
Mas não é este caso. O Game Boy Advance em questão está com o seu hardware original intocável, tal qual foi desenvolvido e lançado, em 2001. A solução de Rodrigo Alfonso, o programador da vez, foi um pouco diferente. Ele criou um “cartucho-emulador” criando um cartucho especial com o Raspberry Pi 3.
Assim, ao invés de usar os recursos mais robustos dentro do console, a ideia foi a de introduzir a nova tecnologia no cartucho, usando de um princípio parecido com a dos cartuchos de chips especiais, que surgiram na geração 16-bits. O cartucho especial é colocado no slot normal do console, com uma conexão extra no Link Port. Assim, o GBA abre o emulador RetroPie, permitindo rodar vários outros jogos.
O desempenho é bem curioso, uma vez que o GBA original participa do processamento dos jogos. O portátil “sofre” com os jogos, mas o desempenho, dentro do esperado, é satisfatório. Alfonso afirma que, sem overclock e com resolução de 120×80, que é menor do que os 240×160 nativos do GBA, há games que conseguem chegar aos 60 frames por segundo com estabilidade.
Fonte: Arkade