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Clássico do teatro norte-americano do pós-guerra, ganhou uma cacetada de prêmios na época, incluindo um Pulitzer. Conta a história da decadência de um pai de família e da conturbada relação com os fantasmas do passado e com seu filho mais velho, ex-estrela do futebol colegial que não consegue se encontrar na vida. Muito tocante em determinadas partes, recomendado demais.
Ainda mais clássico que o anterior e também ganhador do Pulitzer no ano anterior a ele, também é uma história sobre decadência. Uma refinada senhora vai visitar repentinamente a irmã mais nova em Nova Orleans e entra em conflito quase instantâneo com o truculento marido desta, bem como com o estilo de vida modesto que levam. Entretanto, fatos obscuros sobre o passado da visitante começam a surgir e a situação se complica. Uma obra-prima atemporal, que virou um filme obrigatório e que já no final dos anos 40 discutia conflito de classes e questões de gênero com uma maestria ímpar.
A capa da edição brasileira não engana: é definitivamente a melhor obra sobre quadrinhos do ano passado, bem como um dos melhores livros em qualquer categoria no período. Sem qualquer piedade, o autor esmiúça as origens da Marvel Comics, desde o seu início modesto, passando pelo estouro dos anos 60 - quando redefiniu o gênero - as loucuras dos anos 70, as grandes sagas dos 80 e o boom dos 90 e a era cinematográfica atual . As crises e expansões do mercado, os podres da indústria e dos funcionários, algumas histórias de bastidores clássicas e outras até então desconhecidas (algumas te fazem rever algumas obras conhecidas com outros olhos), a relação com a concorrência e com as demais vertentes da cultura de massa... Está tudo aqui. Se você gosta de quadrinhos, PRECISA ler este livro.
Desses de se matar numa só sentada, não só pelo tamanho mas também por ser bacana.
