#52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

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Agrobel
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Agrobel »

Pronto, atualizado com fotos resaizadas, porém está cortando e, pra variar, não estou com muito tempo para descobrir a razão disso. Pelo menos eu descobri como colocar o aviso de spoiler.. hehe.

Mestre e Veco, notaram que os jogos são curtinhos, né? Galera jogando Final Fantasy pro desafio, e eu de Super Monco GP... Hehe.. Mas são jogos do coração. Jogos que iniciaram e hoje justificam minha coleção. a:wink:a

Ah!! Dona Agrobela não usa bobs nem máscara de argila, mas às vezes parece que já está na fase da dentadura no copo dágua... complicado... (e se esse trecho do post sumir, vocês já sabem o porquê.)
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jogo #18 - Demon's Crest (SNES)
► Exibir Spoiler
Outro que eu precisava riscar da lista e que deu tanto trabalho que mereceu duas fotos :lol: A primeira é do melhor final "normal" do jogo, quando você pega todos os upgrades de energia, itens, formas do Firebrand e talismãs, lutando contra a forma verdadeira e apelona do último chefe e recebendo após os créditos essa password. Ao utilizá-la, você volta para o mapa do jogo com todos os itens e poderes, além de um extra: a forma Ultimate, que junta todos os poderes dos gárgulas em um só e ainda carrega o tiro, estilão Megaman X. Além disso, um novo estágio é aberto, com o chefe secreto do jogo, o Dark Demon, simplesmente um dos FILHOS DE UMA ÉGUA BARRANQUEIRA mais chatos de se matar da história dos videogames. Vencendo-o, você consegue o final verdadeiro do jogo, que é este da segunda foto.

Eu cheguei a terminá-lo quando era garoto, mas fiz o pior final porque o jogo estava em japonês e eu não descobri onde estava metade das coisas no fim de semana que fiquei com ele. O jogo é relativamente curto e em si não é tão difícil, embora você fatalmente morra algumas vezes até pegar alguns upgrades de energia e as formas melhoradas do Firebrand. Os chefes exigem mais paciência do que técnica, pelo menos os normais; já os dois secretos... :roll:

A forma verdadeira do último chefe é um pé no saco, além de parecer um refugo do Império Bydo de R-Type. Você está em rio de lava, pulando entre plataformas móveis que são facilmente destruídas por qualquer ataque do chefe (ou o próprio tiro do Firebrand), desviando de bolas e raios teleguiados que tiram uma cacetada de energia. O único ponto fraco do chefe é o rosto, que ele protege com as mãos o tempo todo. A única oportunidade que você tem para atacá-lo é quando ele tira as mãos da frente - cerca de um segundo antes que soltar um kamehameha pela boca que tira ainda mais energia do que os ataques normais, que continuam vindo até você nesse meio tempo. Eu juro que tentei jogar bonitinho, desviando dos ataques, esperando a oportunidade e tal, mas as condições são tão aleatórias que acabam torrando sua paciência. Uma dúzia de tentativas depois, liguei o foda-se e fiquei voando encostado nas mãos do sujeito, tomando dano mas atirando direto. Resultado: matei o FDP em um par de minutos, gastando apenas dois itens de cura ao contrário dos cinco que desperdiçava do jeito normal.

Aí logo depois vem o Dark Demon... A única coisa boa a respeito dele é que ele faz o chefe anterior parecer brincadeira de criança, mesmo você usando a forma mais poderosa para enfrentá-lo. O desgraçado tem duas formas, que ele alterna a seu bel prazer e ficando invencível enquanto o faz. A primeira é um esqueleto voador de três cabeças montado em outro esqueleto de três cabeças (é sério) que lança quatro "foices" direcionadas a você o tempo todo, enquanto manda bolinhas teleguiadas que precisam de um monte de tiros de para serem destruídas. E só as cabeças lá de cima recebem dano, sendo que o filho de uma quenga voa em ziguezague muito mais rápido do que você o tempo todo (a mobilidade do Firebrand não é lá essas coisas). Vez ou outra, ele usa um ataque especial, que enche a tela de uma cachoeira de sangue que dá muito dano. O único ponto seguro é ficar voando em um espaço mínimo imediatamente abaixo dele, no qual você vira alvo fácil para as bolinhas teleguiadas. Já a segunda forma é um demônio mais tradicional, que além das foices ainda faz cair pedras do teto. A bolinha aqui deixa de ser teleguiada, mas onde ela acerta na parede e no chão vira espinhos permanentes, o que é complicado depois de um tempo. Não tem muito o que fazer senão atirar no danado - a não ser, é claro, quando ele resolve do nada ficar piscando, o que o deixa invencível e faz com que durante toda essa fase 80% dos seus tiros passem direto por ele. Ah, outro detalhe: você perde MUITA energia ao encostar em qualquer uma das formas. É simplesmente um saco conseguir derrotá-lo, eu devo ter tentando umas vinte vezes até dar jeito. O que eu fiz foi me desviar o máximo possível na fase do demônio, tomando cuidado com as foices e atirando sem parar, e na fase dos esqueletos me deixar acertar propositalmente pelas bolinhas (com o talismã armadura equipado, o dano delas é mínimo) e usava a invencibilidade temporária para atirar muito no sujeito, principalmente quando ele parava para fazer o ataque da cachoeira. Fica a dica para quem quiser tentar chutar a bunda desse sujeito.

Uma coisa que chamou a atenção foram algumas referências que eu não tinha notado na época... Uma que talvez seja intencional é o chefe da quarta fase, que lembra bastante o primeiro chefe de Strider. Todo mundo da Capcom, então tudo bem. Mas eu notei também muitas "similaridades" entre Demon's Crest e Castlevania, principalmente o Rondo of Blood. Inimigo que pula do vitral e já cai dando rasteira no personagem, a primeira forma do Dark Demon e o Bone Golem, as "foices" do mesmo, o padrão de ataque do chefe lobo e o do lobisomem, entre outras coisas aqui e ali. Curioso é notar é que o Castlevania saiu quase um ano certinho antes de Demon's Crest...
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jogo #19 - Super Mario World (SNES)
► Exibir Spoiler
Eu preciso zerar SMW uma ou duas vezes por ano, é fato. Fase por fase, sem muito critério ou pressa.
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MaPS
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por MaPS »

Caramba, eu fiquei um tempão sem atualizar. Mas nem joguei muito, tá osso de arrumar algum tempo pra zerar jogos.
Vou ver se atualizo entre hoje e amanhã. Vai dar uns 5 ou 6 joguinhos, eu acho.
Acho que vou ter que apelar pros emuladores pra tornar a coisa mais prática e acessível.
Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

MaPS escreveu:Acho que vou ter que apelar pros emuladores pra tornar a coisa mais prática e acessível.
Comigo aconteceu justamente o contrário, eu só fui empolgar mesmo quando larguei os emuladores :lol:
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MaPS
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por MaPS »

Corredor X escreveu:MaPS escreveu:
Acho que vou ter que apelar pros emuladores pra tornar a coisa mais prática e acessível.

Comigo aconteceu justamente o contrário, eu só fui empolgar mesmo quando larguei os emuladores
Eu também acho mais empolgante jogar no console, mas agora tá sendo uma questão de economia de trabalho e tempo.
Eu queria ter uns 11 anos de novo pra poder jogar de boa, rsrs :lol:
Agrobel
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Agrobel »

Caramba, Xisto, Demons Crest é um jogo que nunca chguei a jogar, mas tinha bastate vontade, porque adoro Ghouls N Ghosts. Mas sua descrição fervorosa agora me assustou... Se o próprio GNG eu não estou com muita coragem pra terminar, imagine um jogo difícil que não conheço... Sem falar que esse não tenho em cartucho. Vocẽ acha o Demons Crest mais difícil que o Super Ghouls N Ghosts, do SNES? Se não, acha mais difícil que o Ghouls N Ghosts do Mega?

E SMW foi explosão de cabeça em 1993, quando coheci, joguei e terminei pela primeira vez. Durante os anos seguites joguei e terminei novamente varias vezes, mas de uns 15 anos pra cá, foram poucas, jogando do início. Atualmente,"estou jogando" no meu Wii vermelho comemorativo dos 25 anos do Mario. Esse Wii é bloqueado e comprei o SMW na loja virtual, Ni***ndo Shop, se me lembro. Nesse mesmo console, fiz questão de comprar também o Super Mario Bros 3 e o Super Mario 64. "Estou jogando" os 3, paralelamente, e ainda o Siper Mario Galaxy, mas acho que não terminei nenhum ainda, nesse meu Wii vermelho.. hehe. A única vez que meu Wii vermelho testeunhou o Mario salvando a Princesa foi no New Super Mario Bros Wii, por enquanto... hehe.

Mas, vim aqui para postar mais um. Jogo 10 - Double Dragon Neon, no PS3. Jogo BOM DEMAIS!!! Um dos melhores "joguinhos secundários" do PS3, na minha opinião!! Visuais inacreditavelmente bem pensados, músicas animalescamente bem compostas, sound efects.... Que jogo!! Ganhei na Plus americana e estou pagando caríssimo pra manter essa assinatura especialmente (mas não unicamente, claro) por causa desse jogo!!
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Agrobel escreveu:Caramba, Xisto, Demons Crest é um jogo que nunca chguei a jogar, mas tinha bastate vontade, porque adoro Ghouls N Ghosts. Mas sua descrição fervorosa agora me assustou... Se o próprio GNG eu não estou com muita coragem pra terminar, imagine um jogo difícil que não conheço... Sem falar que esse não tenho em cartucho. Vocẽ acha o Demons Crest mais difícil que o Super Ghouls N Ghosts, do SNES? Se não, acha mais difícil que o Ghouls N Ghosts do Mega?
Agro, são dificuldades diferentes. O DC é ligeiramente puxado nos primeiros chefes, mas assim que você pega os poderes iniciais e mais energia o jogo fica baba. Aí, ele só vai pesar de novo no chefe final e no secreto. Fora que ele tem passwords, mas eu nem cheguei a usá-las durante a jogatina porque o zerei numa sentada, só mesmo para acessar o secretão lá no dia seguinte.

SGn'G me custou dias para terminar, visto que ele não tem passwords ou coisa do tipo (tem uma manha de selecionar fase, mas não usei) e aí você é obrigado a zerar numa sentada. Apesar da dificuldade dele ser "acostumável", dessas que você joga umas duas vezes e entende como passar de boa, o negócio pega justamente na penúltima fase do segundo loop. Eu cheguei nela em todas as vezes em que joguei nessa minha tentativa recente, mas geralmente acabava desistindo depois de repeti-la 30 vezes e deixava para tentar tudo de novo outro dia. A fase em si nem é tão complicada, o problema é passá-la usando o Psycho Cannon... Até aqui, você não precisa usá-lo obrigatoriamente, o que facilita demais a sua vida, mas você necessariamente tem que matar os chefes da fase com ele para acessar o estágio final. Daí ou você chega aqui com a armadura dourada e outra arma (a flecha ou a adaga são recomendáveis, visto que tem um Red Arremer no caminho) e pouco antes de enfrentar o chefe pega um baú com o Psycho Cannon, ou então já começa a fase com ele e vai correndo contra o tempo, visto que demora muito mais.

Essa última alternativa acaba virando regra depois que você CERTAMENTE morre a primeira vez no chefe. Você vai recomeçar a fase com o Psycho Cannon e de armadura cinza. Aí você abre mas ignora o primeiro baú (que vai conter uma outra arma), sobe um bom pedaço, acha outro baú com a armadura verde, mata o Red Arremer, pula de volta onde o baú estava para achar outro com a armadura dourada, volta para onde o Red Arremer estava e acha outro baú com o escudo, mata dois bichos pescoçudos, passa um lugar cheio de Mimics (os baús falsos) e fantasmas e aí encontra o chefe. Se você usar outra arma, tem que fazer a exata mesma coisa, mas na área dos Mimics ou então - na cagada, não é certo que ele apareça! - na área dos bichos pescoçudos precisa achar mais um baú com o Psycho Cannon e aí seguir para os chefes. Só que aí periga você falhar em um pulo qualquer, acertar um fantasma e perder toda a armadura, começando tudo de novo :roll:

Depois de ficar fera na fase em si, é hora de encarar o(s) chefe(s). Depois que você pega a manha, ele fica mais "passável", mas ainda assim você pode morrer sem querer nele pela aleatoriedade dos ataques. Você pode ficar de longe com a armadura dourada atirando com mais segurança, mas demora bem mais... Algo que eu descobri vendo vídeos de time attack sobre o jogo é que quanto mais perto você está do inimigo, mais dano o Psycho Cannon faz. De longe, o dano é 1 ou 2, mas bem de perto ele chega a 16(!). Como você invariavelmente perde a armadura nessa luta e o alcance da arma diminui, o negócio é acostumar a usá-la bem na cara dos caboclos e desviar sempre. Uma hora vai.

Aí vem o último chefe, que é tão fácil que chega a ser deprimente. Sério, eu fiquei decepcionado com ele. Você entende o padrão dele com dois ataques e aí é só desviar, atacar, desviar, atacar... Quanto ao GnG de Mega, pelo que me lembro (preciso rejogá-lo...) as fases em si são mais lights do que a versão SNES mas o chefe final é um cadinho mais difícil. Então, eu diria que a ordem de dificuldade é DC<GnG<SGnG. Já a dificuldade de matar os chefes finais é justamente o contrário :lol:
Mas, vim aqui para postar mais um. Jogo 10 - Double Dragon Neon, no PS3. Jogo BOM DEMAIS!!! Um dos melhores "joguinhos secundários" do PS3, na minha opinião!! Visuais inacreditavelmente bem pensados, músicas animalescamente bem compostas, sound efects.... Que jogo!! Ganhei na Plus americana e estou pagando caríssimo pra manter essa assinatura especialmente (mas não unicamente, claro) por causa desse jogo!!
Esse jogo é muito bom. E uma das minhas grandes sortes na vida foi não estar com a bexiga cheia nesse final com a música do Skullmaggedon, porque eu certamente teria me mijado na calça pelo tanto que ri com isso :lol: Tudo nesse jogo é perfeito, desde os detalhes (como os ícones do mapa serem os sprites de Double Dragon II ou os inimigos Bimmy & Jammy, que sacaneiam um ERRO DE GRAFIA da abertura de DDIII), as referências aos anos 80 e 90 (de He-Man até Tartarugas Ninja) e o sistema em si, com as técnicas e as fitas cassetes que dão poderes variados com direito a musiquinhas :lol: Aliás, a trilha sonora é inacreditável, eu baixei do site do próprio autor na época. O único defeito do jogo é não ter modo online (a versão de PC tem, que cerda...), porque eu queria realmente jogar isso com alguém que manje dos clássicos, ele vira outra coisa de dois graças aos high fives e outras técnicas. Possivelmente a gente ia marcar uma vez por semana sempre, Agro :lol:
MaPS escreveu:Eu queria ter uns 11 anos de novo pra poder jogar de boa, rsrs :lol:
Eu também, mas eu queria ter 11 anos com a coleção que eu tenho hoje e uns everdrives :lol:
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jogo #20 - Castlevania: Lords of The Shadow 2 (PS3)
► Exibir Spoiler
Coisa horrível... O primeiro jogo era até interessante, embora fosse uma cópia descarada de God Of War e uma tremenda pegadinha da Konami, que dizia que era a releitura da série pelo Hideo Kojima, só que na verdade a participação dele se limitou a visitar o estúdio espanhol que produziu os jogos e assinar uns papéis - um dos envolvidos no projeto do segundo jogo botou a boca na internet por conta do inferno que foi o desenvolvimento do segundo jogo (vale procurar na net para ler). Já este aqui... Tudo o que havia de interessante no primeiro jogo, incluindo o final WTF, é sumariamente jogado no lixo aqui. A história - que tinha um potencial inacreditável para ser desenvolvida, visto que é uma reviravolta no conceito que temos da luta dos Belmont contra o Drácula - é besta, inacreditavelmente previsível. Sério mesmo, depois do primeiro chefe e das cutscenes que se seguem, eu saquei qual era o enredo, qual a óbvia pegadinha que aconteceria no penúltimo chefe e até mesmo a identidade do personagem "misterioso" do jogo. Sério, com um par de ceninhas tudo já fica óbvio. O roteiro tem uns furos imensos e tudo o que haveria de bom nele é soterrado pela repetição e falta de empenho das partes envolvidas. A jogabilidade é horrível, sem variedade e com uns "empréstimos" descarados de todos os jogos de ação que você possa imaginar.

Mas o grande "homenageado" aqui é o o imortal Symphony of the Night, o jogo que LOTS2 deseja desesperadamente ser. Além de adotar um péssimo e descaracterizado esquema de mundo aberto - jogando no ralo a variedade das fases do primeiro jogo - toda santa hora querem enfiar uma citação óbvia ao jogo do Alucard, até mesmo usando o pobre coitado na trama. A ceninha inicial é deprimente: tá lá o Drácula entediado, vendo as forças da Irmandade Sagrada lançarem um ataque inútil contra seu castelo (com uma pitada nada discreta de Shadow of Colossus, por sinal), ele para e reflete "What is a man...?", com um Paladino bombado chegando do nada e dizendo "DIE, MONSTER, YOU DON'T BELONG TO THIS WORLD!". :roll: Fora as musiquinhas clássicas do jogo, que aparecem aqui e ali para quebrar a mesmice... O chefe final é uma piada, eu o matei de primeira e fiquei me perguntando "é só isso?" (eu levei DIAS para matar o chefão do primeiro jogo, só para comparar). E o final... O FINAL... Uma cena de um par de minutos, com uma conversa retórica e uma sensação de "É SÓ ISSO TAMBÉM ESSA cerda?", além da óbvia janela para continuação.

Em resumo, deprimente. Não vou platinar esse só para não ter que jogá-lo de novo e me expor à aleatoriedade dos desafios extras, que são repetitivos e dependentes da sorte na maioria das vezes. Fujam disso, sério.


Jogo #21 - Metal Gear Solid V: Ground Zeroes (PS3)
► Exibir Spoiler
Aaaaaaaaaaaaah, agora sim algo bom e realmente feito pelo Kojima :mrgreen: Eu fiquei tão traumatizado com o jogo acima que fiquei uma boa semana sem olhar para joysticks. Aí, aproveitando que o Phantom Pain está para sair - tô aguardando ansioso, é amanhã \o/ - resolvi (re)entrar no clima dessa que é uma das minhas séries favoritas. O "prefácio" da história de MGSV foi criticado pacas quando saiu por ser extremamente curto (eu levei exatos 63 minutos para terminar a história principal no dia em que o comprei, mais de um ano atrás), mas é uma experiência fantástica muito além de sua brevidade, como um disco dos Ramones ou um bom livro de poesia. Na época, eu terminei o jogo algumas vezes mas deixei as missões extras intocadas. E foi justamente a elas que eu voltei no último par de dias... O trofeuzinho acima indica que terminei, além da trama principal de novo, todas elas :mrgreen: Demorei um bocado em cada uma justamente para curtir os detalhes, tem umas coisas muito legais a se fazer ali - basicamente o mapa da missão principal é reaproveitado para uma trama totalmente diferente. Em uma delas, você precisa salvar até mesmo o criador do jogo! :lol:

Duas missões, entretanto, são o mais puro creme do milho do jogo, principalmente para fãs antigos da série : Déjà Vu e Jamais Vu. Cada uma era exclusiva dos consoles da S**y e da Microsoft, respectivamente, mas após algum tempo do lançamento foram incluídas como DLCs gratuitos em uma atualização. Na primeira, você joga como o Big Boss e precisa ativar alguns "flashbacks" - ou melhor, flashforwards, bem em estilo Lost - de eventos que aconteceram/vão acontecer no primeiro Metal Gear Solid. A narração do Miller é cheia de piadas internas com o jogo original e com o próprio papel dele (e do Liquid) na trama, desde um certo famoso soldado tendo diarreia até mesmo você tendo que pegar uma informação atrás da capa física do jogo. Já a segunda é estrelada pelo Raiden (versão Revengeance!), que aparentemente é um viajante no tempo(!) trabalhando para o Big Boss em troca de insígnias e melancias (!!), piada muito interna com o jogo solo dele. A trama aqui diz respeito a um avião russo ter caído perto de uma base militar, ao que se seguiu um silêncio de rádio de 24 horas e a base retornando ao funcionamento como se nada tivesse acontecido. Daí, o Pentágono detecta que ela na verdade foi invadida por seres que tomam o corpo das pessoas, chamados de bioroids ou então SNATCHERS :mrgreen: Além do flerte com o clássico do MSX, com direito à tensa música do mesmo, Raiden encontra escondido pelo cenário vários logotipos de jogos da série Metal Gear, sendo que você pode - com uma arma especial - apagar os mesmos, desde que tenham sido produzidos pelo Kojima em pessoa - a série Ac!d, por exemplo, não conta. Pode parecer apenas um colecionável, mas após você apagar os mesmos, o Miller comenta algo sobre "eles podem ter sido apagados, mas a lembrança deles permanecerá sempre com você, além do Kojima agradecer pelo suporte dos fãs. Estranhamente, parece já um indício dos problemas com a Konami, que desembocariam na saída dele da empresa...
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Jair
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Jair »

Eu nem vejo as fotos, adoro ler o que o Corredor escreve :-D
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Manuais, scans, pôsters, panfletos, tudo sobre Tectoy em:
http://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/

Ecco 2 is like injecting awesome into your body. They don't make games like this any more.
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jair escreveu:Eu nem vejo as fotos, adoro ler o que o Corredor escreve :-D
OOOWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWWN... <3 <3 <3 Suor masculino caindo dos meus olhos aqui :cry:
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Vectorman
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Vectorman »

Dadá vai ficar com um ciúme danado...
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Vectorman escreveu:Dadá vai ficar com um ciúme danado...
Dadá não se importa mais com os amigos, aquele menino mudou muito :cry:

Ah, e terminei todas as missões do Ground Zeroes com rank S, desgraçadamente divertido \o/ Se eu animar, vou acabar fazendo o resto das coisas, que são zerar tudo no hard, abrir os desafios de cada fase e terminar de pegar as fitas cassete :mrgreen:

EDIT: não animei por ora :lol: Descobri que ainda leva um tempo para fazer tudo, tenho que zerar de novo no normal e pelo menos duas vezes no hard para habilitar tudo. Como eu lembrei que ainda tem um jogo da franquia que nunca joguei, acho que vou pular para ele. Entretanto, joguei uma última vez a missão principal no hard só pelo exercício da zoeira :lol: Deixando de lado a discrição que me é tão cara na franquia, comecei a missão eliminando os inimigos próximos ao portão da base. Daí, sentei em uma bateria anti-aérea e simplesmente comecei a atirar em tudo :lol: Antes que os inimigos chegassem para ver o que estava acontecendo, derrubei um monte de torres de vigia, destruí outras duas baterias anti-aéreas ao longe, explodi veículos e por aí vai. Os coitados dos inimigos começam a chegar no horizonte em bandos, caindo igual patinhos naqueles jogos de parque de diversão. Morri umas três vezes nessa brincadeira (vez ou outra aparecia um corno do nada com uma granada, que explodia a metralhadora e levava o Snake de brinde), mas assim consegui que o comando central mandasse todos os soldados para essa parte da base para tentar eliminar a ameaça "desconhecida" - a cada horda que morria, alguém pedia socorro no rádio e outra leva vinha. Uma hora eles simplesmente acabaram :lol: Fiz a primeira parte da missão sem ninguém para atrapalhar, pois estava todo mundo morto! Após salvar um dos prisioneiros, o turno da guarda muda, então apareceu mais uma dúzia de infelizes no caminho que foram sumariamente despachados. Uma determinada hora o sinal de alerta cessou, sinal de que todos os soldados haviam sido mortos. Aí, foi só terminar a missão, com o curioso fato de ninguém atacar o helicóptero na rota de fuga por absoluta falta de inimigos, exatos 78 foram para o ralo. :lol:
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jogo #22 - Metal Gear Solid V - The Phantom Pain (PS3)
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Quase 100 horas, que passaram voando - sendo que se eu quisesse platinar, provavelmente gastaria mais um tanto semelhante, tem coisa demais para se fazer ali. Devidamente zerado com o final "completo", no qual após realizar uma série de eventos você descobre o grande segredo da trama (que é meio que revelado nos momentos iniciais do jogo se você prestar atenção). Pena que o capítulo 51, que seria realmente o encerramento e eliminaria algumas pontas soltas para a cronologia da série, não foi terminado, sendo incluído na forma de vídeos não terminados, narração e storyboards na edição especial do jogo. Realmente uma pena, mas tem toda a cara de isso ter sido causado pelas brigas Kojima X Konami.

O jogo em si é simplesmente fantástico, um dos melhores da série e que a complementa muito bem. O enredo é bem curto, mas interessante; quase não tem filminho, a coisa é mais voltada para a ação. Mesmo com algumas das missões paralelas se repetindo e aparecendo em novas numerações (tipo dez variações de "limpe o campo minado" ou "elimine a infantaria pesada"), elas acabam sendo diferentes entre si pelas situações e ambientes. Mais legal do que tudo isso, é a liberdade que o jogo te dá de cumprir as missões. Todos os jogos anteriores te recompensam pela furtividade, aqui ela é só uma das possibilidades. Exemplo: tem uma missão principal lá pelo fim do jogo que você precisa destruir três antenas de rádio de um acampamento para evitar que eles chamem mais reforços posteriormente, uma versão hardcore de uma missão anterior porque nesta você não conta com ajuda de parceiros e precisa conseguir as armas no local. Tentei uma dúzia de vezes fazê-la me escondendo e roubando armas aos poucos, mas sempre um soldado me via e era massacrado. Lá pelas tantas liguei o foda-se e resolvi pedir para o helicóptero ir comigo até o local de destino, ao invés de me deixar mais afastado para ninguém notá-lo. Chegando lá, usei a metralhadora da lateral dele para massacrar quem estivesse no caminho e destruir as tais três antenas. Resultado? Rank S pela rapidez na resolução :lol: Isso seria inimaginável em outros títulos da série.

O pensar-fora-da-caixa aqui é o mais recompensador, você tem uma série de soluções possíveis para cada situação. Outro bom exemplo é um chefe casca-grossa que pode ser combatido em uma batalha longa de tiros à longa distância, ou então você pode pegá-lo distraído, literalmente jogar uma caixa de munição na cabeça dele e desmaiá-lo :lol: São aquelas possibilidades estilo The End em MGS3 (que você podia matar muito antes da hora certa com um tiro certeiro de fuzil durante uma cena ou mesmo esperar que ele morresse de velhice se ficasse sem ligar o videogame por uma semana), mas exploradas ao máximo. Como você tem diferentes parceiros com habilidades diversas e também veículos - eu venci a versão extrema do tal chefe acima usando um tanque de guerra vindo da minha base, apelação pouca é bobagem - o que você pode fazer depende unicamente da sua criatividade. A base, por sinal, vai tomar boa parte do seu tempo, visto que você precisa administrar recursos, mandar times de combate para conseguir dinheiro e materiais, construir novas plataformas, lidar com problemas de pessoal, fabricar novos equipamentos etc. Geralmente eu tenho horror dessa coisa meio RTS ou simulador de lidar com recursos, mas aqui é tão bem-feito que acabei empolgando. Ponto novamente para o Kojima.

Isso é válido no desenrolar do jogo em si, como você adquire recursos ou equipamentos influencia muito o desempenho. Por exemplo, os soldados inimigos falam em línguas desconhecidas pelo Snake/Big Boss, então qualquer tentativa de ouvir planos ou interrogar os sujeitos não serve para nada. Aí, lá pelas tantas, em uma missão você encontra um prisioneiro intérprete de tal idioma, que passa a fazer parte da sua equipe e traduz tudo em tempo real. Outro exemplo: é complicado acertar helicópteros, mas se você achar os itens e especialistas certos consegue mandar fazer um lança-mísseis teleguiado que te salva de muitos problemas com isso. Novamente, pensar fora da caixa ajuda muito: eu vi um vídeo de um cara derrubando um helicóptero desses usando um jipe cheio de explosivos detonados à distância, devidamente amarrado a um balão e que foi mandado de encontro à rota da aeronave e explodido no ar O_O Esse tipo de coisa dá uma sobrevida soberba ao jogo, desde ao invés de render o inimigo tocar um fita cassete com uma canção de ninar para ele sentir sono ou mesmo usar a gravação de um soldado dizendo "pegamos ele!" para pararem de perseguir você.

Falando nos cassetes, a trilha é inacreditavelmente boa. Como o jogo se passa em 1984 (sim, a data não é gratuita, tem muito a ver com o livro homônimo e outros clássicos literários), além de algumas boas músicas de jogos anteriores da série - SNAAAAAAKE EAAAATEEEEER! - tem muito synthpop, new wave e post punk tocando. E não são canções feitas para parecer esses estilos, são gravações originais da época que você coleciona roubando fitas de rádios de acampamentos inimigos! Tem Spandau Ballet, A-Ha, Thomas Dolby, Billy Idol, Kim Wilde e uma penca de outros. Imagina a minha surpresa: no meio de uma tempestade de areia eu procurando a praga de um refém (ainda não tinha nenhum equipamento ou parceiro para localizá-los, tava feia a coisa) e de repente começo a escutar "THEN LOOOOOVE, LOOOOOOVE WILL TEAR US APPAAAAAAAART, AGAAAAAIN", fui seguindo o som e dei de cara com um alojamento com Joy Division tocando na maior altura no rádio, justamente onde o cara tava preso :lol: Esses detalhes fazem a diferença, embora nada ganhe do meu arrependimento de ter matado uma ovelha atropelada numa fuga (longa história).

Em suma: para mim é o jogo do ano, vai ser muita sacanagem se não ganhar oficialmente o título.
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Corredor X
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Re: #52Game Challenge - Desafio da RetroCollect

Mensagem por Corredor X »

Jogo #23 - X-Men (arcade, via PS3)
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Jogado no Expert, o modo mais difícil, sem usar o ataque especial em nenhum momento - mas com um bocado de fichas gastas no processo. O legal desse modo é que, além dos adversários ficarem mais ofensivos (o Blob é ainda mais insuportável), o número de inimigos é o mesmo quando se joga de seis players. Resultado: praticamente toda vez que a tela para, tem literalmente uma dúzia de sujeitos querendo limpar o chão com você. Basta reparar no score da minha foto - lembre-se, jogo da Konami é um ponto por inimigo morto - para ter noção de quanta gente estamos falando. Embora isso signifique mais diversão (voadora aqui leva pelo menos quatro junto), em alguns momentos o bicho pega... Principalmente quando você vai enfrentar o clone do Pyro, visto que aparecem DEZ de uma vez ao mesmo tempo, com pelo menos cinco deles usando o ataque de fogo. Fora isso, é o mesmo jogo impecável de sempre, baseado no apócrifo Pryde of the X-Men e que tinha um dos mais belos gabinetes da história. Só não digo que é o fliperama que mais desejo ter por conta de existir essa preciosidade aqui:
Anexos
O CAVALEIRO NEEEGRO... À PROCURA DE UM DESAFIIIIIIO
O CAVALEIRO NEEEGRO... À PROCURA DE UM DESAFIIIIIIO
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Trancado