#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

[DMN_Sonic]

Para os guerreiros de AA, o jogo tem a fase final depois da décima, então coragem guerreiros!!!

E Veco, manda brasa nos MKs, o segundo é o mais divertido!

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[Melanogaster]

Vou tentar uma vez por dia ate* terminar os tres* jogos que foram lançados pro Master...

*aguardando confortavelmente suas impressões sobre terminar o terceiro*

[Corredor X]

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH ACABEI DE ZERAR AZTEC ADVENTURE!

Amanhã eu ponho fotos do final mais motivador do universo (sério, o texto é metafísico!) e conto como foi, porque são duas da matina, o céu tá literalmente caindo sobre nossas cabeças de tanta chuva e raio e eu tô tendo delírios esquisitos com as linhas de Nazca

[Jair]

Ahh miséria eu cheguei na fase 11 mas fiquei por ali

Conta ai!

[Corredor X]

Ahh miséria eu cheguei na fase 11 mas fiquei por ali

Conta ai!

Desiste não, patrão, está quase lá!


Jogo #3 - Aztec Adventure/Nazca'88

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Eram duas da matina e só não deu para ouvir os gritos de UHUHUHU VOU COMER A TIA DO BÁTIMA UHUHUHUHUH na vizinhança porque estava caindo um temporal danado.

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A última dela com o score, orgulho de ter jogado essa gracinha desde o início.

Amigos, com o perdão do trocadilho, que aventura - embora ela definitivamente não seja azteca!

Não é apenas o fato de eu ter riscado da minha lista da infância um jogo querido nunca terminado, mas sim ter jogado tal título com a exata mesma empolgação de quando era pequeno. Como afirmei antes, com exceção de MGSV, fazia tempo em que eu não me dedicava tanto a um jogo. E o carinha em questão é old school ao extremo, sem continue, sem passwords, sem muitas vidas extras ou coisas do tipo. É daquela categoria na qual você precisa sentar e terminar de uma vez, como nos velhos tempos, com uma dificuldade que assustaria um garotinho de hoje em dia acostumado com saves e jogo pegando na mãozinha ensinando a passar dos desafios. Aqui, para usar aquela batida expressão, o filho chora e a mãe não houve. Jogo para comprar, ter em casa e passar meses aprendendo a jogar na marra, ao invés de locar um final de semana e terminar em uma sentada. Como diz o DeMeNê, o tipo de coisa que a franquia Dark Souls representa hoje em dia.

Aztec Adventure (ou Nazca’ 88, nome original que aparece mesmo no cartucho Tec Toy graças à região do meu console), além de ser um jogo cascudo, ainda é visualmente lindo. Os gráficos são grandes e expressivos, sendo que algo que me chamou a atenção é o sprite do próprio protagonista Niño: ele leva a espada na mão direita em qualquer posição que esteja, caso esteja virado para a esquerda o sprite é diferenciado para mostrar que ela ainda está lá. Isso é diferente para o padrão da época, como por exemplo quando o Megaman trocava de braço para atirar. O mesmo vale para os inimigos/amigos que Niño pode subornar para ajudá-lo (mecânica inovadora para aquele tempo, por sinal), que apresentam o mesmo comportamento. Pode parecer algo bobo para os dias de hoje, mas basta lembrar que só tivemos um personagem 2D não-espelhado em jogos de luta mais de dez anos depois (em SFIII). Essa característica e os gráficos se tornam ainda mais impressionantes quando você compara com outros jogos contemporâneos e o aproveitamento que fazem de seus consoles – basta lembrar que Zelda 2 também é de 1987.

Aliás, falando em Nazca, o nome ocidental do jogo, quando a gente reflete um pouco, é de uma inconsistência histórica e geográfica danada: a cultura nazca é originária do Peru e é justamente a retratada aqui, visto que na última fase (mais sobre ela depois) aparecem as famosas Linhas da região, inclusive na forma do chefe final. Eles são anteriores até mesmo aos mais conhecidos incas, também oriundos daquele país. Já os astecas são originários do México, não tendo absolutamente nada a ver com o enredo aqui

Já falamos um bocado sobre o jogo em si nos posts anteriores, então vamos até a parte que nos era desconhecida até então: a última fase! Após os cinco primeiros cenários e a versão hardcore dos mesmos, com caminhos diferentes e mais aparições dos mesmos chefes em versões bombadas, Niño chega até o famoso deserto de Nazca, no quão estão desenhadas várias das famosas figuras que tornaram a região conhecida. A música desta fase é totalmente diversa do resto do jogo, mais séria e mais sombria, principalmente na versão FM. Ao passar a primeira tela, você já enfrenta o chefe planta, o primeiro de todos (menos o bicho chato da água, que por motivos óbvios de terreno desértico não aparece) que terá que combater novamente para chegar ao derradeiro. Entre cada um, uma tela com os inimigos amarelos que dão dinheiro e pelo menos uma versão dos rivais para acumular itens ou recrutar, o que é ótimo – possivelmente, é a fase que mais vai exigir certo grinding do jogador. Em algumas telas, você acidentalmente acha algumas fontes escondidas enquanto tenta subornar os inimigos, sem qualquer indicação visual da existência das mesmas. Eu encontrei três sem querer, possivelmente existem mais – aliás, alguém deveria pegar a ROM do jogo e ver se é possível encontrar todos os itens escondidos, deve ter coisa pra caramba inédita ali.

E então temos o último chefe... o Condor de Nazca (ou talvez a Garça, visto que se pescoço se estende), que chega a ser decepcionante de tão fácil. Talvez os desenvolvedores quisessem dar uma aliviada no fato de que você acaba de passar pela pedreira de enfrentar todos os chefes em seguida novamente. Sério, basta atingi-lo algumas vezes na cabeça, coisa de uns poucos segundos, e o jogo termina. A visão do mesmo promete uma luta épica, mas que no fim das contas é molezinha.

O final é uma graça: Niño é levado pela deusa até a porta (roxa) no qual está sua recompensa, seu rosto surpreso aparece na tela – com direito a uma pequena animação dele piscando e sorrindo, excelente para a época – e então nos é revelado o verdadeiro conteúdo do tesouro:

Ao completar sua longa jornada, nosso jovem herói finalmente localizou o paraíso perdido. O que ele descobriu lá? Que o real paraíso está eternamente na pessoa que sonha com ele. Por que você também não se aventura pelo mundo em busca de sua própria utopia individual? Porque apenas com tal sonho, você irá encontrar o significado da verdadeira felicidade.

Não é épico? Isso é Joseph Campbell puro, a ideia de que o objetivo da jornada não é a chegada, mas sim a jornada em si... Pau a pau com o final de Super Cross na categoria melhor encerramento filosófico de um jogo de Master

[DMN_Sonic]

Cara, derramei litros de suor masculino pelos olhos agora...

E me chamar de DeMeNe ficou bem engraçado!

Agora eu fico na dúvida de qual game hackear, se o AA ou o Lord of the Sword, pois ambos provaram ser muito malditos na dificuldade, porém o AA ganhou.
Ontem eu até baixei a ROM do LotS para ver se tava fácil de trocar os personagens e a minha grata surpresa (e pelo ótimo programa usado) eu achei tudo, desde cenários a Bosses e inimigos comuns, até as cutscenes!

Mas o AA acredito ser mais fácil por conter poucos elementos variantes e os personagens subornáveis daria pra fazer algo como Red Spirits e Blue Spirits do DkS. Bem vejo que tenho que fuçar o AA também pra se hackeio ou não.

Cara, quais mais outros ossos duros teremos de roer???

Eu tava jogando o Strider 2 e o jogo é bem dificinho, assim como o Alien 3. Vejo que estamos ferrados para zerar todos num ano...

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[Corredor X]

Cara, quais mais outros ossos duros teremos de roer???

Eu tava jogando o Strider 2 e o jogo é bem dificinho, assim como o Alien 3. Vejo que estamos ferrados para zerar todos num ano...

Alien 3 é cascudão mesmo, lembro que mal mexia nele.

Alguns que me preocupam particularmente, fora os RPGs, são uns títulos de nave tipo Aerial Assault (que fica muito complicado depois de um ponto, se bem me lembro) e usn tipo Captain Silver e Secret of Shinobi, com o qual o chão frequentemente era limpado comigo Dos jogos que eu já terminei e deram trabalho, Dragon Maze, Safari Hunt (ainda lembro da dor no braço...), Lemmings (embora muito mais fácil do que a versão PC)... E também os jogos meio toscos, tipo Crash Dummies e Flintstones, que alguém vai ter que encarar em algum ponto também

[DMN_Sonic]

Captain Silver eu gosto muito dele, por incrível que pareça.

Já zerei há décadas atrás mas ele exige muito de decorar, tem coisa que se mexer um pixel você pode morrer.

O Alien 3 é um game que queria comprar o cartucho, ele é um jogo bom e bem sólido.

Eu tenho outros dois que não são tão malignos mas são bem chatos, Danan e Rastan, zerar Rastan é reflexo total, ainda mais com aquela jogabilidade estranha...

Mas eu to vendo se aparece um bendito pra zerar eles, caso contrário eu os risco da lista.

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[Corredor X]

Captain Silver eu gosto muito dele, por incrível que pareça.

Já zerei há décadas atrás mas ele exige muito de decorar, tem coisa que se mexer um pixel você pode morrer.

Já jogou a versão europeia dele? Tem mais fases do que a nossa, nunca entendi porque diabos foram cortadas.

Eu tenho outros dois que não são tão malignos mas são bem chatos, Danan e Rastan, zerar Rastan é reflexo total, ainda mais com aquela jogabilidade estranha...

Mas eu to vendo se aparece um bendito pra zerar eles, caso contrário eu os risco da lista.

Danan eu zerei da primeira vez em que joguei sem perder vida, numa cagada tremenda. Quinze anos depois, tentei repetir o fato e consegui, na época eu contei a experiência aqui Já Rastan eu só zerei porque usei a manha dos continues infinitos, chegou num ponto que eu queria ver o final e perdi a paciência. Taí um que eu gostaria de tentar se a minha lista de vingancinhas pessoais (um azteca já foi!) permitir, vamos ver se rola. Uma sorte nossa é que Rygar é exclusivo japonês do Master, senão aí que a gente estaria realmente ferrado

[Jair]

Shadow Dancer e Captain Silver são como AA pra mim, pqp jogos difíceis! Espero que alguém encare

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[DMN_Sonic]

Eu ia tocar o terror no Cap Silver mas vou deixar vocês xingarem ele bastante...

Eu quero pegar os de nave pra zerar, mas como eu não tenho vai ter que ser no meu Raspberry aqui, o ruim é jogar com controle de PlayStation...

Vou namorar mais um pouco a lista e ver o que tem de opção...
E não esqueci do Golden Axe Warrior não, só estou dando um tempo depois do LotS.

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[Jair]

Na minha lista está o cyber shinobi. Ruim mas alguém tem que fazer.

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[DMN_Sonic]

Ow cara... Outro jogo que sou apaixonado e que já zerei e que quero comprar para reforçar minha coleção do Joe Musashi.

Ele é ruim pois nem parece Shinobi, é vagaroso demais mas eu sempre pirei nos gráficos quando era moleque e não é diferente de hoje.

Achava muito legal quando soltava a magia e aparecia gigantesco ao fundo o nome dela, mais emocionante foi quando soltei a magia final!!!

Agora eu vejo como gosto é igual ao orifício auricular rugoso localizado na parte ínfero-lombar traseira, o Cap Silver e o Cy Shinobi não são jogos bons pela crítica mas eu gosto. Bem que minha esposa diz que tenho gosto estranho para jogos...

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[Corredor X]

Volto a repetir: tô gostando muito dessa atmosfera do desafio

[Jair]

Aqui está!

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Bem eu não tenho muito o que falar sobre o Aztec Adventure além do que o Corredor já falou, o review dele é fantástico!

Eu quando criança tinha raiva de AA por que achava o controle duro, e convenhamos a detecção de colisão não é algo soberbo. E a espadinha que o protagonista carrega? Parece mais uma varetinha que não machuca ninguém: contei mais de 30 hits para derrotar um dos chefes

E o jogo é longo, longo no estilo 8 bits: 5 níveis e depois os mesmos 5 níveis no modo hard. Na verdade eles não são tão difíceis assim, mas cansam, é possível terminar o jogo em 1 hora mas será 1 hora de suor e pedreira pura.

Ah lembrado que o jogo possui apenas 1 MEGA, e foi lançado em 1987, logo é impressionante.

Fico feliz de ter riscado esse jogo de minha lista, espero não ter que jogá-lo tão cedo

Ah o que será que o original em japonês fala no final?