#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

Nós vamos ao encontro do mais forte!

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DMN_Sonic
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por DMN_Sonic »

Bem, então vamos lá.

Sonic Spinball
► Exibir Spoiler
Esse é um dos jogos vem indigestos do aparelho, sou fã do azulão sim mas na boa, ainda tenho bom senso.

Ele se assemelha muito a sua contraparte de 16 bits, falta a coisa ou outra mas a essência está ali.

Se a versão do MD já sofre de lentidão essa então dá até raiva, uma jogabilidade fraca e frames bem abaixo do normal tiram sua paciência em certas partes que a agilidade se faz necessária. Outra coisa também bizarra é o fato de que o controle do Sonic sofre muito em certas partes, como se desligasse em algum momento e não importa o que faça ele sempre faz a mesma coisa.

O jogo não é nada empolgante, pelo contrário, frustrante. Tem menos que você repete tantas vezes o movimento que dá até raiva. Eu joguei varias vezes até conseguir zerar ele por causa disso pois eu começava a jogar, ia bem e aí a maldição de sempre fazer a mesma trajetória e cair no buraco começava... Como que quase a morte certa há ângulos que se você jogar o Sonic, combinado com o problema de controle é certeza de perder vida.
Pra terminar de lascar tudo a velocidade varia, principalmente nos chefes devido a processamento, então você pode estar andando meio vagaroso e do nada vira uma bala de canhão no meio do trajeto, dificultando ainda mais o controle.

O jogo não é canônico, nem faz parte do mesmo universo do original. Esse por sua vez é baseado nas animações, por isso o estilo diferente do Sonic. Outra curiosidade é que a fase The Machine na verdade tem os objetos que seriam da famigerada fase só Sonic 2 Genocide City, então aí você tem um gostinho de como seria.

Se, e se só se quiser jogar esse titulo, vai pra versão do MD, você vai sofrer menos.

PS.: ah, e tem uma coisa bem curiosa nesse jogo, tem partes dos cenários que tem monitores escondidos, dentre eles com um kanji e quando estoura dá uma parte do código secreto do jogo:
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Jair
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Que código secreto é esse nesses monitores?

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por DMN_Sonic »

Jair escreveu:Que código secreto é esse nesses monitores?

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Boa pergunta Jair, no gameplay que zerei não peguei todos mas o final do código era 31-71 e o Ultimo falava assim: "xx-xx-xx - SFX - Do You Get it?" Ou seja, tinha que tocar os SFX para habilitar truques, o problema é que eu não achei nenhum código que termine com 3 1 7 1, então acho que ele aleatorizou o negócio e não me deu im código certo.
Tem vários códigos, uns interessantes até, mas vale mesmo a ponto de curiosidade.

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Sim, achei aqui:

00 03 01 01 05 05
Start with 9 lives
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Weak gravity
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Very weak gravity
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Strong gravity
00 08 00 07 07 01
Strong inverted gravity
01 01 01 01 04 01
Scene View: Title Screen
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Scene View: Veg-O-Fortress rising
01 01 01 01 04 03
Scene View: And there comes Sonic and Tails...
01 01 01 01 04 04
Scene View: Sonic, go ahead!!
01 01 01 01 04 05
Scene View: Toxic Tools Screen
01 01 01 01 04 06
Scene View: Toxic Tools Stage
01 01 01 01 04 07
Scene View: Toxic Tools Boss
01 01 01 01 04 08
Scene View: Bonus Screen
01 01 01 01 04 09
Scene View: 1st Bonus Stage
00 05 02 08 07 00
Reset to title screen
00 02 01 01 06 06
Huge Sprites
00 09 00 01 06 08
Free movement (Pause the game and press [1]+[2] and use the control pad to move about freely)
00 02 01 05 06 06
Stage Skip (Pause the game and press [Down] to skip stages)
00 01 01 07 07 03
Reset Mode (Pause the game and press [1]+[2])
00 04 02 05 05 07
Fast Music
00 02 02 00 06 09
Reverse colors
00 09 01 02 05 04
Reverse colors + Fast Music
00 04 02 09 06 04
50% speed
00 05 01 03 07 00
25% speed
00 05 00 03 06 00
Show year and version
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Boa, garotos! :mrgreen:
Jair escreveu: Ter Mai 16, 2017 6:44 pm(...) e uma das armas que se chamava "Zillion" teve seu nome alterado. Sim, "Zillion", não sei por que a SEGA mudou isso mas enfim.
Dei uma bispada aqui e acabei descobrindo: a Sega também patrocinou Borgman, que começou a ser exibido logo depois do fim de Zillion, e uma das armas do desenho era a Zillion original, embora com outro nome :mrgreen:

Ah, e originalmente teria uma Zillion em Phantasy Star também, bem como um Master System! :mrgreen: Pena que ambos foram cortados da versão final, mas dá para acessar os dois (embora não tenham função) modificando um save.

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A pistola só foi aparecer mesmo, com o nome de Ruby Bullet, nas versões não-Dreamcast de PSO. A descrição dela não deixa dúvida da origem, é praticamente a mesma da abertura do desenho.

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Jair
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Por que será que mudaram o nome da arma no desenho em no pso? Coisa besta.
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Corredor X
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Jair escreveu: Qua Mai 17, 2017 12:57 pm Por que será que mudaram o nome da arma no desenho em no pso? Coisa besta.
Talvez por questão de direitos autorais no jogo, mas no desenho e talvez mesmo no PSO mas o mais provável é que seja intencional: Ruby Bullet é uma brincadeira com o "Akai Kodan/Red Photon" do original, uma referência velada em vez de algo explícito. Da mesma forma em que só o design da arma cita a outra em Borgman, homenagem em vez de continuidade. Particularmente, eu prefiro assim, ADOGO um intertexto :mrgreen:

E lá vamos com mais um... :|

Star Wars

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É o que está tendo por hoje.

Quem me conhece bem sabe o quanto sou fã de Guerra nas Estrelas. Na verdade, com uns cinco minutos de conversa casual qualquer um percebe isso... Bem, tendo crescido embalado pelos filmes, brinquedos, séries, desenhos e demais vertentes da franquia, não é de se estranhar que eu seja entusiasta desde sempre dos jogos baseados nela. Começando pelos títulos do Atari, passando pela sensacional trilogia do SNES e os simuladores da LucasArts para PC, eu gastei uma quantia considerável do meu contingente de horas diante de um videogame nas obras baseadas no universo do nosso caro George Lucas. Mesmo meio relapso em relação aos (muitos) jogos mais recentes da franquia, eu sempre tive um espaço reservado no coração e no tempo para essas adaptações. Homessa, eu gostei de Phantasy Star de cara porque tinha stormtroopers, pistolas laser e sabres de luz, quer sinal de fanatismo maior?

Dito isso, é até estranho o fato de eu nunca ter jogado da versão Master System de Star Wars, nessa combinação irresistível de franquia e console favoritos. Lembro de ter experimentado o port do NES do mesmo jogo e até mesmo terminado (sob duras penas) a amalucada versão de Famicom da mesma época, que não só transforma Darth Vader em escorpião e tubarão como copia Alex Kidd in Miracle World na cara dura. Esta aqui, no entanto, escapou do meu radar há tempo demais e achei que já era hora de reparar essa injustiça. Mal sabia eu o que encontraria...

A jornada já começou não muito promissora; visto que não tenho o cartucho, lá foi o Xisto emular o jogo. No PSP, o emulador encrencou com a ROM, fazendo com que o personagem ficasse intangível, sem ser tocado pelos monstros e obstáculos mas também sem pegar item algum. Joia parte um, Uma Nova Urucubaca. Ao tentar ligar o XBOX, percebo que o cabo de força dos meus monitores resolveu pedir penico, inviabilizando jogar por ora nele também – aliás, ainda preciso comprar outro. Joia parte dois, A Urucubaca Contra-Ataca. Restou instalar um emulador no PC, gastar um tempinho configurando para deixar aceitável (é sério que as opções padrões são a mais escolhidas pelo povo? Credo!) e ver do que se tratava.

A história segue os eventos do primeiro filme, os quais eu não preciso detalhar aqui porque as únicas pessoas de bem que não viram os filmes são os personagens do filme, lógica imbatível do Marshall de How I Met Your Mother. Visualmente, o jogo é uma graça, ainda mais se comparado com a versão de NES. Colorido, bonito, cenários simples mas interessantes e os rostos digitalizados mais sensacionais do Master sem contar o Conan de Golden Axe. Coisa fina mesmo. O som é bacana, com boas representações dos temas do filme em oito bits, incluindo aquelas notinhas atmosféricas que eu tanto gosto do Master. Além de efeitos sonoros interessantes, como o do sabre de Luke, ainda temos detalhes como a troca de personagens ocasionar a mudança da música, bem sacado. Em termos de apresentação, a versão Master goleia a do NES com elegância.
Aí você erra o primeiro pulo e a magia se perde.

Vamos direto ao dedo na ferida: o maior problema de Star Wars é o controle. Em um desses raros casos de ironia, a questão nem se trata dele não responder bem, mas sim de responder mais do que devia. Acho que o adjetivo “solto” é a melhor definição para o direcional aqui. Você se movimenta, para e o Luke continua um pouquinho. Você pula e ele vai além um bocadinho do que era necessário. Em um jogo no qual sua precisão é cobrada em pixels de tempos em tempos, isso é muito ruim. O movimento que certamente vai fazer o jogador perder a paciência com mais frequência é a corrida com o pulo. Você segura o botão de tiro, corre um espaço determinado e daí SEGURA (não aperta) o botão de pulo. Em teoria, era para ser lindo como o voo de Super Mario 3, mas aqui a coisa degringola, principalmente porque alguns pulos precisam ser exatos em níveis constrangedores, a famosa “beiradinha do precipício”. Você vai errar e vai morrer seguidamente por conta disso, especialmente quando entram em cenas esteiras que impulsionam os personagens para alcançar distâncias maiores – uma delas quase me fez desligar o emulador mais de uma vez. Em tempo voltaremos à essa deficiência do jogo, porque nada ganha de exemplos práticos.

O jogo tem dois modos de dificuldade, Cadet e Jedi, respectivamente Normal e Difícil. Eu terminei Star Wars em ambos tentando alcançar (inutilmente, como veremos) o melhor final e recomendo de todo o coração que quem se arriscar neste aqui permaneça no Cadet. A diferença entre ambos tem a ver com o volume de inimigos – o aumento deles é mínimo, quase imperceptível às vezes – e também com o fato do seu personagem tomar mais dano dos inimigos, além de também perder energia se cair a partir de determinada altura. Este último detalhe, sem dúvida alguma, é a principal razão para os curiosos permanecerem no modo normal. Dada a anteriormente citada deficiência de precisão que vai te fazer repetir um pulo diversas vezes, você certamente vai querer jogar o controle na tela em alguns pontos. Eu sei que eu quis.

O jogo começa com Luke procurando pelo droid fujão R2-D2 numa estrutura que lembra os passeios de Landrover por Motávia em Phantasy Star: um mapa desértico em Tatooine que você cruza em seu landspeeder e entra em cavernas para procurar itens. Aconselho demais usar o mapa incluso no manual ou procurar um na net, é fácil se perder aqui. Após pegar um laser melhor na primeira caverna, você invade o veículo dos jawas para achar R2-D2. Muita gente deve ter desistido de jogar aqui, com as primeiras esteiras e dificuldades de desviar de tiros. Daí, antes de encontrar Obi-Wan Kenobi, você passa por outras cavernas para pegar itens no formato da Millennium Falcon, que são escudos para a mesma. O jogo não explica de cara, mas é de extrema importância estocar oito deles. No modo Cadet eu olhei caverna por caverna, mas no Jedi eu repeti o mesmo estágio fácil várias vezes até preencher a cota, operação recomendada até no manual, que evita muita raiva por conta dos pulos imprecisos e que no fim das contas contribuiu para eu não ver o final do jogo...

Após encontrar Obi-Wan numa caverna (parecendo um jawa gigante), ele te dá o sabre de luz, que é oficialmente a melhor arma do jogo. A partir daqui, em lugar de ficar desviando de tiros e acertar com o blaster de longe, o ideal é partir para a ignorância e pular sobre o adversário dando estocadas com a elegante arma jedi – curiosamente, o jogo fica mais “perdoável” em termos de detecção de toque no inimigo com tal artefato em mãos, o que é bacana. Seguindo, vamos a Mos Eisley e a estética-landrover é então abandonada, dando lugar apenas ao revezamento entre fases de plataforma e as vindouras de tiro. Para acessar estas últimas, é preciso primeiro encontrar Han Solo – numa excelente digitalização do Harrison Ford, embora a do Alec Guinness seja imbatível – que libera o uso da nave Millennium Falcon, além de se tornar um novo personagem controlável.

Aliás, uma nota: Han tem uma arma muito melhor do que o blaster padrão de Luke, mas só tem uma vida – além de não conseguir pegar vidas extras espalhadas pelo cenário, troque de personagem ao vê-las. O detalhe é que ao morrer, Han deixa de ser controlável, mas basta usar Obi-Wan Kenobi na tela de opções para que ele o ressuscite usando a Força. Não sei se há um limite para a operação, visto que só a utilizei uma vez em cada modo por jogar 95% do tempo com Luke, mas imagino que não.

Após sair de Mos Eisley – e enfrentando alguns clones do Boba Fett no caminho, sendo que ele nem aparecia neste filme antes das Edições Especiais! – você toma o controle da Millennium Falcon em busca da Princesa Leia, em um campo de asteroides no que previamente fora Alderaan. O estágio lembra muito os clássicos X-Wing e Wing Commander; confesso que rolou uma nostalgia danada de ambos... E é aqui que os tais ícones da MF se fazem úteis: cada um deles equivale a uma unidade de força do escudo defletor, que diminui conforme os asteroides atingem a nave. Um detalhe crucial aqui: caso você perca todos os escudos, você perde um continue em vez de vida, então trate de fugir das pedras (AEROLITOS!) o máximo que puder. Uma dica que dou é tentar “costurar” a trajetória a todo tempo, alternando direita/esquerda e cima/baixo em intervalos regulares. É meio pauleira a princípio, mas vai.

Outro estágio de plataforma, agora na Estrela da Morte. Um estágio simples, lembrando bem o Sandcrawler dos jawas, no qual é necessário achar o computador central para que R2-D2 encontra a Princesa. Após a curta fase, enfrentamos o primeiro chefe do jogo, o raio trator da Estrela da Morte – a exemplo da versão Super de SNES, ele precisa ser destruído em vez de desligado por Obi-Wan como no filme. Aqui é o único momento do jogo no qual Han, com seu blaster apelão, é realmente necessário. Basta desviar dos dois raios (três no modo Jedi), subir em uma das escadas laterais e ficar alternando entre elas enquanto se atira no centro do aparelho. Um detalhe tosco: caso seu personagem caia da escada, mesmo tendo uma plataforma abaixo na qual ele acabou de subir, você cai direto no abismo sem qualquer explicação. Erro feio de programação, viu?

Temos então um estágio bem mais complexo, um labirinto estilão Zillion para achar a Princesa Leia. Demorado, mas possível, com os saltos imprecisos cobrando o seu preço aqui novamente. Após salvar a mocinha-nada-em-perigo (que também se torna personagem jogável) e sair do labirinto, você vai parar em uma área na qual certamente vai se irritar bastante, graças às esteiras e pulos precisos que precisam alcançar locais nos quais não se enxerga, outro defeito recorrente do jogo. Aqui a coisa é piorada por conta de poços de espinhos que são morte certa, visto que não há como sair deles... No modo Jedi as quedas frequentes que não te matam de cara vão tirar muita energia, então fique de olho. Sobrevivendo à vontade de jogar a TV na parede após a sexta vida perdida e passando de fase, temos um novo chefe – o monstro do compactador de lixo – em uma sala na qual o chorume sobe gradativamente. Apesar de um cenário tenso, basta que Luke acerte-o uma mísera vez com o sabre para que morra.

Chegamos então à fase mais filha da puta de todo o jogo, que lembra bastante a penúltima mas da qual é oficialmente impossível se passar de primeira. Isso se deve a MUITAS (repito, MUITAS) armadilhas de espinhos ao fim dos propulsores de pulos, as quais precisam ser evitar antes que apareçam na tela – se você a vê, é porque vai cair nela e morrer instantaneamente. Tentem imaginar aquela fase maldita das abelhas no meio da vegetação espinhosa de Donkey Kong Country, só que com os inimigos a serem acertados para passar de cada parte sempre fora da tela, com você tendo que dar saltos de fé para alcançá-los; é pior do que isso. A única explicação plausível é que os produtores do jogo fizeram o mesmo para pessoas com poderes premonitórios (NOAH TEM UMA TERRÍVEL INTUIÇÃO), pois só alguém capaz de adivinhar o futuro conseguiria ter qualquer tipo de diversão com isso. Boa parte dos seus continues – o jogo fornece oito no total – vão ser gastos aqui, conforme-se com isso. Aliás, o mínimo de decência exigiria que fossem infinitos, dada a natureza desgastante e repetitiva deste estágio...

Após o desgaste absurdo do estágio, caso você não ganhe um belo game over (único momento no qual o Darth Vader aparece, por sinal) nas fuças, era de se esperar que o jogo pegasse leve para compensar. Nada disso, visto que a coisa dá uma piorada... Saindo da Estrela da Morte, uma nova fase no cockpit da Millennium Falcon, mas em vez de desviar de asteroides você precisa atirar em TIE Fighters. Dúzias e mais dúzias deles, mais ainda no modo Jedi. Nem é tão difícil, mas o problema é que boa parte deles atira em você; então, é melhor mirar nos tiros do que neles para evitar que seus recorrentes oito escudos acabem e você perca – adivinhe? – um continue. Após esse longo estágio, temos uma ceninha legal de Luke em uniforme de piloto correndo para sua X-Wing, alçando voo e... CAINDO EM UMA NOVA FASE DE SE MATAR DÚZIAS DE TIE FIGHTERS PERDENDO CONTINUE EM LUGAR DE VIDAS. Exatamente como a outra, mas em um novo veículo. Um tanto desnecessário, ainda mais pelo que se segue...

Nessa altura eu já torcia para esta ser a última fase, mas a cereja do bolo ainda viria: o derradeiro estágio é a cena na superfície da Estrela da Morte, na qual Luke deve acertar o ponto fraco da gigantesca estação de batalha. Aqui a coisa toma forma de um shmup visto de cima para se desviar de paredes em velocidade, uma espécie de River Raid com anfetaminas. Se os seus olhos já doíam um pouco pelas duas fases anteriores, prepare-se porque eles vão sangrar com o fundo texturizado de azul passando em alta velocidade aqui – nunca senti tanta falta de um monitor de tubo na minha vida. Pelo menos aqui perde-se vidas em vez de continues, a fase é curta e o hitbox da nave (a área que efetivamente “mata” ao seu chocar com algo) é pequeno, mas ainda assim você vai bater em muita parede e terminar de usar seu repertório de palavrões, caso ainda reste algum que passou incólume pela fase dos espinhos-surpresa. Ao final, você precisa acertar o tal ponto fraco e ainda por cima ficar EXATAMENTE no meio da tela para evitar de se chocar com um funil de paredes após o tiro, visto que você perde o controle da nave. Da primeira vez em que terminei, eu acidentalmente passei de boa por esta parte, mas da segunda eu morri umas dez vidas seguidas, quase acabando com o que restava de continue, após explodir o objetivo da fase e bater com a nave depois. Novamente: possível, mas irritante.

Vem o final, a Estrela da Morte explode, aparece a minha porcentagem completada do jogo (90%) e... só? Cadê a cena das medalhas que todo jogo da série tem? Caramba, até a psicodélica versão de Famicom tem isso! Corri para o YouTube, achei um longplay jogado na dificuldade Jedi e lá estava a cena, muito bem digitalizada e tal... Hum, tem que zerar no Hard então, né? No outro dia tirei algumas horas, peguei um café, sentei, joguei tudo de novo, passei pelos horrores já conhecidos mas agora tomando mais dano, placar novamente de 90% e... a mesma praga de final? O que eu fiz de errado? Após procurar um bocado na net, descobri que as tais cenas só aparecem se você fizer 100% do jogo; os tais 10% que faltaram tem a ver com pegar TODOS os itens do jogo (vidas, energia, escudos etc), justamente o que evitei fazer na segunda jogada porque não valia a pena ir atrás de tudo e passar ainda mais raiva com os pulos impossíveis de algumas partes. Não tenho saúde para tentar isso de novo agora, pelo menos não em emuladores. Daqui a um boooom tempo, quando tiver o cartucho e controlinho-maravilha de seis botões na mão, taaaaaaalvez eu tente de novo. Muito talvez. Talvezíssimo. Supertalvezilisticexpialidocious. Provavelmente nunca, entretanto.

Star Wars poderia ter sido um clássico do Master (por mais que o Jair discorde) ou uma agradável companhia de algumas tardes de domingo caso tivesse controles mais precisos e um melhor equilíbrio dos obstáculos irritantes – eu gosto de desafio, mas não um que precise de poderes paranormais ou morrer duzentas vezes seguidas para entender como se passa. Como já mencionei em outros reviews, é o tipo de jogo que só ganharia o coração de alguém caso fosse o único que a pessoa teve acesso durante um determinado tempo, aquela clássica variação videogamística da Síndrome de Estolcolmo que certamente todo mundo já passou na infância. Experimente com precaução e um chazinho de camomila do lado.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Chora mais X Runner:

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E para não perder a viagem:
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Jair escreveu: Qua Mai 17, 2017 2:40 pm Chora mais X Runner:

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Eu chorei mais ou menos assim mesmo nos créditos d'O Despertar da Força, minha namorada passou aperto comigo :oops:
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Gigacom »

Santo pai de Deus. Eu sabia que Star Wars era bomba, das feia, das que matam o caboco ou matam o console - mesmo que seja provocando o caboco a assassinar o vídeo game.

De todo modo, com esse desafio tenho aprendido a tolerar as falhas dos jogos. Com isso, ao menos tenho um prazer: conhecer coisas novas, mesmo que nem sempre elas sejam boas.
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
Corredor X
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Gigacom escreveu: Qua Mai 17, 2017 3:38 pmSanto pai de Deus. Eu sabia que Star Wars era bomba, das feia, das que matam o caboco ou matam o console - mesmo que seja provocando o caboco a assassinar o vídeo game.
Ele não pode ser chamado de bomba-bomba-bomba, não dá para comparar dos defeitos dele com a ruindade de um 20 em 1 ou BTTFII, por exemplo. Ele é mais um caso em que controle e algumas mínimas na jogabilidade conseguem estragar a experiência. Juro para você que, se eu manjasse dos paranauês, eu ia pegar um monte de jogos antigos e mexer na programação deles para consertar essas porcarias, alguns realmente mereciam.
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Corredor X
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Ultimate Soccer

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Que números, amigos, que números!

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Um placar draaaamáááááááático!

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Acabou! Acabou! Acabooooou!

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Voa, morceguinho, voa!

Bem, amigos do Sega-Brasil, se tem algo da qual não sou lá muito afeito é futebol. O mesmo vale para as representações eletrônicas do nobre esporte bretão, com algumas raras exceções: os hilários Kunio-Kun da modalidade e os divertidos Super Sidekicks de Neo Geo, bem como algum International Super Star Soccer jogado com a galera de colégio nos antigos e nostálgicos tempos. Mas para por aí, definitivamente não é um gênero que eu goste de jogar. Ainda assim, para colaborar com o DesafioTM, resolvi matar um da lista e o aleatoriamente escolhido foi Ultimate Soccer.

O que dizer deste nada clássico título do Master? Ele foi feito pela produtora inglesa Rage, que trouxe ao mundo preciosidades como o port de Saturn de Doom, aquele jogo do Aerosmith e... mais umas coisas, aparentemente. Ultimate Soccer não difere muito de vários dos seus contemporâneos, contando com uma jogabilidade até superior a alguns outros que me lembro da infância. Dois detalhes chamam a atenção, no entanto: o diminuto tamanho dos jogadores em relação ao campo (no PSP parecia que estava jogando Lemmings) e o aparente vício de todos os participantes em anfetaminas, uma vez que todos correm desabaladamente pelo campo como se estivessem acessando a Força da Aceleração. Fiquei até com medo do meu atacante atingir 88 milhas por hora e viajar no tempo, sério. Fora isso temos opções de aumentar ou diminuir os tempos, mudar a eficiência dos goleiros, as condições climáticas do campo etc.

O jogo conta com os modos tradicionais de praticamente todo exemplo do gênero, como jogos amistosos para um ou dois jogadores, campeonato, uma liga na qual você pode escolher os times participantes, cobranças de pênaltis e também um modo para ver (sim, apenas ver) as equipes participantes do que eu imagino ser algum tipo de competição, não entendi muito bem este último. Para fins do desafio, escolhi o modo campeonato, que coloca todas as equipes disponíveis no jogo (48, se não me engano) para competir em partidas eliminatórias até alguém sagrar-se vencedor por eliminação. Para tal intento, resolvi honrar minhas raízes e defender gloriosamente a cor amarelo-canário do escrete que é sinônimo do futebol-arte, mistura de irreverência e técnica, alegria e ousadia.

É claro que estou falando da Romênia.

No controle da poderosa seleção, que apelidei carinhosamente de "Vlad mais dez", arrisquei minha sorte contra inúmeras seleções de renome escolhidas aleatoriamente, como Malawi e Coreia do Norte, que foram tombando uma a uma. Claro que minha campanha vitoriosa com a Romênia foi precedida de algumas tentativas de partidas escolhendo outras seleções para entender os meandros da coisa; no comando de uma outra seleção que também usa amarelo mas cujo futebol não é tão reconhecido, acabei perdendo alguns outros jogos até pegar o jeito. Como disse acima, a jogabilidade é boa, mas o caminho do gol é meio que um só: sair correndo loucamente, aproveitando a empolgação quase química dos jogadores, sem cruzar bola nem nada, chegar ali pela quina na área e chutar na diagonal. Em boa parte das vezes, o goleiro não pula a tempo. Aproximações mais diretas, o famoso "quase entrar no gol com bola e tudo", também pode funcionar aqui e ali, mas geralmente o goleiro se materializa sobre a bola antes mesmo de você chutá-la.

Quando da defensiva, seu time tem o poder sobrenatural de executar poderosos carrinhos, praticamente um teleporte do Scorpion ou a rasteira do Sub-Zero, que os leva muuuuuuito longe e geralmente aleija o adversário. O fato do bicho cair no chão pela truculência não necessariamente configura falta, tanto que as vezes os dois times param pensando que aconteceu algo e na verdade a bola está em jogo. Entretanto, tomei uns dois belos cartões amarelos por conta de comportamentos bem mais amenos, vai entender. Quando não acontecem esses golpes marciais, geralmente jogadores trombam tal qual carneiros das montanhas brigando, parecendo se atracar parados no mesmo lugar. Uma hora um sai com a bola, eventualmente.

Sinceramente não sei se cada seleção possui características próprias ou se só mudam a combinação de camisa e shorts. Algo que notei é que geralmente as partidas do campeonato ficam mais difíceis a cada jogo, independente do time. Nas duas primeiras partidas geralmente é mais tranquilo, com você batendo qualquer time consagrado de boa. Lá pelas quartas de final, até o Chipre começa a dar um trabalho danado... Mas é como eu disse, a jogabilidade colabora se você se manter no esquema corra-sem-tocar-chute-na-diagonal-da-área. Consegui fazer um honrado 3X0 na França nas semifinais assim, ainda que tenha passado algum sufoco contra a Holanda e tenha ganho graças a um pênalti no final do segundo tempo.

Não há muito mais a falar, sabia que o review seria curto e já mandei umas quatro fotos para disfarçar o fato. Com o perdão do trocadilho infame, bola pra frente.
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DMN_Sonic
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por DMN_Sonic »

Spider man vs Sinister SIC
► Exibir Spoiler
Cara, que jogo legal juro que corria dele como corria da cruz por ser um personagem pequeno, achando que era uma cerda e não, é bem divertido esse joguinho.
Digo joguinho pois é curto, muito curto porém intenso. As fases são curtas e consiste mesmo em sobreviver as armadilhas e tentar matar os minions pra ganhar pontos, esses por sua vez importantes pois a cada 1000 pontos você ganha um bloco de vida.

Você pode ter no maximo 4 blocos que valem por 8 e mesmo sem eles você ainda resiste a mais um golpe assim no total são 9. Tem fase que nem mob tem, só armadilha e são rápidas, dando o foco na luta contra os seis.

Esses seis são em sua ordem: Electro, Homem de Areia, Mistério, Abutre, Duende Macabro e Octopus. O chato que eles repetem os mesmos padrões sendo possível usar o mesmo truque pra derrotar cada um deles, só o Abutre e o Octopus são os que tem moveset diferente, e são os maus fáceis mas com certeza a luta do Abutre é a pior e mais demorada, haja paciência!

Aí vem os pontos fracos... A colisão é péssima, tem vezes que mesmo estando na posição certa você não acerta, dando prioridade ao vilão. Pra piorar o Spidey tem vezes que inventa de dar um chute bem lerdo e dá tempo do boss revidar, o segredo é você atacar abaixado que sempre dá soco. Você também pode coletar cápsulas de teia e atacar com projéteis, ajuda muito em certas situações e contra o Duende é vital pois é o mais difícil deles.

A música é ótima mas é a única, não importa o cenário tica a mesma, uma pena... Os efeitos sonoros quase inexistem.

No fim é sim um bom jogo mas só vale ser jogado uma vez pois depois que zera já era...



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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Muito bom, DeMeNê! :mrgreen: Esse eu tenho em cartucho há eras, mas por mais que tenha tentado, não consigo jogá-lo justamente pela kollision (eu ry) estranhíssima dele. Só não achei que o jogo estava com problema porque já tive a versão de NES e é tão problemática quanto. Queria gostar do jogo, adoro o Aranha e praticamente todas as iterações em videogame dele, mas esse não dá mesmo :|

Faltam só 75 agora, meninos! Vamos lá que estamos quase vencendo isso! :eek:
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DMN_Sonic
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por DMN_Sonic »

Tem dois caras da lista que me preocupam. Populous e Ace of Aces, são bem intratáveis...

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