O que anda acontecendo aqui nos últimos meses, brevemente:
La-Mulana (Wii): essa gracinha aqui levou semanas para ser batido. Possivelmente um dos metroidvanias mais complexos já feitos, é uma bela homenagem a
Maze of Galious e os demais jogos da Konami do MSX. Desafiador na medida certa, naquele limite tênue entre "eita, morri, vou tentar de novo" e "VOU JOGAR A PRAGA DESSE TREM NA PAREDE E PISAR EM CIMA QUANDO CAIR". Isso, é claro, para a versão normal do jogo; o modo hard (no qual eu joguei sem querer em quase 70% do jogo antes de perceber, graças ao modo casual de como a seleção é feita,
in-game e irrerversível) é, nas palavras do nobre poeta inglês, de cair o cu da bunda. Nesse modo, ele é mais difícil que a série
Souls inteira... combinada. Nível
Battletoads com controle ruim, botão trocado de clone nacional e mau contato no fio exposto. Indispensável para todo mundo que cresceu com os clássicos e curte uma jogatina retrô.
Dragon's Crown (PS3): a exemplo de
L-M, um que estava na pilha há tempos e nunca tinha mexido. É um beat 'em up de fantasia medieval, cruza de
Golden Axe, Knights of the Round, Diablo III, King Of Dragons, Tower of Doom e
Shadows of Mystara - sem esconder nem um pouco a influência deles, no caso com referências descaradas aqui e ali. O jogo ficou conhecido quando saiu por conta das voluptuosas caracterizações das personagens femininas, bastante criticadas internet afora. Segundo um dos designers, isso é próprio do estilo dele, tanto que os homens são exageradamente musculosos e deformados também. Polêmicas à parte, é um bruta jogão, cheio de caminhos alternativos e possibilidades. Já o terminei mais de meia dúzia de vezes com todos os personagens e ainda estou batalhando pela platina, o que possivelmente ainda vai demorar um pouquinho pelo (incômodo mas necessário)
grind para terminar os feitos que faltam. Demorado, mas recompensador e divertido que só.
Goat Simulator (PS3): um dos jogos mais insanamente legais da história, o
GTA que vale - ou seja, com bodes. Peguei numa promoção recente da PSN, já conhecia mas nunca tinha jogado
à sério (na medida do possível, claro). É impossível não gargalhar com os exageros do jogo, principalmente pela física bizarra e pelos modificadores da cabra - anjo, demônio, robô, DJ Deadmau5(!) e por aí vai, cada um com poderes especiais que chegam às vezes à bugar o jogo de tão loucos. O jogo só não é perfeito por conta de uma desgraça de um troféu chamado
The Flapmaster (não esqueça esse nome,
THE FLAPMASTER, eu não vou esquecer tão cedo...), que me custou beeeem mais tempo para conseguir do que todos os outros combinados. Em tese, é um negócio simples: em uma paródia de
Flappy Bird, você precisa fazer míseros dez pontos. Só que o tal minigame é propositadamente bichado, com controles horríveis, colisão exagerada e ainda por cima com umas esquisitices no meio. Irritante ao extremo, mas não mancha a delícia bisonha que o jogo é. Devidamente platinado
