Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

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Corredor X
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

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Cuphead (PC)

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Como já comentei em tempos passados, hoje em dia não é tarefa fácil alguma coisa me fazer sentar no computador para jogar, precisa ser algo muito bom mesmo. Fiquei fascinado com a proposta estética de desenho animado dos anos 1930/40 dele quando vi o primeiro teaser anos atrás e a versão final não podia ser mais bonita. Até atrapalhou um pouco a jogatina no início, aliás, porque a animação é tão fluida e são tantos detalhes que eu acabava me distraindo. A música também segue a proposta, sendo um jazz/swing muito bem feito - eu desafio qualquer um a não largar o controle para escutar quando "Die House" (a música do King Dice) começa. Sério, ouçam essa maravilha de trilha, são quase três horas!

[BBvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=Rg7bqtMUg6Y[/BBvideo]

O jogo em si é uma delícia, coisa de uns 90% de lutas com chefes e alguns poucos - poucos mesmo, uns cinco ou seis - estágios curtos de plataforma. Se eu fosse fazer uma crítica à Cuphead, seria pela ausência de mais desses, porque funcionam tão bem que mereciam um jogo paralelo à parte. As batalhas com os chefes são longas e divertidas, com cada um deles tendo diversas formas e um arsenal de ataques absurdo - talvez você nem chegue a ver todos eles numa mesma luta. Muita gente internet afora reclamou que o jogo é obscenamente difícil, fazendo a batida e preguiçosa comparação "estilo Dark Souls". O jogo é realmente desafiador, mas ele praticamente te esfrega na cara o que precisa ser feito para derrotar cada um dos inimigos, que telegrafam ataques, seguem padrões e tem falhas que precisam ser aprendidas/notadas pela prática. Nada diferente de um Mega Man 2, por exemplo. É aquele tipo de título que, em vez de ficar frustrado (como DS de vez em quando faz), você se sente compelido a seguir jogando, com aquela sensação inacreditável de realização ao superar um inimigo difícil. Eu me peguei diversas vezes batendo na mesa de empolgação pura e simples ao matar alguns chefes mais cascudos :lol:

Falando em MM2, as referências a jogos clássicos estão por todos os lados, variando da série do robozinho azul, Super Mario World e Street Fighter II' até Gunstar Heroes e Parodius, estas duas últimas descaradas por sinal. Mas estas não ficam restritas aos videogames; como Cuphead é essencialmente um desenho animado do começo do século XX nada mais certeiro do que citar muitas animações que a gente cresceu vendo. O melhor de tudo? Todas essas alusões visuais estão mescladas umas com as outras: é Wonder Boy in Monster Land misturado com o Gaguinho, Contra: Hard Cops com a Betty Boop, The Adventures of Batman & Robin com Tom & Jerry e por aí vai. Não me lembro do último jogo que me fez sorrir tanto por conta dessas coisas, talvez tenha sido Metal Gear Solid V com suas fitas cassete oitentistas e Moby Dick.

Única coisa que realmente incomodou: o jogo tem alguns bugs meio chatos. Eu encontrei um par deles e pesquisando na net vi que relataram outro tanto de situações parecidas, embora sejam raros e muito aleatórios de acontecer. Tive o azar de ser premiado com um bem incômodo, que congelou um chefe mais de uma vez, ou durante o momento de invencibilidade do mesmo ou numa área da tela que não conseguia alcançar naquele momento. Nada que a opção de recomeçar a batalha não resolva, embora o momento seja um bocado inoportuno porque te faz voltar alguns inimigos no processo.

Em resumo: uma das melhores coisas que joguei em muito tempo. A espera realmente valeu a pena :mrgreen:
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DMN_Sonic
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

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Corredor X escreveu:Cuphead (PC)

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Como já comentei em tempos passados, hoje em dia não é tarefa fácil alguma coisa me fazer sentar no computador para jogar, precisa ser algo muito bom mesmo. Fiquei fascinado com a proposta estética de desenho animado dos anos 1930/40 dele quando vi o primeiro teaser anos atrás e a versão final não podia ser mais bonita. Até atrapalhou um pouco a jogatina no início, aliás, porque a animação é tão fluida e são tantos detalhes que eu acabava me distraindo. A música também segue a proposta, sendo um jazz/swing muito bem feito - eu desafio qualquer um a não largar o controle para escutar quando "Die House" (a música do King Dice) começa. Sério, ouçam essa maravilha de trilha, são quase três horas!

[BBvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=Rg7bqtMUg6Y[/BBvideo]

O jogo em si é uma delícia, coisa de uns 90% de lutas com chefes e alguns poucos - poucos mesmo, uns cinco ou seis - estágios curtos de plataforma. Se eu fosse fazer uma crítica à Cuphead, seria pela ausência de mais desses, porque funcionam tão bem que mereciam um jogo paralelo à parte. As batalhas com os chefes são longas e divertidas, com cada um deles tendo diversas formas e um arsenal de ataques absurdo - talvez você nem chegue a ver todos eles numa mesma luta. Muita gente internet afora reclamou que o jogo é obscenamente difícil, fazendo a batida e preguiçosa comparação "estilo Dark Souls". O jogo é realmente desafiador, mas ele praticamente te esfrega na cara o que precisa ser feito para derrotar cada um dos inimigos, que telegrafam ataques, seguem padrões e tem falhas que precisam ser aprendidas/notadas pela prática. Nada diferente de um Mega Man 2, por exemplo. É aquele tipo de título que, em vez de ficar frustrado (como DS de vez em quando faz), você se sente compelido a seguir jogando, com aquela sensação inacreditável de realização ao superar um inimigo difícil. Eu me peguei diversas vezes batendo na mesa de empolgação pura e simples ao matar alguns chefes mais cascudos Imagem

Falando em MM2, as referências a jogos clássicos estão por todos os lados, variando da série do robozinho azul, Super Mario World e Street Fighter II' até Gunstar Heroes e Parodius, estas duas últimas descaradas por sinal. Mas estas não ficam restritas aos videogames; como Cuphead é essencialmente um desenho animado do começo do século XX nada mais certeiro do que citar muitas animações que a gente cresceu vendo. O melhor de tudo? Todas essas alusões visuais estão mescladas umas com as outras: é Wonder Boy in Monster Land misturado com o Gaguinho, Contra: Hard Cops com a Betty Boop, The Adventures of Batman & Robin com Tom & Jerry e por aí vai. Não me lembro do último jogo que me fez sorrir tanto por conta dessas coisas, talvez tenha sido Metal Gear Solid V com suas fitas cassete oitentistas e Moby Dick.

Única coisa que realmente incomodou: o jogo tem alguns bugs meio chatos. Eu encontrei um par deles e pesquisando na net vi que relataram outro tanto de situações parecidas, embora sejam raros e muito aleatórios de acontecer. Tive o azar de ser premiado com um bem incômodo, que congelou um chefe mais de uma vez, ou durante o momento de invencibilidade do mesmo ou numa área da tela que não conseguia alcançar naquele momento. Nada que a opção de recomeçar a batalha não resolva, embora o momento seja um bocado inoportuno porque te faz voltar alguns inimigos no processo.

Em resumo: uma das melhores coisas que joguei em muito tempo. A espera realmente valeu a pena :mrgreen:
Esse daí eu tava jogando no meu Core2Duo mas cheguei no chefe do gênio da lâmpada e o PC não aguentou. Eu vou colocar outra placa de video mais forte pra ver se ele roda.

Mas você fez uma boa observação, a preguiçosa análise de todo mundo falar que tudo que é difícil receber o selo de "Dark Souls", aaffee, tá ficando um saco isso. De fato DkS revolucionou não inovando nada, só trazendo o que tínhamos antes mas usar isso de comparativo pra qualquer coisa "difícil" é ser bem tonto.

Eu com pararia no maximo com Contra ou Gunstar Héroes, mas Dark Souls foi muita viagem desse povo... E não e difícil, como todo bom jogo de plataforma, basta observação, teve boss que bati de primeira numa boa, outros morria por falta de habilidade mesmo.

Enviado do meu Moto X2 Android

Se estiver alguma palavra maluca digitada nos meus posts , culpem o corretor ortográfico do Android.

DMN_Sonic, Always Rockin' the games

Veja meu site para modificações, minha coleção e muitas outras loucuras dos games!
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

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Sonic Mania (PC)

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Existe um conceito, muito comum nos estudos sobre adaptação, chamado pastiche. Ele se refere a qualquer tipo de obra (livro, filme, pintura etc) que imita declaradamente o estilo de outra, sendo diferente do plágio por não fingir ser original - ter a noção de onde os conceitos-base vêm é parte da brincadeira. Um exemplo recente de pastiche é a ótima série Stranger Things: ela não apenas emula a estética dos filmes de terror/suspense dos anos 1980 como também é cercada de todas as referências visuais e temáticas possíveis daquela época. Essa imitação é usada para basear e conceber uma história que, apesar de extremamente familiar e reconhecível, é nova.

Assim posto, podemos dizer que Sonic Mania é um perfeito pastiche da série Sonic, o Stranger Things da franquia. E os desenvolvedores merecem todas as saudações possíveis por terem escolhido essa pegada porque ela soluciona o problema mais grave que os jogos do ouriço sofrem desde a migração para os polígonos: eles deram aos fãs não um jogo que parece ou tenta ser Sonic, ele é um Sonic e pronto. Isso foi atingido por meio de duas vertentes simples e lógicas. A primeira foi colocar como desenvolvedor um sujeito - Christian Whitehead - que há tempos faz bons homebrews do ouriço, a ponto de ter ido atrás da Sega para poder relançar oficialmente os primeiros jogos da série usando o engine que desenvolveu. Ou seja, é um fã que sabe exatamente o que os demais fãs querem, o que nos leva ao segundo fator - não é necessário reinventar a roda para se fazer um Sonic novo, é preciso fazer alguma coisa que seus olhos, ouvidos, ponta dos dedos e humor reconheçam imediatamente como os cartuchos de antes. Sonic Mania entendeu que a única forma de se fazer uma nova entrada na franquia de forma relevante é pertencer totalmente a ela e inovar a partir daí, não o contrário - como Sonic 4, que fez exatamente o contrário.

O supracitado - que eu defendi e defendo até hoje, mais pelo esforço do que tudo - tentava ser primeiro um jogo novo que tinha elementos retirados quase que aleatoriamente dos Sonics antigos, como se as duas coisas fossem elementos conflitantes. Já Sonic Mania primeiro absorve tudo o que consegue da franquia, do visual à jogabilidade, elementos e situações, para só depois se assumir como um jogo que é um passo adiante daquilo que já conhecemos e gostamos. Se isso funciona? Bem, o que posso dizer é que terminei Sonic 4 duas vezes, uma no Wii e outra no PS3 unicamente pelos troféus e completar os desafios do jogo, mas não consigo me imaginar tendo vontade de jogá-lo qualquer dia novamente. Para ser sincero, eu teria até certa dificuldade de relembrar algum momento que me marcou nele, como um chefe ou passagem específica. Já em Sonic Mania, antes mesmo de alcançar a metade do jogo, eu já me pegava pensando nas próximas vezes em que voltaria a ele para pegar todas as esmeraldas com calma, explorar as (imensas) fases e reparar melhor nos elementos referenciados, provavelmente quando comprar em breve uma das versões de console dele. Igualzinho aconteceu com Cuphead, por sinal, e isso diz um bocado.

O jogo é maravilhoso, feito com um público específico de nostálgicos em mente. Embora eu faça parte dessa demografia e não tenha o distanciamento (principalmente emotivo) necessário para julgar como reagiria alguém sem tanta intimidade com o ouriço ou quem está o conhecendo agora, eu imagino que ainda possa chamar de um plataformer bem sólido. Novamente, invoco aqui a carta de Stranger Things, que eu vi funcionando muito bem com quem nem era nascido quando Sarney era presidente; quem sabe não é o caso aqui também? Não preciso me demorar para falar sobre a jogabilidade, dificuldade (embora tenha achado meio baixa, por sinal), controles, diversão e qualquer outro quesito, vai ser basicamente o que você achou dos primeiros Sonics e pronto. A melhor definição possível é uma que vi ainda nas épocas dos primeiros reviews e que infelizmente me escapa o autor: é como se o sucessor de Sonic & Knuckles tivesse saído em 2D para o Saturn ainda na época. Se você consegue perceber a força dessa analogia, vai entender a beleza do jogo sem qualquer esforço da minha parte.

Aliás, vou parando por aqui. Detestaria estragar qualquer surpresa para alguém que ainda não o jogou ou terminou, porque é coisa demais para ser analisada e discutida. Apenas digo para aproveitar o design das fases e, principalmente, os chefes, na minha opinião a categoria em que Sonic Mania brilha com mais intensidade. Não procurem por vídeos, não vejam gameplays, não leiam reviews aprofundados. Experimentem o jogo, como se faz com um bom vinho português que recebeu de presente daquele amigo que não vê há muito tempo. A sensação é exatamente a mesma.
DMN_Sonic escreveu: Dom Out 29, 2017 8:12 pmMas você fez uma boa observação, a preguiçosa análise de todo mundo falar que tudo que é difícil receber o selo de "Dark Souls", aaffee, tá ficando um saco isso. De fato DkS revolucionou não inovando nada, só trazendo o que tínhamos antes mas usar isso de comparativo pra qualquer coisa "difícil" é ser bem tonto.
Não é? O vídeo abaixo resume muito bem isso e me fez rir demais dia desses:

[BBvideo=560,315]https://www.youtube.com/watch?v=AoOC2y9s4VA[/BBvideo]
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overday
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por overday »

Terminei alguns jogos de Master (pra variar) recentemente.

Road Rash - Gosto muito dessa versão 8 bits, é minha favorita na verdade. Joguei muito na época, é uma conversão muito bem feita, com boa jogabilidade, boas músicas, pistas com subidas e descidas (o que tecnicamente é impressionante). Infelizmente ao que me consta o jogo não tem fim, a cada 5 corridas você sobe um nível e depois que chega ao nível 5, sempre volta pra ele. Mesmo assim comecei do zero e trilhei novamente todo o caminho até o fim do nível 5 :)

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Moonwalker - Tá aí um jogo que terminei pela primeira vez no Master. Mesmo com as óbvias limitações na parte sonora, é um jogo bem competente e divertido. Quase desisti quando cheguei ao último chefe, depois de mais de meia hora de tentativas frustradas de derrota-lo, mas felizmente consegui.

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Sapo Xulé vs. Os Invasores do Brejo - Esse eu acho que já tinha terminado, mas não tenho certeza. Depois de um começo um pouco frustrante por causa da péssima jogabilidade, comecei a me adaptar e consegui passar das fases com mais facilidade, chegando ao final. Joguinho legal depois que você se acostuma com a física esquisita.

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Odin
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Odin »

Belos jogos overday, desses eu gosto mais do Moonwalker, eu joguei muito mais essa versão nos emuladores do que a de Mega, que quase nunca joguei , agora que tenho o cartucho quero tentar zerar em breve, mas agora esse último chefão que você disse me deixou preocupado, eu não tenho paciência para chefes difíceis :lol:
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Sonymaster
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Sonymaster »

Bom jogos do Overday, realmente só clássicos para terminar, e eu também gosto muito do Road Rash :-)
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overday
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por overday »

Aproveitando o Master 1 ligado e o tempo livre em casa sem nada mais pra fazer no final do fds, resolvi encarar alguns joguinhos rápidos que não funcionam no adaptador de Mega e que eu ainda não havia terminado no Framemeister (dois deles nunca havia terminado na vida).

Earthworm Jim - O jogo da minhoca espacial cuja versão de Master é exclusiva do Brasil sil sil, tem um downgrade monstruoso em comparação com as versões de 16 bits mas na medida do possível é um bom jogo. A maioria das fases está presente, boas músicas, jogabilidade aceitável. Já tinha terminado via RF (cruzes) no Master 3 e agora pela primeira vez pude terminar com toda a nitidez do RGB.

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Street Fighter II - Um dos jogos mais famosos na comunidade do Master System por ter sido feito (feito de fato, é não trocado sprites como em outros jogos) pela Tec Toy e lançado exclusivamente no Brasil já no pós-vida do console, em 1997 quando PlayStation e N64 já estavam no mercado. Com um bom número de personagens, gráficos excelentes para um jogo de Master e até vozes digitalizadas, infelizmente falhou no ponto mais importante, especialmente em um jogo de luta: a jogabilidade, que é simplesmente horrível. Uma pena infelizmente. Mesmo assim, lutando com o controle mais do que com os adversários, terminei novamente. O final é o mesmo, genérico para todos os personagens.

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Legend or Illusion - Terminado pela primeira vez, o terceiro jogo da série Illusion que tem o Castle como jogo mais famoso. Lançado no resto do mundo apenas no Game Gear, foi convertido para o Master pela Tec Toy, se tornando um dos mais raros do console. Ao contrário dos dois anteriores, Mickey não tem mais a sua bundada aerea e agora ataca inimigos atirando bolhas. As fases sao pequenas, bem mais simples que as fases do Castle e Land, mas mesmo assim um bom jogo, com o mesmo padrão gráfico dos anteriores.

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Sonic Blast - Por fim, um dos poucos jogos da série que eu nunca havia terminado. Como não gosto se jogar em emuladores, tive que esperar até ter o cartucho na coleção, o que só aconteceu este ano. O jogo para mim foi meio decepcionante, é mais um caso de jogo feito para o Game Gear que a Tec Toy converteu mas acabam escolhendo o Sonic errado, deviam ter convertido o Triple Trouble que é bem melhor. Sonic Blast foi feito sem tanto capricho, tentaram entrar na moda da época de utilizar gráficos digitalizados em vez de desenhar os sprites especificamente para o jogo e acabou ficando uma porcaria. As fases são sem graça e com um ar genérico, músicas idem. A jogabilidade pelo menos é boa, e o destaque positivo é o fato de poder jogar com o Knuckles em um jogo de Master. Enfim, é certamente o pior Sonic dos 8 bits. Como é bem curto (5 fases), terminei duas vezes: uma com o Sonic, sem as esmeraldas, e uma com o Knuckles, com todas as esmeraldas. Não muda quase nada, apenas um chefe final a mais e um desenho bem pequeno das esmeraldas perto do personagem no final do jogo.

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Vou dar um tempo no Master agora, é hora de voltar pro Mario Odyssey e pro South Park A Fenda que Abunda Força. No próximo fim de semana a sessão nostalgia vai ser com o Saturno :)
Corredor X
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Corredor X »

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A foto está horrível, mas era por conta da mão tremendo (bem como doendo) porque EU FINALMENTE ZEREI BATTLETOADS :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry: :cry:
overday escreveu: Seg Nov 13, 2017 5:02 pmLegend or Illusion - Terminado pela primeira vez, o terceiro jogo da série Illusion que tem o Castle como jogo mais famoso. Lançado no resto do mundo apenas no Game Gear, foi convertido para o Master pela Tec Toy, se tornando um dos mais raros do console. Ao contrário dos dois anteriores, Mickey não tem mais a sua bundada aerea e agora ataca inimigos atirando bolhas. As fases sao pequenas, bem mais simples que as fases do Castle e Land, mas mesmo assim um bom jogo, com o mesmo padrão gráfico dos anteriores.
Overday, uma dúvida aqui: você terminou o jogo usando qual controle, de Master ou de Mega? Você teve alguma dificuldade em conseguir pegar algumas das bombas do último chefe? Pergunto isso porque desde de que terminei o mesmo no Xbox fiquei cismado em saber se o problema que eu tive nessa parte é culpa do meu antigo controle ou da própria programação do jogo.
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por overday »

Corredor X escreveu: Ter Nov 14, 2017 8:39 pm
overday escreveu: Seg Nov 13, 2017 5:02 pmLegend or Illusion - Terminado pela primeira vez, o terceiro jogo da série Illusion que tem o Castle como jogo mais famoso. Lançado no resto do mundo apenas no Game Gear, foi convertido para o Master pela Tec Toy, se tornando um dos mais raros do console. Ao contrário dos dois anteriores, Mickey não tem mais a sua bundada aerea e agora ataca inimigos atirando bolhas. As fases sao pequenas, bem mais simples que as fases do Castle e Land, mas mesmo assim um bom jogo, com o mesmo padrão gráfico dos anteriores.
Overday, uma dúvida aqui: você terminou o jogo usando qual controle, de Master ou de Mega? Você teve alguma dificuldade em conseguir pegar algumas das bombas do último chefe? Pergunto isso porque desde de que terminei o mesmo no Xbox fiquei cismado em saber se o problema que eu tive nessa parte é culpa do meu antigo controle ou da própria programação do jogo.
Não peguei 100% das bombas mas acho que foi por causa da posição errada mesmo, por ter pulado antes da hora ou não estar na distância certa. Foram algumas poucas que não consegui pegar e em todas eu senti que eu é que tinha feito a cagada.

Usei o controle original quadrado do Master mesmo.
Editado pela última vez por overday em Qua Nov 15, 2017 1:13 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Corredor X »

Beleza, valeu pelo feedback :mrgreen: Interessante ter sido no controle do Master, sinal que o momento não exigia mesmo uma precisão clinger-winger da direção apertada então. É uma combinação de coisas pelo jeito: há realmente uma janela bem específica para se pegar a bomba e o meu ex-direcional não ajudou. Vou testar em breve no Master para tirar essa cisma.
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Dav
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Dav »

Dust a elysian tail e Binary Domain com o pacote de traduçao tribo gamer gostei bastante dos jogos
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por overday »

Na última semana (terça acho) zerei Super Mario Odyssey. Excelente jogo, o melhor Mario desde o Sunshine com certeza. Embora incorporar habilidades de adversários seja uma ideia não tão original, ela foi bem implementada e na maioria das vezes gera situações interessantes, sendo a melhor delas a última com certeza:
► Exibir Spoiler

As fases em média são bem legais, algumas excelentes como a da cidade em contraste com outras fracas como a da ilha rodeada por aquele negocio roxo, onde a nave quebra pela primeira vez. A inclusão de partes "8 bits" foi uma boa sacada também.

Pena que a trilha sonora é totalmente esquecível, joguei há poucos dias e não lembro de nenhuma música em especifico, mas lembro de várias do Sunshine por exemplo (pra não citar do Mario 64), sendo que não jogo há mais de 10 anos.

Não gostei também da "banalização das estrelas" do jogo, nesse caso as luas. No Mario 64 cada estrela tinha um objetivo elaborado, o mesmo para os shines do Sunshine e as estrelas do Galaxy. Aqui você anda pela fase tropeçando em luas, andando por algum caminho vê um brilho no chão, lua. Tá andando e olha um buraco na parede, lua. Tem uma pedra ali, quebra, lua. Muito melhor ter apenas 100 "estrelas" com objetivos elaborados e marcantes do que ter 600 onde 95% você pega talmente ao acaso sem nada de especial.

Vale um 8.5/10
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por overday »

Nunca tive a pistola do Saturno antes, então nunca zerei os jogos do acessório como Virtual Cop, House of the Dead e outros. Agora que posso jogar estes jogos, escolhi para começar o primeiro Virtua Cop, que acabei terminando pela primeira vez a:Pa

Assim como era característica da Sega na época (volta Sega dos anos 90, saudades) o jogo transborda aquele feeling "arcade". São só 3 fases (que podem ser jogadas em qualquer ordem), é totalmente linear já que é em trilhos e você só se preocupa em atirar nos alvos, mas é divertido. Confesso que no passado joguei mais o 2, no controle mesmo, mas esse Virtua Cop 1 é quase tão legal quanto o 2, valeu a pena jogar com a pistola.

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3D primitivo da geração 32 bits a:evil:a
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Odin
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Odin »

Belo jogo overday, eu joguei muito o primeiro Virtual Cop e o House of Dead no PC, mas não tem a mesma graça, já que se joga no mouse... Eu estou querendo conseguir uma pistola para jogar o meu Death Crimson para Saturn, esse jogo eu só joguei a versão OX de Dreamcast, mas tinha conseguido ano passado o primeiro original para Saturn com o Jair.
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Corredor X
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Re: Jogatina Sega Brasil - Terminados 2017

Mensagem por Corredor X »

The Walking Dead: Michonne (PS3) - este aqui foi uma tentativa de tirar da boca o gosto ruim deixado tanto pelos últimos jogos do Desafio quanto pelos episódios mais recentes do seriado homônimo, que também não anda lá essas coisas. Infelizmente, não deu muito certo. Mesmo tendo a Michonne versão quadrinhos como protagonista e tentando explicar o que a mesma fazia durante uma época da qual se afastou da trama, o jogo não é lá essas coisas. Curto (só três episódios de cerca de uma hora cada), com história previsível e nada inspirada e sem muito o que fazer, o que é mais triste. Isso é culpa da Telltale, que parece ter ligado o piloto automático de uns tempos para cá com seus jogos. Eu caí de amores pela empresa por conta do Tales of Monkey Island, dos Sam & Max e, principalmente, da primeira temporada de TWD, um dos meus jogos favoritos do console. Entretanto, já rolou certa preguiça na segunda temporada do mesmo, impressão comprovada com esse spin-offaqui. A coisa toda se desenrola praticamente sozinha, dá para contar nos dedos o número de vezes que você precisa interagir realmente. Outra coisa legal de antes, as reações dos personagens às suas decisões - o famoso "fulano se lembrará disso" - soa totalmente desimportante, com a história caminhando de maneira predeterminada demais. Muita gente já criticava isso em TWD1, mas pelo menos lá você tinha uma impressão de relativo controle sobre a trama, ainda que o fim fosse sempre o mesmo. Os gráficos e expressões faciais parecem mais descuidados do que de costume, sem conseguirem convencer que é "a estética dos quadrinhos" no lugar do "tá meio porco mesmo". A versão PS3 tem um monte de glitches visuais aqui e ali, bem como umas lentidões de dar medo, a ponto da imagem travar por estar salvando e o áudio continuar por um bom tempo. Não bastasse a má vontade geral, a específica para a versão da geração passada só piora as coisas. Nunca achei que falaria isso, mas prefira jogar Papo y Yo, que tem o mesmo naipe de problemas, uma história semelhante mas muito melhor aplicada e - principalmente - a possibilidade de você jogar e não só ficar lutando contra o sono enquanto vê ceninhas e mais ceninhas com gente com olhar e fala de Teddy Ruxpin.
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