#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

[Corredor X]

Três posts em sequência? Sim, tô nem aí. Olha os restantes aí, povo!

Ace of Aces
Action Fighter
American Baseball
Andre Agassi Tennis
Asterix and The Great Rescue
Battlemaniacs
Champions of Europe
F16 Fighter
Fantasy Zone: The Maze
Flash, The
Golfamania
GP Rider
Heroes of the Lance
Impossible Mission
James Pond 2 Codename RoboCod
Missile Defense 3D
Ms. Pacman
Operation Wolf
Outrun Europa
Populous
Poseidon Wars 3D
Sega World Tournament Golf
Shooting G
Simpsons Bart vs. Space Mutants, The
Simpsons Bart vs. The World, The
Space Harrier 3D
Spy vs. Spy
Super Kick Off
Super Mônaco GP
Superman The Man Of Steel
Taz in Escape From Mars
Ultima IV
Wanted
Wimbledon
Winter Olympics

[Corredor X]

Out Run Europa


Jorge: quiere ser Chase H.Q. y su mamá no lo deja.

(quatro posts em sequência? Pouuurra)

Lembro de ler o review deste aqui numa Super Game ou Videogame recém-comprada, ficar interessadão (afinal, eu gostava de Battle Out Run) e, para minha surpresa, dar de cara com ele novinho e reluzente na locadora alguns dias depois. Aluguei, joguei, terminei e curiosamente nunca mais voltei a ele. Terminando-o hoje, após tanto tempo, recordei-me da razão disso.

De Out Run, ele não tem absolutamente nada - apenas uma Ferrari de semelhante, que nem é do mesmo modelo da Testarossa original, e olhe lá. O jogo tenta com um esforço comovente, ainda que falho, ser Chase H.Q., o conhecido arcade de perseguição da Taito. Tire o que é legal da segunda franquia, não adicione nada de bacana da primeira e o resultado final é ORE.

Começamos errado já na história: um agente secreto, mas muito secreto mesmo, chamado Simeon Kurtz, estava putinho porque tinha que entregar documentos secretos em Berlim. Aí, como é uma anta, ele deixa tais documentos dentro de sua Ferrari em Londres, possivelmente destrancada e com as chaves dentro - ninguém tranca o veículo e tira as chaves da direção em Out Run Europa, como veremos a seguir. Óbvio, o carro é roubado, Kurtz dá um faniquito, liga para a Central de Espionagem para contar o ocorrido e batem o telefone na cara dele. Então, ele resolve que o único jeito é sair Europa afora atrás do ladrão ele mesmo, graças ao sistema de localização oculto na mala. Ele anda um pouco, dá de cara com uma motocicleta com as chaves na direção, rouba a mesma, sai atrás do ladrão até um porto, rouba um jet ski com as chaves na direção, atravessa o mar até a França, rouba um Porsche destrancado e com as chaves na direção, persegue o ladrão pelo país todo e então pela Espanha, rouba uma lancha esportiva com as chaves na direção, vai até a Áustria, pega uma Ferrari emprestada com a sucursal da Central (embora eu ache que ele tenha encontrado uma Ferrari destrancada e com as chaves na direção) e vai atrás do ladrão até a Alemanha batendo no carro dele até ele parar. Fim.

Sério, eu não inventei nada do que descrevi acima, está tudo no manual e nas custscenes entre as fases.

Um botão geralmente ataca/atira, outro botão usa o turbo. Então, só dá para acelerar no direcional e é necessário afundar o mesmo enquanto se desvia do único veículo inimigo que aparece por vez na tela, o que faz maravilhas pela precisão - os controles não ajudam, de todo jeito. Este review, aliás, vai ser curto por conta da praga da dor no meu braço esquerdo decorrente desse maravilhoso sistema de direção. Basicamente, é desviar da quase totalidade dos veículos, acertar com batidas os que cismarem de parar do seu lado, usar o turbo para fugir da polícia (que te dá um game over automático se te fizer desacelerar), chegar nas barreiras a tempo para adicionar mais segundos ao marcador, pegar itens espalhados no caminho e repetir desde o início. A única diferença é que o jogo tem um chefão, a sua Ferrari roubada com o bonitão da foto acima dentro, e quebra nos minutos finais a monotonia da coisa. Aliás, uma dica: não use a munição durante o jogo, guarde tudo para a última luta porque você não dá conta de matar o chefe só na batidinha, visto que sua blindagem ou o tempo acabam antes. Aconteceu comigo, acredite

Jogue uma vez se estiver curioso, tente aproveitar a meia hora de duração do jogo - caso a polícia ou o último chefe, os únicos perigos reais do jogo, não te matem - e passem um Gelol no braço depois. Depois, coloque na estante entre Out Run 3D e Paperboy (caso você seja civilizado e guarde seus jogos em ordem alfabética, como toda pessoa de bem) e esqueça ele lá.

[overday]

Boa, eu tentei jogar o Outrun Europa mas achei muito ruim, desisti.

[Odin]

Desses ai eu tenho 7, mas só pedreiras, acho que os mais fáceis são o Super Monaco GP e o Wanted, talvez o Shooting G também, mas depois dos relatos que vi do overday...

[Jair]

Os caras terminam um monte de jogo ruim mas não gostam de Psycho Fox...

[Melanogaster]

Psycho Fox (...)

Coisa maravilhosa demais, Psycho Fox. Mas, pelo que vi até hoje, não tem jeito: ou se ama, ou se detesta. Geralmente o ódio recai sobre a inércia dos bonecos, de fato, mas nem culpo tanto quem reside no lado negro da força -- a implementação é bem diferentona, mesmo. Acho a trilha sonora fantástica, ainda que não tão mirabolante quanto outras do console. Lembro-me perfeitamente da primeiríssima vez em que aluguei o cartucho na época e cheguei ao terceiro mundo: quando me deparei com o Garfieldão logo atrás do boneco, achei que seria atacado assim que me mexesse. Resolvi aguardar um pouco e, depois de 5 segundos de música, já nem queria mais sair do lugar...

Assim, dá para se passar o jogo todo como Fox sem precisar transformar-se, embora não seja má ideia virar tigre vez ou outra ou mesmo permanecer nessa nova forma todo o tempo.

Curiosamente, sempre joguei o jogo inteiro com o macaco; no máximo uma passada no hippo pra quebrar uma pedra aqui ou ali. Simplesmente não consigo abrir mão do pulão...

[overday]

Desses ai eu tenho 7, mas só pedreiras, acho que os mais fáceis são o Super Monaco GP e o Wanted, talvez o Shooting G também, mas depois dos relatos que vi do overday...

Eu tenho 4 (shooting g, operation wolf, última IV e um dos Simpsons) e acho difícil conseguir terminar algum deles num futuro próximo

[Odin]

Pois é overday, os meus outros 4 são o Wimbledon, Winter Olympics, Ms. Pacman e Sega World Tournament Golf, haja paciência para terminar esses jogos, uma vez fui longe no Ms. Pacman, mas depois perdi e nunca mais joguei ele

[Gigacom]

...vai ser um dos mascotes não-oficiais da plataforma

O correto é Massacote. De resto, excelente review.

Os caras terminam um monte de jogo ruim mas não gostam de Psycho Fox...

Eu até curtia quando criança, mas agora adulto me enfezei logo nos primeiros 30" por conta da física do jogo (corridinha pra pula, reza pra parar).

[Jair]

A física é realista (ou vocês pulam longe sem correr, até onde sei só o dada quica fácil), mas é tranquilo de acostumar. Sempre gostei de Psycho Fox e concordo com o X Runner X que ele é clássico e quem não gosta é mané.

[Odin]

Eu não posso falar dele, já que nunca o joguei

[Gigacom]

Eu não posso falar dele, já que nunca o joguei

*Imaginem aqui os ETs do inicio do episodio 3 da 2º Temporada de Rick and Morty, apontando e gritando para Rick, Morty e a irmã dele, quando o trio descobre que os ETs são na verdade uns ETs invadidos por outro ET dominador de mentes.


Mais outro...

American Baseball


Baseball é o jogo mais querido e amado dos Estados Unidos, e muito embora nós tupiniquins não tenhamos nem um de tesão por esse jogo, invariavelmente todos nós tivemos algum contato com ele mesmo que apenas por filmes e desenhos.

American Baseball é um game produzido pela SEGA para o Master System, e estreou no video game pelos idos de 89, logo no começo de sua vida nos EUA. Produzido por japoneses para americanos, o game ganhou gráficos e animação caprichados, com direito a sintetização de voz e tudo mais. Sprites bem grandes, muito coloridos e musiquinhas de fundo estimulantes completam a produção. Tudo muito bem armazenado em um cartuchinho de 256KBytes de pura alegria e emoção.

Lógico que nos EUA esse joguinho era figurinha carimbada na coletânea de games de quem tinha um SMS, e querendo ou não, ele é bacana e divertido, bom de se jogar sempre.

Nele encontramos vários times dos EUA (exceto o estado do Alaska... Alaska não faz parte dos Estados Unidos, conforme Homer Simpsons já nos demonstrou). Me escapa ao conhecimento se os jogadores e times são os mesmos daquela época, como é comum de se ver em jogos de esporte não oficialmente licenciados, porém ha 26 times para se escolher e disputar uma partida contra.

O game tem os modos Exibição, Torneio, Home Run Contest e Watch Mode. Exibição é o que o nome diz, apenas uma partida e nada mais. Torneio você enfrenta uma série de 10 times. Home Run Contest é basicamente você e o pitcher (arremessador) onde seu objetivo é fazer uns "Pega Juquinha", famosissimo golpe na bola que faz a danada sair do estádio.

As partidas de baseball em geral são looooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooongas, mais que despedida de namorados. Pra vocês entenderem mais ou menos...

Cada partida possui 9 turnos, onde em cada turno ambos os times tem a oportunidade de arremessar e rebater a bola. A ideia do jogo é, ao rebater uma bola, o jogador conseguir percorrer a base alcançando um dos lados antes que o time adversário consiga recuperar a bola e arremessá-la para algum defensor da base. Quando o rebatedor consegue percorrer toda a base é feito um Home Run.

No caso do nosso desafio, fiz o esforço para ganhar apenas uma partida, que me consumiu um bom tempo aliás... Logo, é inviável nessa vida moderna, encarar o game em um torneio que, com certeza, duraria horas...

Meu veredito final? Oras, American Baseball, muito embora não consiga despertar o interesse de nós brasileiros por estarmos tão distantes do conhecimento e cultura relacionados ao baseball, ainda assim podemos nos divertir bastante com o game. É um jogo simples, muito bem produzido e cheio de carisma. Recomendo demais que joguem, vocês vão curtir muito principalmente depois de entenderem bem como são as regras do baseball, que, acreditem, é bastante simples

Notinhas do Giga:
Gráficos: 9
Som: 9
Jogabilidade: 9
Desafio: 10

[Corredor X]

Esse a galera aqui alugava só para ficar brincando de fazer home run. Bom review, só faltou a descrição do que acontece quando se acerta um caboclo nos dentes com a bola

EDIT: só 33 restantes, meninos.

Ace of Aces
Action Fighter
Andre Agassi Tennis
Asterix and The Great Rescue
Battlemaniacs
Champions of Europe
F16 Fighter
Fantasy Zone: The Maze
Flash, The
Golfamania
GP Rider
Heroes of the Lance
Impossible Mission
James Pond 2 Codename RoboCod
Missile Defense 3D
Ms. Pacman
Operation Wolf
Populous
Poseidon Wars 3D
Sega World Tournament Golf
Shooting G
Simpsons Bart vs. Space Mutants, The
Simpsons Bart vs. The World, The
Space Harrier 3D
Spy vs. Spy
Super Kick Off
Super Mônaco GP
Superman The Man Of Steel
Taz in Escape From Mars
Ultima IV
Wanted
Wimbledon
Winter Olympics

[Melanogaster]

James Pond 2 - Codename RoboCod

► Exibir Spoiler

Contexto: no controle de um peixe mudskipper com pose de James Bond e torso de RoboCop, corra contra o tempo e impeça que o (satânico?) Dr. Maybe destrua as fábricas de brinquedos do Papai Noel no Pólo Norte.

Jogabilidade: ruim. O jogo é no estilo plataforma, onde o Botão 1 pula e o Botão 2 estica o boneco vertical e indefinidamente enquanto for pressionado. Com a bizarra habilidade, é possível coletar alguns itens em determinadas situações e se pendurar sob algumas plataformas. Não é possível realizar disparos, e os inimigos devem ser vencidos quicando-se em seus topos. A movimentação é acelerada, tentando se passar uma constante (e pouco tolerável) sensação de velocidade. Eventualmente, são disponibilizados alguns veículos no meio das fases, como aviões, carros e banheiras voadoras. Inúmeros são os itens a se coletar, com a grande maioria convertendo-se em (inúteis) pontos. Alguns poucos afetam a movimentação, como o guarda-chuva (que retarda a velocidade de queda do boneco) e as asas (que, bem, fazem o boneco voar).

O início se dá em uma área de acesso recorrente, contendo todas as 14 portas que devem ser "resolvidas" para se eliminar a ameaça do Dr. Maybe. As portas são desbloqueadas sequencialmente, cada uma contendo um ou mais estágios e apresentando uma temática própria. As saídas de alguns estágios só são liberadas após se desarmar algumas bombas disfarçadas de pinguins. A cada duas portas bem-sucedidas, um chefe o espera na porta seguinte (com exceção do último, após uma única porta). Todos os chefes são derrotados da mesma maneira que os inimigos comuns durante os estágios.

Som: regular. Os efeitos sonoros são adequados e as músicas não chegam a ser ruins -- apenas pouco inspiradas.

Gráficos: bons. Os sprites têm bom tamanho e são bem-feitos. O background dos estágios é por vezes boring e quase monocromático, mas há espaço para uma arte mais elaborada aqui e ali. O flickering é pouco presente. Slowdowns também quase não ocorrem, mas nos dois únicos pontos em que apareceram dentre todas as fases, o jogo praticamente travou a uns 5 FPS.

Overall: ruim. Talvez a definição tecnicamente mais precisa para este jogo seja cachorro. Na onda dos platformers velozes que o começo da década de 90 tanto nos deu, o jogo ainda adiciona uma bela parcela de saltos no escuro à mistura e entrega uma espécie de Global Gladiators on steroids: qualquer trecho de movimentação contínua por mais de dois segundos tem alto potencial de dano/morte ao boneco (dado o geralmente curto tempo de reação ao perigo), e qualquer salto mal calculado em estágios de escalada pode facilmente levá-lo ao início da fase. Assim, boa parte dos trechos de corrida sobre plataformas acaba sendo feita à base de leves e repetidos toques no direcional, tentando-se evitar armadilhas cachorras, e boa parte dos saltos requer sorte (nas primeiras vezes) ou memória afiada (nas subsequentes).

E é justamente na memória que o jogo baseia seu gameplay. Com apenas quatro vidas e dois continues disponíveis, sua natureza unforgiving acaba exigindo que praticamente se decore a rota ideal de todos os estágios, o que leva muito mais tempo do que se gostaria de dedicar a esta peça. Após inúmeras horas já voando baixo pelas nove primeiras portas, eventualmente foi possível chegar com vidas no encontro com Dr. Maybe, vencido até com relativa tranquilidade. No fim das contas, não recomendo; há outras coisas toscas mais interessantes no console.

[Gigacom]

Huheuheuheuheuehueheuheuehbr!

Perfeita análise, o joguinho é colorido e tals... mas não anima muito. Não a toa ele figura no panteão dos "é, podia ser bom" do console.

O incrivel é que esse game é um verdadeiro picolé de chuchu, completamente sem gosto. Há jogos piores que despertam mais interesse e curiosidade que o Sapinho 007.

E estamos quase no final do desafio!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!