Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017
Enviado: Qui Out 26, 2017 1:00 am
Cuphead (PC)
Como já comentei em tempos passados, hoje em dia não é tarefa fácil alguma coisa me fazer sentar no computador para jogar, precisa ser algo muito bom mesmo. Fiquei fascinado com a proposta estética de desenho animado dos anos 1930/40 dele quando vi o primeiro teaser anos atrás e a versão final não podia ser mais bonita. Até atrapalhou um pouco a jogatina no início, aliás, porque a animação é tão fluida e são tantos detalhes que eu acabava me distraindo. A música também segue a proposta, sendo um jazz/swing muito bem feito - eu desafio qualquer um a não largar o controle para escutar quando "Die House" (a música do King Dice) começa. Sério, ouçam essa maravilha de trilha, são quase três horas!
[BBvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=Rg7bqtMUg6Y[/BBvideo]
O jogo em si é uma delícia, coisa de uns 90% de lutas com chefes e alguns poucos - poucos mesmo, uns cinco ou seis - estágios curtos de plataforma. Se eu fosse fazer uma crítica à Cuphead, seria pela ausência de mais desses, porque funcionam tão bem que mereciam um jogo paralelo à parte. As batalhas com os chefes são longas e divertidas, com cada um deles tendo diversas formas e um arsenal de ataques absurdo - talvez você nem chegue a ver todos eles numa mesma luta. Muita gente internet afora reclamou que o jogo é obscenamente difícil, fazendo a batida e preguiçosa comparação "estilo Dark Souls". O jogo é realmente desafiador, mas ele praticamente te esfrega na cara o que precisa ser feito para derrotar cada um dos inimigos, que telegrafam ataques, seguem padrões e tem falhas que precisam ser aprendidas/notadas pela prática. Nada diferente de um Mega Man 2, por exemplo. É aquele tipo de título que, em vez de ficar frustrado (como DS de vez em quando faz), você se sente compelido a seguir jogando, com aquela sensação inacreditável de realização ao superar um inimigo difícil. Eu me peguei diversas vezes batendo na mesa de empolgação pura e simples ao matar alguns chefes mais cascudos
Falando em MM2, as referências a jogos clássicos estão por todos os lados, variando da série do robozinho azul, Super Mario World e Street Fighter II' até Gunstar Heroes e Parodius, estas duas últimas descaradas por sinal. Mas estas não ficam restritas aos videogames; como Cuphead é essencialmente um desenho animado do começo do século XX nada mais certeiro do que citar muitas animações que a gente cresceu vendo. O melhor de tudo? Todas essas alusões visuais estão mescladas umas com as outras: é Wonder Boy in Monster Land misturado com o Gaguinho, Contra: Hard Cops com a Betty Boop, The Adventures of Batman & Robin com Tom & Jerry e por aí vai. Não me lembro do último jogo que me fez sorrir tanto por conta dessas coisas, talvez tenha sido Metal Gear Solid V com suas fitas cassete oitentistas e Moby Dick.
Única coisa que realmente incomodou: o jogo tem alguns bugs meio chatos. Eu encontrei um par deles e pesquisando na net vi que relataram outro tanto de situações parecidas, embora sejam raros e muito aleatórios de acontecer. Tive o azar de ser premiado com um bem incômodo, que congelou um chefe mais de uma vez, ou durante o momento de invencibilidade do mesmo ou numa área da tela que não conseguia alcançar naquele momento. Nada que a opção de recomeçar a batalha não resolva, embora o momento seja um bocado inoportuno porque te faz voltar alguns inimigos no processo.
Em resumo: uma das melhores coisas que joguei em muito tempo. A espera realmente valeu a pena
Como já comentei em tempos passados, hoje em dia não é tarefa fácil alguma coisa me fazer sentar no computador para jogar, precisa ser algo muito bom mesmo. Fiquei fascinado com a proposta estética de desenho animado dos anos 1930/40 dele quando vi o primeiro teaser anos atrás e a versão final não podia ser mais bonita. Até atrapalhou um pouco a jogatina no início, aliás, porque a animação é tão fluida e são tantos detalhes que eu acabava me distraindo. A música também segue a proposta, sendo um jazz/swing muito bem feito - eu desafio qualquer um a não largar o controle para escutar quando "Die House" (a música do King Dice) começa. Sério, ouçam essa maravilha de trilha, são quase três horas!
[BBvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=Rg7bqtMUg6Y[/BBvideo]
O jogo em si é uma delícia, coisa de uns 90% de lutas com chefes e alguns poucos - poucos mesmo, uns cinco ou seis - estágios curtos de plataforma. Se eu fosse fazer uma crítica à Cuphead, seria pela ausência de mais desses, porque funcionam tão bem que mereciam um jogo paralelo à parte. As batalhas com os chefes são longas e divertidas, com cada um deles tendo diversas formas e um arsenal de ataques absurdo - talvez você nem chegue a ver todos eles numa mesma luta. Muita gente internet afora reclamou que o jogo é obscenamente difícil, fazendo a batida e preguiçosa comparação "estilo Dark Souls". O jogo é realmente desafiador, mas ele praticamente te esfrega na cara o que precisa ser feito para derrotar cada um dos inimigos, que telegrafam ataques, seguem padrões e tem falhas que precisam ser aprendidas/notadas pela prática. Nada diferente de um Mega Man 2, por exemplo. É aquele tipo de título que, em vez de ficar frustrado (como DS de vez em quando faz), você se sente compelido a seguir jogando, com aquela sensação inacreditável de realização ao superar um inimigo difícil. Eu me peguei diversas vezes batendo na mesa de empolgação pura e simples ao matar alguns chefes mais cascudos
Falando em MM2, as referências a jogos clássicos estão por todos os lados, variando da série do robozinho azul, Super Mario World e Street Fighter II' até Gunstar Heroes e Parodius, estas duas últimas descaradas por sinal. Mas estas não ficam restritas aos videogames; como Cuphead é essencialmente um desenho animado do começo do século XX nada mais certeiro do que citar muitas animações que a gente cresceu vendo. O melhor de tudo? Todas essas alusões visuais estão mescladas umas com as outras: é Wonder Boy in Monster Land misturado com o Gaguinho, Contra: Hard Cops com a Betty Boop, The Adventures of Batman & Robin com Tom & Jerry e por aí vai. Não me lembro do último jogo que me fez sorrir tanto por conta dessas coisas, talvez tenha sido Metal Gear Solid V com suas fitas cassete oitentistas e Moby Dick.
Única coisa que realmente incomodou: o jogo tem alguns bugs meio chatos. Eu encontrei um par deles e pesquisando na net vi que relataram outro tanto de situações parecidas, embora sejam raros e muito aleatórios de acontecer. Tive o azar de ser premiado com um bem incômodo, que congelou um chefe mais de uma vez, ou durante o momento de invencibilidade do mesmo ou numa área da tela que não conseguia alcançar naquele momento. Nada que a opção de recomeçar a batalha não resolva, embora o momento seja um bocado inoportuno porque te faz voltar alguns inimigos no processo.
Em resumo: uma das melhores coisas que joguei em muito tempo. A espera realmente valeu a pena