia.
Eu tenho o primeiro jogo dessa trilogia guardado pra jogar no futuro, mas eu vi um pouco e achei meio esquisito. Vou dar uma chance qualquer dia desses!
Essa conversão para Game Boy lançada em 1990 é meio que baseada na versão de NES, mas simplificada. Com não mais do que 2 inimigos simultaneamente na tela, acaba também sendo muito fácil, além do que todos eles são facilmente derrotados com golpes básicos. 
