#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

Nós vamos ao encontro do mais forte!

Moderador: Moderadores

Corredor X
Mensagens: 8564
Registrado em: Dom Set 02, 2007 5:55 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

overday escreveu: Seg Dez 04, 2017 12:15 pm Por falar em Operation Wolf, eu realmente não entendo como funcionam os continues nesse jogo. São 6 fases, chegar ao fim com uma única vida é quase impossível já que os seus danos passam de uma fase pra outra, então o negocio é conseguir chegar o mais longe possível antes de usar o continue. Mas "o" continue? "Os" continues? Joguei uma vez, perdi na terceira fase e apareceu a opção de continuar. Morri de novo e Game Over. Comecei de novo, quando morri apareceu a opção é continuei, quando morri de novo apareceu de novo (não entendi nada), mas não cheguei ao fim. Depois de me concentrar bem consegui chegar à quinta fase na primeira vida, achei que agora estava fácil, era 1 (ou 2) continues disponíveis pra terminar as duas fases restantes mas aí... game over, sem oferecer um continue sequer! Wtf, esse jogo não faz sentido, às vezes tem 1 continue, às vezes tem 2, às vezes não tem nenhum!
O esquema é simples, embora realmente não seja mesmo óbvio: você tem apenas um continue por fase e eles não são cumulativos. Ou seja, se você morreu na primeira e usou um continue, só pode usar outro se morrer na segunda; se repetir a morte no mesmo estágio é game over. Mesmo que não tenha morrido nenhuma vez até a quinta fase, se morrer duas vezes nela também é o fim, sem direito a nenhuma "sobra" de estágios anteriores. Isso de não ter oferecido um continue é esquisito, entretanto, não era para acontecer isso.

EDIT: o tetudo do Arizona postou antes :evil:

Outra coisa que muita gente passa batido é que, quando se joga com a Light Phaser, é preciso deixar um controle conectado na entrada 2 do console para apertar o 1 e poder usar as granadas.
Imagem
Avatar do usuário
Jair
Mensagens: 6058
Registrado em: Qui Ago 30, 2007 10:10 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Sim, sem granadas o jogo fica impossível.

Eu ando pensando em jogar Ultima IV, será que encaro?
----
Manuais, scans, pôsters, panfletos, tudo sobre Tectoy em:
http://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/

Ecco 2 is like injecting awesome into your body. They don't make games like this any more.
Avatar do usuário
overday
Mensagens: 1304
Registrado em: Sex Fev 17, 2017 8:32 pm
Localização: Petrópolis / RJ
Contato:

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por overday »

Jair escreveu: Seg Dez 04, 2017 3:29 pm Sim, sem granadas o jogo fica impossível.

Eu ando pensando em jogar Ultima IV, será que encaro?
Encare por favor, estou esperando alguém terminar pra eu ter a desculpa de nao ter que jogar por enquanto :-D

Infelizmente eu achei o jogo muito fraco, não me acostumei com aquela movimentação estranha e o fato de ser baseado em menus pra tudo. É "jogo de PC antigo" demais pra mim a:|a
Avatar do usuário
overday
Mensagens: 1304
Registrado em: Sex Fev 17, 2017 8:32 pm
Localização: Petrópolis / RJ
Contato:

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por overday »

Com a explicação de vocês somada a um trecho do faq da versão de NES (não tem um pra versão de Master no gamefaqs) entendi o sistema de continues do Operation Wolf, e também o que aconteceu comigo. No faq está escrito isso, mas eu não tinha entendido:

"You get one continue per mission, but not in the Prison Camp or Airport area."

Eu achava que isso significava que a cada fase ia acumulando um continue, não que pode continuar uma vez por fase, sem acumular, como vocês explicaram. O detalhe importante que essa frase do faq traz é "but not in the Prison Camp or Airport area", ou seja, pode continuar uma vez por fase exceto na quinta (prison camp) e na sexta (airport), nessas se morrer é game over direto, que foi o que aconteceu comigo.
Avatar do usuário
Jair
Mensagens: 6058
Registrado em: Qui Ago 30, 2007 10:10 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

overday escreveu: Seg Dez 04, 2017 4:19 pm
Jair escreveu: Seg Dez 04, 2017 3:29 pm Sim, sem granadas o jogo fica impossível.

Eu ando pensando em jogar Ultima IV, será que encaro?
Encare por favor, estou esperando alguém terminar pra eu ter a desculpa de nao ter que jogar por enquanto :-D

Infelizmente eu achei o jogo muito fraco, não me acostumei com aquela movimentação estranha e o fato de ser baseado em menus pra tudo. É "jogo de PC antigo" demais pra mim a:|a
Estava na torcida pra você tentar!
----
Manuais, scans, pôsters, panfletos, tudo sobre Tectoy em:
http://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/

Ecco 2 is like injecting awesome into your body. They don't make games like this any more.
Corredor X
Mensagens: 8564
Registrado em: Dom Set 02, 2007 5:55 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Terminei o Asterix and the Great Rescue, definitivamente um dos piores jogos do Master - de um jeito ainda mais cruel do que Back to the Future, explico melhor no review que virá em breve. Agora, licença porque vou aproveitar que está chovendo e reproduzir a cena abaixo ali fora, porque a sensação é parecida:

Imagem
Imagem
Avatar do usuário
Melanogaster
Mensagens: 897
Registrado em: Sex Ago 31, 2007 1:47 am

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Melanogaster »

Nossa, acho esse pavoroso... daqueles que depois do primeiro game over você se pega falando "quê? Não, pera" com a televisão. Tentei encará-lo ainda na metade do ano e falhei miseravelmente. Era um dos (últimos) degraus da pilha de jogos aqui ao lado da TV, mas louvada seja sua resiliência; amém.
Imagem
Corredor X
Mensagens: 8564
Registrado em: Dom Set 02, 2007 5:55 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Asterix and the Great Rescue

Imagem
Até a tela final é feia comparada com as anteriores, inacreditável. E é só isso realmente, não tem mais enredo nem nada.

Imagem
Imagem
Bônus: o nome de todos os envolvidos e cúmplices. Deus perdoe essas pessoas ruins.

Não é necessário que eu me repita aqui sobre o quanto sou entusiasta dos quadrinhos de Asterix e o quanto eu amo o primeiro jogo e como ele é perfeito, já me alonguei muito a esse respeito no review do mediano segundo título da série. No final da supracitada análise, prometi que um dia daria conta do trágico terceiro jogo... Um ano e meio depois e não tenho mais como postergar esse momento, então vamos lá. Spoiler: este aqui faz The Secret Mission parecer Journey, Sonic 2 de Mega, Super Mario 3 ou... bem, acho que entenderam meu ponto. O troço é ruim e ele falha com qualquer expectativa que você porventura tenha, o que aconteceu em diversos aspectos no meu caso. E isso é um crime em se tratando dessa franquia, desse console e também do que se espera minimamente de algo para ser chamado de "jogo".

Ao contrário do anterior, que tentava pelo menos emular o Asterix original em alguns aspectos, The Great Rescue joga tudo fora e é apenas um port porco de um jogo visivelmente superior do Mega Drive. Ou seja, é uma daquelas adaptações cagadas do fim da vida do Master em que, em lugar de aproveitar as possibilidades do console, tentam fazer o pobrezinho rodar uma coisa além das suas capacidades gráficas e de jogabilidade. Como vocês bem sabem, o tipo de título da biblioteca do console que eu mais odeio nessa vida. O jogo do Mega é muito bonito, mas tem lá seus problemas de estrutura e controle. Imaginem o que isso significa quando xerocado em terceira geração para o Master... Poderia ter sido um bom jogo se tivessem o mínimo de cuidado com ele, tivesse sido pensado para o console e não simplesmente sequestrado para ele.

A "história". Os romanos sequestraram Panoramix e Ideafix e querem conquistar a Gália. Só. O mesmo plot do primeiro jogo, reciclado e sem qualquer relevância para o desenrolar da trama, como acontecia no original com suas divertidas cutscenes. Também perdido aqui foi o senso de progressão da história, com a ausência do mapa e a total falta de relação das fases umas com as outras. Temos por exemplo uma fase de cidade, aí a próxima se passa no fundo do mar, depois um prédio, mais para frente um campo nevado, aí uma cidade e assim por diante. Se você trocar a ordem das mesmas, não fará diferença alguma. O jogo tem cinco "mundos" (termo usado de forma rasa aqui, visto que não há coesão alguma que justifique a ausência das aspas), com seis estágios cada um, no qual o último sempre é o chefe. Temos aqui um sistema de password composto de cinco números que poderia entrar para a história como um dos mais ineficientes possíveis, já que ele só funciona para a primeira fase de cada mundo em vez dos 30 estágios individuais. Imagina um jogo bom, como Lemmings, no qual você só poderia registrar o seu progresso a cada seis níveis, tendo que voltar a fases que testam sua paciência em lugar de progredir na coisa... Agora imagina uma bomba na qual a sua principal motivação é passar para o próximo mundo para nunca mais ter que voltar a jogar algumas das fases mais entediantes já concebidas. Isso funciona em jogos como Manic Miner de GBA, na qual você precisa ficar bom para conseguir ir adiante. Aqui não é o caso, não é necessário "melhorar" como jogador para ir adiante, mas sim uma prova de resistência no quesito tentar não desligar o videogame.

Ao contrário do Mega e dos anteriores do Master, você não precisa escolher um personagem a cada fase, sendo possível alterar o mesmo com um comando no joystick. Falando em controle, sua primeira decepção ao começar a primeira fase vai ser perceber que os comandos de golpe e pulo estão invertidos, outra coisa que todo mundo sabe que amo de paixão :roll: Após superar o trauma inicial, percebemos também que a jogabilidade não é nada precisa, principalmente no que diz respeito aos pulos; em diversos momentos do jogo você vai se irritar por conta disso. Ambos os personagens tem um golpe normal cujo alcance é ridículo, realmente parece que quando atacam eles cobrem uma área menor do que o sprite do boneco. Você só sabe que está acertando os inimigos por conta de umas estrelinhas que surgem na tela, o que reforça a sensação de que você não os está golpeando, mas sim jogando pó-de-mico neles. Asterix pode usar itens de uso limitado que recolhe (mais sobre eles depois) ao segurar o botão de golpe, já Obelix dá um soco mais forte com o mesmo comando. O gaulês gordo também pode dar uma tradicional bundada, única forma de se matar alguns inimigos. Os itens são selecionados com 1+baixo e o personagem trocado com 2+cima, comandos que você fatalmente vai se confundir em algum momento - eu joguei horas dessa tralha ontem e ainda precisei de um momento para lembrar qual era qual agora.

A aparência dos personagens em si precisa ser comentada também. Saem os bonitos sprites dos jogos anteriores, entra a micagem em se tentar fazer parecer com os do Mega. O pobre Obelix parece um dos Freak Brothers e anda como se estivesse em abstinência de cocaína, além de seu golpe normal parecer menos com um soco e mais com a tentativa de alguém em se masturbar discretamente ou então cheirar o próprio sovaco. O Asterix também não foge muito disso; mesmo com algumas animações aqui e ali (como na morte ou passar de fase) quase sejam interessantes, elas também empalidecem em comparação com o que já vimos anteriormente. Em termos de uso dos personagens, fatalmente você deve usar o baixinho em 90% do tempo, alterando para o Obelix apenas para quebrar uma parede ou passar sobre espinhos dando uma bundada no animal voando sobre ele - lembrando que você precisa levar em conta o frequente slowdown para calcular o pulo, é parte da (falta de) magia do jogo. O próprio jogo parece perceber em determinado momento, lá pelo final do quarto mundo - que o Obelix também existe e coloca os dois últimos chefes para serem obviamente mortos pela bundada dele, sendo um atraso de vida completo tentar matá-los com o Asterix. É só ali que o gordão brilha mesmo, infelizmente.

A detecção de hit contra os inimigos e contra os próprios personagens, por falar neles, também é digna de comentário. Achar o ponto certo de jogar pó-de-m... digo, socar os adversários sem tomar dano é um dos maiores desafios do jogo, além de tentar não se irritar muito com dardos que passam nitidamente sobre a sua cabeça, em uma plataforma superior, mas que ainda assim causam dano em você lá em baixo. No primeiro chefe, por exemplo, não dá para saber muito bem se você está acertando-o ou não, por conta das bombas do Asterix fazerem as estrelinhas ao explodir em qualquer lugar da tela, só dava mesmo para saber que meu personagem estava tomando dano direto por não haver altura suficiente para subir nos escudeiros abaixo dele (necessário para conseguir que as bombas alcancem o Chatotorix) sem encostar no chefe e perder energia. É quase uma demonstração gratuita de dois dos maiores problemas do jogo logo no primeiro mestre.

Antes, uma palavrinha sobre os demais chefes de fase: eles são muito enjoados e são quase uma metáfora para o jogo não cumprir nossas expectativas em nenhum aspecto. Não falo apenas das minhas esperanças como fã, falo mesmo do necessário para termos algo minimamente jogável em mãos. No segundo chefe, precisamos rebater pedras jogadas de uma fortaleza no plano de fundo até destruí-la por completo. Juro que tentei entender o ponto exato na qual os personagens precisam estar para o jogo reconhecer que eles acertaram a pedra, mas após longo e demorado exame acredito que é aleatório e você vai tomar dano em metade das vezes. Torça para fortaleza cair antes. O terceiro chefe lembra uma prova de World Games, com Asterix e um romano sobre uma tora em um rio - sendo que o jogo não te explica o que deve ser feito e o romano te mata em segundos. Após morrer todas as vidas ali, olhei o walkthrough e lá é dito que você deve massacrar os botões 1 e 2 para rolar a madeira até a margem contrária. Jurava que já tinha tentado isso, mas... Cheguei no chefe novamente, quase destruo os botões de tanto apertar e... nada. Na QUARTA tentativa, misteriosamente dá certo e Asterix derrota o romano em poucos segundos. Sinceramente, não sei explicar essa daqui. O quarto e o quinto chefes, os tais que pedem o Obelix, são relativamente mais normais, com padrões de ataque e tal. O último, no entanto, tem uma particularidade curiosa: quando está quase morrendo, ele para de usar um dos seus ataques chatos e apenas parte para cima do jogador. Deve ser uma das poucas ocorrências de um chefe final que fica mais fácil próximo da morte, que coisa. Ah, e realmente não sei de onde tiraram um URSO ROXO para ser chefão de Asterix; só consegui me lembrar de um bicho parecido no filme Asterix Conquista a América, mas o mesmo dura segundos na tela e não tem a cor peculiar. Vai saber...

E chegamos às fases em si. Dá para dividir as mesmas em dois tipos: as diretas, na qual é meio que só ir andando para frente até chegar ao fim, e as "com objetivo", que aparecem em maior número. Como isso funciona? A fase começa, você vê algum tipo de obstáculo intransponível, então você quebra o chão ou entra em um buraco, percorre algum tipo de caverna ou passagem até achar uma das poções do Asterix que falei anteriormente, volta até o tal primeiro obstáculo, passa por ele usando a poção (bombas, um gerador de plataformas, voo limitado ou invencibilidade, dependendo do caso) e anda mais um pouco até o fim da fase. A quase totalidade do jogo é assim, então fica repetitivo e velho muito rápido, parece só mudar os elementos da tela. A fase 4-3 deveria ser a primeira do jogo, para as crianças largarem de cara o jogo e irem jogar Sonic, Psycho Fox ou Phantasy Star. Ela começa com o tal loop de buscar poção por um percurso gigante, o qual você precisa voltar todinho, passa pelo buraco, entra em outro loop semelhante e só então vai para o fim da fase; o diferencial aqui é que temos passagens redundantes que te dão itens que você já usou para entrar na tal passagem, sendo usados apenas para voltar por elas. Mais ou menos como você estar jogando Gauntlet, pegar uma chave, desviar do seu caminho para abrir uma sala gigante só para ter outra chave no final dela e só :roll:

As tais poções supracitadas são meio aleatórias em quantidade, vez em quando você ganha duas de cada, às vezes três... Como elas reaparecem ao se sair e entrar na tela, vez ou outra é preciso fazer um grind chato para enchê-las (três de cada no máximo) porque serão necessárias em breve e muito provavelmente na maior capacidade possível. Fora isso, temos poucos tipos de inimigos, os quais foram concebidos sem preocupação nenhuma com escala entre si, que ou ficam moscando pela tela ou aparecem do nada e te causam dano. Estes últimos podem ser animais que em 80% dos casos vão te acertar ou então dardos que surgem do nada, sem qualquer indício de que irão ser lançados de paredes comuns, e que vão tirar várias das suas vidas até o fim do jogo. Deprimente. Outro ponto no qual o jogo se repete demais são alguns motivos de desafios, como toda ladeira ter uma pedra rolante, quase todo abismo ter um animal para pular em cima, toda parte aberta seguida de túnel ter um morcego, toda plataforma muito alta ter um cara jogando lanças e por aí vai. Previsível e muito responsável pelo tédio proporcionado pelo jogo.

Por fim, as músicas, que não são nada inspiradas e, seguindo a tradição do desenho das fases, repetitivas. A melhor delas, descaradamente, é da pausa, que dá para você sentar e ouvir numa boa - fiz isso várias vezes durante o jogo, ela é realmente boa. As demais são bobinhas, nada originais e com uns efeitos toscos no meio. Uma delas tem um som que parece insinuar que você pegou um item, uma porta se abriu ou coisa do tipo; custei a entender que fazia parte da própria música :roll: Outra tem uma desafinação de um efeito que me fez achar que o jogo estava travando em determinado momento. O problema maior delas, principalmente dos temas mais para o fim do jogo, é a súbita mudança do estilo da música para outro que não tem nada a ver. Sabe quando você está jogando Super Mario World num estágio com música calma (tipo as Donut Plains), pega uma estrela e daí corta para o tema da invencibilidade? Pois é, imagina que as músicas NORMAIS de alguma fase tem mudanças bruscas assim, como se tivessem costurado duas ou mais canções numa só. Novamente, pensei que o jogo tinha dado pau até o loop voltar a esta parte. Parece aquele seu vizinho que está aprendendo a tocar guitarra, só sabe fazer os inícios de Stairway to Heaven, Smoke on the Water e Come as You Are e fica tocando os três alternada e aleatoriamente sem parar.

Tendo a oportunidade, fujam desse jogo. Se se sentirem tentados a jogar, peguem o primeiro então. Se ainda assim a vontade não passar, joguem o primeiro de novo, mas só com o Obelix desta vez. Persistindo a tentação, desliguem o videogame, vão ler um livro, namorar ou escalar uma montanha bem alta e entoar uns mantras lá em cima. Pelo amor de Deus, só não percam tempo com esse arremedo de jogo, a vida tem muito mais a oferecer.

Melanogaster escreveu: Ter Dez 05, 2017 1:22 am Nossa, acho esse pavoroso... daqueles que depois do primeiro game over você se pega falando "quê? Não, pera" com a televisão. Tentei encará-lo ainda na metade do ano e falhei miseravelmente. Era um dos (últimos) degraus da pilha de jogos aqui ao lado da TV, mas louvada seja sua resiliência; amém.
A ruindade dele é mesmo comovente. Ele parece ter sido feito para sobrar na locadora na sexta-feira de tarde, quando todo mundo já alugou tudo o que prestava e só restaram as bombas para os desavisados. Você aluga, joga uma vez na sexta de noite, se arrepende amargamente do que fez, desliga o videogame, vai ver Arquivo X/Millennium na Record, dorme e no outro dia cedinho devolve o jogo e pega outra coisa. Essa foi a sensação que permeou toda a jogada, eu me recordava vividamente desse processo (principalmente na época do SNES) enquanto penava para terminar essa coisa :|
Imagem
Avatar do usuário
Jair
Mensagens: 6058
Registrado em: Qui Ago 30, 2007 10:10 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Só passei pra dizer que também assistia Arquivo X na sexta a noite na Record :-) O review do Corredor até doeu as vistas, tive que aumentar a fonte do navegador.
----
Manuais, scans, pôsters, panfletos, tudo sobre Tectoy em:
http://www.sega-brasil.com.br/Tectoy/

Ecco 2 is like injecting awesome into your body. They don't make games like this any more.
Avatar do usuário
Odin
Mensagens: 7329
Registrado em: Ter Mai 04, 2010 2:52 pm
Localização: Palácio Valhalla - Asgard
Contato:

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Odin »

Tinha uma série que passava na Record no fim dos anos 90 que quando anunciavam usavam o tema do Killer Instinct de SNES como música dela, com certeza não era o Arquivo X, mas sempre quis lembrar que série era aquela :lol:

O Corredor deve ter feito o maior review da história desse jogo, ficou 3 ou 4 vezes maior que o review que ele fez do Phantasy Star :lol:
Imagem

Imagem

Imagem
Avatar do usuário
Melanogaster
Mensagens: 897
Registrado em: Sex Ago 31, 2007 1:47 am

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Melanogaster »

Corredor X escreveu: Ter Dez 05, 2017 2:47 pm
► Exibir Spoiler
My goodness... a trilha é do Nathan McCree! Segundo consta, esse foi um dos primeiros (senão o primeiro) trabalho de game music dele... é tão random que é difícil crer que dois/três anos depois dessa trilha ele estaria criando pérolas como essas:

[BBvideo=320,180]https://www.youtube.com/watch?v=9gZrnEARFeA[/BBvideo]
[BBvideo=320,180]https://www.youtube.com/watch?v=VWsICxqgt5w[/BBvideo]
Imagem
Corredor X
Mensagens: 8564
Registrado em: Dom Set 02, 2007 5:55 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Jair escreveu: Ter Dez 05, 2017 9:52 pmO review do Corredor até doeu as vistas, tive que aumentar a fonte do navegador.
Xisto: cegando os usuários com textão desde 2007. O fórum devia chamar CEGA-BRASIL [/darini] :lol:
Odin escreveu: Ter Dez 05, 2017 10:36 pmO Corredor deve ter feito o maior review da história desse jogo, ficou 3 ou 4 vezes maior que o review que ele fez do Phantasy Star :lol:
Coisa ruim a gente tem que tirar do organismo do jeito certo, leve o tempo que for :| Esse aí mereceu atenção, fiz com papel, caneta e café do lado enquanto jogava, do jeito que - quando tenho tempo - gosto de fazer. E se eu fosse fazer um review de PS como gostaria, ia dar um livro :lol:
Melanogaster escreveu: Qua Dez 06, 2017 1:53 amMy goodness... a trilha é do Nathan McCree! Segundo consta, esse foi um dos primeiros (senão o primeiro) trabalho de game music dele... é tão random que é difícil crer que dois/três anos depois dessa trilha ele estaria criando pérolas como essas:
É trauma, o cara toma noção do que fez e depois resolve mudar a direção do trabalho. É mais ou menos como o Neil Gaiman: hoje todo mundo (eu incluso) adora o cara pelos gibis e livros fantásticos que escreveu, mas o primeiro trabalho dele foi uma biografia do Duran Duran(!) que ele fez usando apenas recortes dos arquivos da BBC, sem nem entrevistar os caras, qualquer pessoa ligada a eles ou mesmo qualquer pessoa. Ele era jovem, precisava do dinheiro e morria de vergonha do livro, que hoje vale uma fortuna em cópia física.
ddg.jpg
ddg.jpg (39.77 KiB) Exibido 5758 vezes
Imagem
Avatar do usuário
Gigacom
Mensagens: 3706
Registrado em: Seg Dez 29, 2008 12:46 pm
Localização: Casa do Giga, rua do Giga - Gigacity CEP: 84550-025

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Gigacom »

Terminei! Terminei de ler o Review do Xisto! Foram 18h intercaladas em 22 dias, mas consegui!!!!!!

Acho massa esses Review dele, detalhados, abundante, recheado de excelente descrição perfeitamente bem escrivinhado.

Sobre o jogo... Olha... Até tentei jogar ele. No começo achei bonitinho e tals mas logo vi que era encrenca, principalmente por conta do hit que não acerta pinoia nenhuma.

Seguirei seus conselhos, ó nobre e almado Corredor, e evitarei enquanto puder ou a mente permitir lembrar, de evitar esse jogo.

Amém! Deus lhe dê uma mansão no céu como galardão por tão nobre ação.
Como dizia o velho deitado, há malas que vão para Belém.
Corredor X
Mensagens: 8564
Registrado em: Dom Set 02, 2007 5:55 pm

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Gigacom escreveu: Qua Dez 06, 2017 5:03 pmTerminei! Terminei de ler o Review do Xisto! Foram 18h intercaladas em 22 dias, mas consegui!!!!!!
:lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

(e valeu pelas belas palavras :mrgreen: )
Imagem
Avatar do usuário
Melanogaster
Mensagens: 897
Registrado em: Sex Ago 31, 2007 1:47 am

Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Melanogaster »

Ms. Pac-Man


Imagem Imagem Imagem
► Exibir Spoiler
Contexto: no controle da notória e gulosa companheira de Pac-Man, Ms. Pac-Man, enerve-se tentando limpar a tela de todas as bolotas comestíveis nível após nível enquanto esparsas cutscenes sugerem que os protagonistas encomendaram Jr. Pac-Man no decorrer da campanha.

Jogabilidade: regular. O jogo é, naturalmente, um clone de Pac-Man, arcade lendário o suficiente para dar nome a um estilo de puzzle referenciado até hoje. A princípio, apenas o Botão Direcional é utilizado no jogo, movimentando a boneca pela tela. Eventualmente, os Botões 1 e 2 podem ser utilizados para disparar o booster (acréscimo na velocidade da gulosa), caso o modo seja ativado na tela de opções, agravando a já razoavelmente deficiente precisão nas mudanças de direção da boneca.

O jogo oferece opções para 2 jogadores -- seja no modo alternado, co-op ou versus. Além dos labirintos originais do arcade, há 3 outras opções de layout: big (labirintos grandes, com mais scroll que os originais), small (labirintos pequenos, sem scroll) e strange (labirintos... heterodoxos). Ms. Pac-Man começa uma partida com 3 vidas e extras são concedidas nas marcas de 10.000, 50.000, 100.000 e 300.000 pontos, com exceção do modo arcade -- este só permite acumular a primeira vida extra, aos 10.000 pontos. Após atingir um determinado nível próximo ao décimo, o jogador passa contar com 4 continues caso perca todas as vidas.

Som: regular. Dada a simplicidade do gameplay, há igualmente pouca complexidade na trilha e efeitos sonoros; felizmente, nada particularmente irritante. As cutscenes possuem temas próprios, vale ressaltar.

Gráficos: regulares. Nada exatamente salta aos olhos, mas os sprites são bem desenhados -- ainda que os fantasmas tenham uma textura... incomum. Pesa na nota o fato de que conseguiram gerar slowdowns em um clone de Pac-Man.

Overall: ruim. Até poderia caminhar para um "regular", na média dos outros itens, mas a ignorante dificuldade do jogo é um teste constante à integridade física de seu joystick -- que, por sua vez, nem sob a forma do delicioso 6 botões da Tec Toy conseguiu amenizar as imprecisões na hora das curvas. Se no normal o jogo já é um show de horrores e impiedade, mal consigo imaginar como são os últimos níveis no hard e no crazy!; foram ao todo quatro noites alternadas para eventualmente conseguir zerar na última vida do último continue. O manual menciona "36 labirintos completamente diferentes no jogo", e indaga se o jogador conseguirá encontrar todos; o zeramento veio, porém, após o nível 32. Procurei na Internet logo em seguida e há o registro de um tarado completando o jogo no crazy! também após 32 níveis no modo arcade; logo, dei-me por satisfeito.

De qualquer forma, ainda recomendo o jogo; afinal de contas, é um clássico dos arcades que pode se passar por "divertido" no primeiro terço do jogo. Não tive oportunidade de testar, mas imagino também que o modo co-op para 2 jogadores nivele o desafio de uma maneira interessante.
Imagem
Responder