E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existido?

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Red Arremer
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E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existido?

Mensagem por Red Arremer »

O tempo passa e a história, mesmo já está escrita, ainda me faz divagar: E se aquele contrato que a Ni***ndo fez com as softhouses, as proibindo de lançar seus jogos para 'outros consoles', não tivesse sido feito?
Pensar no Master com o fabuloso chip FM aqui no ocidente foi uma coisa que me fez pensar e sonhar com todos os jogos com seu suporte, mas é fato que encarecia o preço final e é até (em termos) crível o seu não lançamento no ocidente, mas e o contrato? Será que as empresas, vendo o sucesso estrondoso do Famicom, não acreditaram que seus jogos poderiam ser ainda mais fabulosos no 8 bits da Sega? Creio que sim, mas o infame ultimatum da Ni***ndo lhes deu apenas um caminho a seguir.
O ponto é: Teria o MarkIII/Master System, com o apoio da Konami, Capcom e outras já grandes na época, estado no topo e/ou tido uma vida ainda mais longa?

Após estreitar os horizontes com esse contrato, a Ni***ndo, sem saber, deu à Sega toda a experiência (com muita luta) necessária para nos dar jogos lendários de arcade, que culminariam com suas conversões para o primeiro console que trouxe a real sensação que os jovens da época buscavam: Ter um arcade em casa.
Talvez devêssemos agrader a máquina de marios por isso.

O Master marcou minha adolescência, foi o meu primeiro 8 bits, e mesmo tendo jogado muito Nes na época e até deixado meu Master na reserva na época do SMB3, confesso que o charme e carisma que esse console tem, assim como a Sega, é e sempre será único.
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Mega Drive Superior
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Dav
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por Dav »

acredito que foi uma coisa boa afinal criou seus proprios jogos e franquias
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Corredor X
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por Corredor X »

Acho que o cenário mudaria completamente... Com o Mark III sendo ainda mais aproveitado e o subsequente Master japonês sendo lançado bem antes com algumas modificações estilão NEC (como botão de pause no controle e outros), o efeito dele teria sido devastador.

Ao ouvir o som FM sendo usado em larga escala, por exemplo, Nobuo Uematsu teria batido o pé na Square a respeito do desenvolvimento de Final Fantasy merecer ser feito no Master e não no Famicom. Ele convenceria Hironobu Sakaguchi dizendo que a tentativa anterior deles de fazer um bom jogo estilão arcade da SEGA (Rad Racer), apesar de muito boa, foi aquém do resultado esperado. E eles agora só teriam uma bala para queimar e salvar a empresa... Com Phantasy Star saindo mais ou menos na mesma época, o Master virou a casa do RPG e agradou de vez o mercado nipônico. Já a Konami dá um passo importante ao lançar simultaneamente ao Vampire Killer de MSX2 uma versão melhorada para o Master. O jogo humilha sua contraparte Famicom Disk System, lançada poucas semanas antes, e inicia uma era de excelentes ports do MSX para o 8-bits da Sega, incluindo os Aleste originais. O mesmo aconteceria com Metal Gear e sua versão que contou com o envolvimento de Hideo Kojima, que incluía piadas internas com Alex Kidd e Opa-Opa. Já a Capcom lançaria Rockman, seu primeiro jogo fabricado para o mercado caseiro e não para os arcades, exclusivamente para o Master, citando as possibilidades da plataforma.

A chegada das third parties não faria a SEGA dormir em serviço, muito pelo contrário. Teríamos vários títulos clássicos do console sendo lançados a torto e a direito, mas fatalmente não teríamos alguns "clones" de jogos do NES que tivemos na linha do tempo normal, visto que muito dos originais ou semelhantes teriam suas versões Master. Com o cenário se repetindo nos EUA e a competição cada vez mais acirrada, a Big N resolve lançar às pressas seu Super Famicom, abandonando completamente o Famicom (lembram do Cube?) ainda em 1989. Apesar de poderoso, o console não agrada aos desenvolvedores, que não o adotam o de cara, dizendo-o difícil de programar. A primeira geração de título, que incluía um F-Zero sem Mode-7 e um Super Mario 4 mais simples, foi considerada como um salto não tão grande em relação ao auge do Famicom. O console vende relativamente bem, mas as third parties estão engajadas em outro projeto vindouro... No mesmo ano, com um ligeiro atraso em relação à nossa cronologia normal (devido ao sucesso extendido do Master, que ganhou títulos como Alex Kidd: The Enchanted Castle e Phantasy Star II), o Mega Drive é lançado com estardalhaço no mercado, vindo com um adaptador Dynacom-style já na caixa para rodar os jogos da geração anterior que continuavam sendo lançados, um dos fatores que contribuiu muito para sua aceitação. Fora que ele foi lançado junto com um tal Sonic The Hedgehog... O resto é história :mrgreen:
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gold2000
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por gold2000 »

Corredor X escreveu:Acho que o cenário mudaria completamente... Com o Mark III sendo ainda mais aproveitado e o subsequente Master japonês sendo lançado bem antes com algumas modificações estilão NEC (como botão de pause no controle e outros), o efeito dele teria sido devastador.

Ao ouvir o som FM sendo usado em larga escala, por exemplo, Nobuo Uematsu teria batido o pé na Square a respeito do desenvolvimento de Final Fantasy merecer ser feito no Master e não no Famicom. Ele convenceria Hironobu Sakaguchi dizendo que a tentativa anterior deles de fazer um bom jogo estilão arcade da SEGA (Rad Racer), apesar de muito boa, foi aquém do resultado esperado. E eles agora só teriam uma bala para queimar e salvar a empresa... Com Phantasy Star saindo mais ou menos na mesma época, o Master virou a casa do RPG e agradou de vez o mercado nipônico. Já a Konami dá um passo importante ao lançar simultaneamente ao Vampire Killer de MSX2 uma versão melhorada para o Master. O jogo humilha sua contraparte Famicom Disk System, lançada poucas semanas antes, e inicia uma era de excelentes ports do MSX para o 8-bits da Sega, incluindo os Aleste originais. O mesmo aconteceria com Metal Gear e sua versão que contou com o envolvimento de Hideo Kojima, que incluía piadas internas com Alex Kidd e Opa-Opa. Já a Capcom lançaria Rockman, seu primeiro jogo fabricado para o mercado caseiro e não para os arcades, exclusivamente para o Master, citando as possibilidades da plataforma.

A chegada das third parties não faria a SEGA dormir em serviço, muito pelo contrário. Teríamos vários títulos clássicos do console sendo lançados a torto e a direito, mas fatalmente não teríamos alguns "clones" de jogos do NES que tivemos na linha do tempo normal, visto que muito dos originais ou semelhantes teriam suas versões Master. Com o cenário se repetindo nos EUA e a competição cada vez mais acirrada, a Big N resolve lançar às pressas seu Super Famicom, abandonando completamente o Famicom (lembram do Cube?) ainda em 1989. Apesar de poderoso, o console não agrada aos desenvolvedores, que não o adotam o de cara, dizendo-o difícil de programar. A primeira geração de título, que incluía um F-Zero sem Mode-7 e um Super Mario 4 mais simples, foi considerada como um salto não tão grande em relação ao auge do Famicom. O console vende relativamente bem, mas as third parties estão engajadas em outro projeto vindouro... No mesmo ano, com um ligeiro atraso em relação à nossa cronologia normal (devido ao sucesso extendido do Master, que ganhou títulos como Alex Kidd: The Enchanted Castle e Phantasy Star II), o Mega Drive é lançado com estardalhaço no mercado, vindo com um adaptador Dynacom-style já na caixa para rodar os jogos da geração anterior que continuavam sendo lançados, um dos fatores que contribuiu muito para sua aceitação. Fora que ele foi lançado junto com um tal Sonic The Hedgehog... O resto é história :mrgreen:
Concordo se a Ni***ndo não tivesse feito o contrato de exclusividade, a historia seria outra, tanto que na Europa o master system espancou tanto o nes que a Ni***ndo teve pedir licença de alguns jogos da sega para o nes, como shinobi, after bunner, alterest best, claro que não chegavam ao bem das versões do master.
Ah master system joguei cada jogo da sega no master: sonic1,2 e chaos, alex kidd in miracle word, in shinibi Word, shinobi keysed, golden axe, e hoje o que temos? uma sega pé de chinelo, quando ela vai para os seus consoles a cada 10 jogos lançados 8 ou 9 jogos eram dos deuses, mas hoje a cada 10 jogos 2 no máximo são bons e olha lá
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B - Mark
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por B - Mark »

Uma vez pensei nessa hipotese do contrato da empresa que começou fabricando cartas de baralho não tivesse existido.

Nessa hipotese o Master System teria tido um excelente suporte da Capcom, Konami, SNK entre outras empresas que produziam jogos para o Famicom ( NES nos EUA ).

Seus jogos teriam graficos melhores que os do NES.

Tambem pensei na possibilidade da Square e da Enix darem suporte ao Master System.

Certamente elas lançariam novas versões de Final Fantasy e Dragon Quest com graficos do nivel do Phantasy Star.
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darini
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por darini »

Se não tivesse havido o MONOPÓLIO Nintendista:

- Phantasy Star nunca teria existido (para que criar um RPG de Master, se haveria FF e DQ para ele?);

- Com maior poder de fogo, teria versões melhoradas de TODOS os clássicos, o que o faria um sucesso no Japão, Coreia do Norte, Papua Nova-Guiné e Estados Juntinhos. Esquerdistas que só, os europeus migrariam para os aparelhos lançados pela Milmar;

- Yuji Naka teria criado Sonic para a Konami;

- Yu Suzuki teria criado Outrun para a Capcom;

- Hans Donner teria criado a Globeleza para a SNK - um novo personagem brasuca de KoF para competir com Blanka;

- Bill Gates teria perdido a virgindade 15 anos antes, aos 35 anos.

- Super Xuxa contra o Baixo-astral nunca teria sido o sucesso que foi.

É isso.

[]s
Lendo: “Über das Konjugationsystem der Sanskritsprache in Vergleichung mit jenem der Griechisen, Lateinischen, Persischen und Germanischen Sprachen.”
Meu jabá: http://darini.blogspot.com/
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Corredor X
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por Corredor X »

darini escreveu:- Phantasy Star nunca teria existido (para que criar um RPG de Master, se haveria FF e DQ para ele?);
[fanboy]Sabe que eu acho que teria existido sim, Dadá? Dragon Quest saiu quando o Master tinha poucos meses de idade; como foi um dos primeiros jogos feitos direto para consoles pela Enix (que só produzia para computadores até então), ela preferiu arriscar no videogame que já tinha alguns anos de mercado - fora que o SG-1000 nunca daria conta de um jogo assim. Além disso, Final Fantasy e Phantasy Star foram lançados quase simultaneamente (míseros dois dias de diferença), igualmente influenciados pelos primeiros dois DQ. A chance dele ter saído igualzinho ao da nossa cronologia é enorme. [/fanboy]
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Red Arremer
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por Red Arremer »

Com certeza, haveria tido muitos acontecimentos diferentes e é difícil prevê-los, mas creio que teríamos todos esses clássicos. Talvez lançados por outras empresas, como o Darini disse, mas com toda certeza, sem a existência do maldito monopólio, a história seria extremamente diferente e afetaria até nos dias de hoje. Talvez a Sega ainda estaria com um console no mercado. A grande dúvida seria se ela estaria criando grandes jogos, já há anos não vemos nada impactante como víamos naqueles anos.
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Corredor X
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por Corredor X »

Ainda tem o detalhe de que, sem a exclusividade, quem garante que consoles de 8-bits de outras empresas não teriam surgido querendo um pedaço de um mercado mais equilibrado? Ou mesmo que os Ataris 5200 e 7800 não teriam sido melhor aproveitados no ocidente? Mesmo o PC Engine poderia ter feito um sucesso estrondoso nos EUA, fosse lançado antes e num cenário destes!
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segarule
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Re: E se o contrato de exclusividade da N não tivesse existi

Mensagem por segarule »

Resolvi pegar alguns apontamentos que já estavam disponíveis para complementar, questionar ou rebater. Aproveito e acrescento novos pontos de vista mais ou menos fundamentados.



Após estreitar os horizontes com esse contrato, a Ni***ndo, sem saber, deu à Sega toda a experiência (com muita luta) necessária para nos dar jogos lendários de arcade, que culminariam com suas conversões para o primeiro console que trouxe a real sensação que os jovens da época buscavam: Ter um arcade em casa.


Concordo que a Ni***ndo tenha dado mais experiência para a Sega para produzir suas próprias ip´s como modo de sobrevivência do Master System. Aliás o títulos iniciais de MD foram base do SMS. O SMS serviu de escola para a SEGA. Mas não entendo que isso deu conhecimento para a big S produzir melhores jogos de Arcade, visto que a SEGA já tinha esse know-how e seu departamento de jogos para Arcade era independente. Tanto que eu comprei meu Master justamente por causa dos arcades que vi e joguei. Neste ponto, de fato, comprar um master era ter um arcade doméstico do ponto de vista do consumidor.

Ao ouvir o som FM sendo usado em larga escala, por exemplo, Nobuo Uematsu teria batido o pé na Square a respeito do desenvolvimento de Final Fantasy merecer ser feito no Master e não no Famicom. Ele convenceria Hironobu Sakaguchi dizendo que a tentativa anterior deles de fazer um bom jogo estilão arcade da SEGA (Rad Racer), apesar de muito boa, foi aquém do resultado esperado. E eles agora só teriam uma bala para queimar e salvar a empresa... Com Phantasy Star saindo mais ou menos na mesma época, o Master virou a casa do RPG e agradou de vez o mercado nipônico. Já a Konami dá um passo importante ao lançar simultaneamente ao Vampire Killer de MSX2 uma versão melhorada para o Master. O jogo humilha sua contraparte Famicom Disk System, lançada poucas semanas antes, e inicia uma era de excelentes ports do MSX para o 8-bits da Sega, incluindo os Aleste originais. O mesmo aconteceria com Metal Gear e sua versão que contou com o envolvimento de Hideo Kojima, que incluía piadas internas com Alex Kidd e Opa-Opa. Já a Capcom lançaria Rockman, seu primeiro jogo fabricado para o mercado caseiro e não para os arcades, exclusivamente para o Master, citando as possibilidades da plataforma.



No mercado japonês eu acho que não mudaria nada (ou mudaria pouco). Afinal de contas, corrijam-me se eu estiver errado, o contrato de exclusividade não foi feito para o mercado japonês. O problema lá é que o SMS vendeu pouco. Tanto que o PC-Engine teve jogos das outras softhouses sem problemas. A Sega teve menor aceitação lá, até mesmo o MD que ficou em terceiro lugar. O que eu sei: Quando a N se preparou para desembarcar nos EUA, as companhias japonesas (konami, capcom, etc..) Queriam acertar o desenvolvimento para o console se estabelecendo lá. Foi quando a Ni***ndo estabeleceu as exigências de licença. Tipo: Você quer se estabelecer nos EUA com o meu console? Então assina aqui, para produzir jogos somente para mim.
Como em 1986 (ano que o NES saiu nos States), não havia console alternativo para eles se arrependerem foi fácil assinar tal contrato. Explicando: Só havia o Nes como dominador no mercado do japão, por que eu não assinaria um contrato exclusivo?
Sendo assim, na minha opinião o Master System perderia mesmo no Japão, como de fato perdeu, sem problemas de contratos.


A chegada das third parties não faria a SEGA dormir em serviço, muito pelo contrário. Teríamos vários títulos clássicos do console sendo lançados a torto e a direito, mas fatalmente não teríamos alguns "clones" de jogos do NES que tivemos na linha do tempo normal, visto que muito dos originais ou semelhantes teriam suas versões Master. Com o cenário se repetindo nos EUA e a competição cada vez mais acirrada, a Big N resolve lançar às pressas seu Super Famicom, abandonando completamente o Famicom (lembram do Cube?) ainda em 1989. Apesar de poderoso, o console não agrada aos desenvolvedores, que não o adotam o de cara, dizendo-o difícil de programar. A primeira geração de título, que incluía um F-Zero sem Mode-7 e um Super Mario 4 mais simples, foi considerada como um salto não tão grande em relação ao auge do Famicom. O console vende relativamente bem, mas as third parties estão engajadas em outro projeto vindouro... No mesmo ano, com um ligeiro atraso em relação à nossa cronologia normal (devido ao sucesso extendido do Master, que ganhou títulos como Alex Kidd: The Enchanted Castle e Phantasy Star II), o Mega Drive é lançado com estardalhaço no mercado, vindo com um adaptador Dynacom-style já na caixa para rodar os jogos da geração anterior que continuavam sendo lançados, um dos fatores que contribuiu muito para sua aceitação. Fora que ele foi lançado junto com um tal Sonic The Hedgehog... O resto é história


Aqui temos muitas coisas a ponderar. Eu acredito que com a situação de domínio no Japão, a Ni***ndo não entregaria a rapadura fácil. Com certeza, concordo que a Sega continuaria com seus títulos. Acho que assim, o SuperFamicom não sairia rápido. Eu acho que talvez a Ni***ndo aceitaria a proposta da Hudson de turbinar o Chip. (Recapitulando: A Hudson ofereceu para N um update do chip 6502 com melhorias avançadas e novos recursos gráficos. A Ni***ndo rejeitou a proposta e a Hudson lançou com a NEC o PC-Engine (um pré conflito SonyxN). Portanto, o PC-Engine não existiria ou seria um console Ni***ndo. Isso faria os console da Sega 8 bits durar mais. (talvez saísse um CD-ROM para Master).
Se isso ocorresse, o Mega Drive não seria lançado tão cedo. E se fosse lançado depois, teria outras características. E aí, desculpem a ousadia, Sonic não existiria. Entendam a minha opinião: cada console quando é lançado no mercado tem determinadas características aproveitadas pelos programadores. O MD foi lançado com uma proposta de processador super rápido. Sonic foi lançado para explorar justamente essa característica. Lembram do Alien Soldier? Se o MD tivesse outro hardware, o que aconteceria pelo tempo de adiamento do lançamento, o jogo para explorá-lo seria diferente. Na verdade o MD não existiria ou seria outra coisa.
Sobre o mercado americano, com certeza, como foi já dito, a Sega teria dominado o mercado com o tempo. Basta a gente ver os títulos lançados para ambos pelas mesmas empresas. 80% é melhor no Master System. O console sendo superior, que fanboy queira ou não, não daria fôlego para o Nes resistir por tanto tempo como foi na história real. E é por isso mesmo que a N sabendo disso, resolveu estabelecer o contrato de exclusividade (irônico ver hoje os programadores evitando versões de grandes jogos para Wii U).

Phantasy Star nunca teria existido (para que criar um RPG de Master, se haveria FF e DQ para ele?);

Como disseram, a Sega não estava morta. Pelo contrário, segundo Rieko Kodama, designer de PS, a Sega já tinha enconmendado um RPG para sua equipe. Então. PS sairia de qualquer jeito.


- Yuji Naka teria criado Sonic para a Konami;

Yuji Naka já trabalhava para a Sega no caso de PS

- Yu Suzuki teria criado Outrun para a Capcom;

Out Run já havia saído para o Arcade que era da Sega



Ainda tem o detalhe de que, sem a exclusividade, quem garante que consoles de 8-bits de outras empresas não teriam surgido querendo um pedaço de um mercado mais equilibrado? Ou mesmo que os Ataris 5200 e 7800 não teriam sido melhor aproveitados no ocidente? Mesmo o PC Engine poderia ter feito um sucesso estrondoso nos EUA, fosse lançado antes e num cenário destes!


Como disse anteriormente, acredito que o PC Engine nem figuraria nesse cenário. Sobre os outros consoles, não teriam chance por causa da demanda do mercado. Haveria espaço somente para dois ou três consoles. Isso causaria desinteresse das softhouses em desenvolver para outros consoles. Sem contar que a Atari não contaria com as empresas japonesas, justamente por serem japonesas. Vide o próprio Jaguar que não vingou mesmo com um cenário já sem contrato de exclusividades.
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