#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

Nós vamos ao encontro do mais forte!

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Jair
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Não lembro de GG ter toda essa lentidão, mas faz tanto tempo também...

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Corredor X
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Back to the Future II :roll:

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Ainda tem mais um? TT, eu te amo por não ter lançado essa (outra) praga!

Nessas mais de três décadas de videogame, eu já tive o desprazer de jogar muita coisa ruim, um volume desagradável mesmo. Entretanto, poucos jogos já conseguiram me irritar como este indivíduo aqui, ainda na época e nesta revisitada na qual me propus a finalmente terminá-lo como se deve. Spoiler preventivo: eu prefiro jogar Mega Man X7 novamente do que Back to the Future II.

Alguém poderia supor que tem a ver com o fato de ser baseado em uma das minhas séries cinematográficas favoritas, o que não deixa de estar errado. Caramba, jogos baseados em filmes naquela época raramente eram bons, quando a gente para pra pensar. Há certa verdade em ambas as afirmações, tanto que eu aconselho a todo mundo ficar longe de qualquer jogo da franquia De Volta para o Futuro que não seja a série de point n' clicks da Telltale ou o jogo de Super Famicom. Parafraseando um genial gibi do Arqueiro Verde, parece que quase todo jogo baseado na famosa saga de viagem no tempo soa como alguém batendo na minha porta fantasiado como o meu melhor amigo morto. Entretanto, o caso aqui é mais grave um pouco. Antes mesmo de ser um jogo de BTTF ruim e de ser uma adaptação horrenda, este título do Master é essencialmente uma coisa horrenda por si só, falhando nos quesitos mais básicos de entretenimento e jogabilidade que se espera de todo cartucho que se espeta em um console. Ele é um antijogo.

(pausa pro café: eu me sinto até meio sem graça de já começar um review de jogo entrando de voadora de dois pés no peito assim, juro para vocês. Dia desses mesmo eu li um artigo sensacional de um escritor sobre como o jornalismo de games é meio babaca por geralmente ter que apelar para ou linchamento ou endeusamento de jogos, o que geralmente você não vê acontecendo sem áreas cinzentas na crítica literária, por exemplo. Apesar de concordar com ele, o título em questão, nas palavras de um famoso ex-deputado federal, desperta em mim os instintos mais primitivos por conta de sua ruindade e incompletude enquanto jogo. Perdoem o Corredor por isto, amigos)

Eu o joguei na época em que foi lançado, ele inclusive fazia parte daquela leva propagandeada pela promoção Todos os Sucessos do Master. Só pude ter algum rendimento nele graças a uma manha de pular as fases - descoberta acidentalmente por um amigo meu, por sinal - que me fez ver como era cada estágio, sem conseguir completar a maioria deles, e também ver o final acima retratado. Aliás, fiz questão de nem rememorar como era a tal dica dessa vez para não cair na tentação de utilizá-la e acabar logo com meu sofrimento. Vendo com olhos mais maduros do que o do menino de 13 anos, posso afirmar com certeza que BTTF envelheceu ainda pior do que muitos contemporâneos, pois já era catimbado já naquele tempo. Uma pequena delineação de cada estágio vai justificar os motivos.

O jogo começa com Martin McFly sendo levado pelo Doutor Emmet Brown ao então distante ano de 2015 para salvar... Peraí, o jogo em si não diz para quê, apenas que eles precisam voltar para o futuro. A informação do salvamento do filho de Marty consta na contracapa e no manual (que, diga-se de passagem, é detalhado pra caramba), mas na cutscene na qual isso deveria ser revelado o fato não é mencionado, fazendo apenas uma analogia ao final do primeiro filme. O legal é que primeiro temos uma ceninha do DeLorean viajando para o futuro para só então depois mostrarem a cena que aconteceu antes dessa viagem, a mesma em que nada foi revelado :lol: Antes que seja acusado de preciosismo quanto ao material original, só estou mencionando isso pelo fato de que os produtores se esforçaram em reproduzir algumas partes do filme no jogo, mas via de regra fizeram isso das formas mais desinspiradas possíveis.

A primeira fase nos traz Martin em seu hoverboard, desviando de obstáculos e inimigos. O que deveria reproduzir a excelente cena original de fuga do filme aqui se torna um clone ruim de Paperboy, demorado, lento e chato. Um monte de coisas tira energia de Marty, desde poças de óleo e buracos até aleatoriamente a calçada da rua, juro que não entendi diversas vezes porque estava tomando dano por conta dela. Os membros da gangue do Griff também aparecem e ficam rodeando seu personagem; você pode até tentar enfrentá-los, mas os controles inacreditavelmente ruins fazem com que seja melhor desviar várias vezes deles para se tomar menos dano. Alguns outros obstáculos, como carros e skatistas desgovernados, matam Martin instantaneamente. O manual cita que é possível pegar carona nos carros, mas eu sinceramente não consegui ver como, muito por conta dos já mencionados controles ruins e também pelo fato de sempre estarem na direção contrária a você. O chão é cheio de itens que remetem ao filme, como o boné de Martin e o almanaque de esportes, mas eles não tem função na história a não ser recuperar energia - e que graças aos comandos ridículos é preferível evitar para não perder ainda mais energia no caminho. Após um monte de idas e vindas, finalmente chegamos até a lagoa do filme, que você deve cruzar (contrariando o que é dito na película, aliás...). Essa é a parte mais obtusa da coisa toda, porque você precisa passar em uma determinada velocidade para não morrer do nada. Como é o último desafio depois de sete ou oito mudanças de sentido de ruas, fatalmente você vai morrer vai perder diversas vidas aqui, caso tenha a paciência necessária de superar os prováveis game overs anteriores.

Não tenho qualquer vergonha em dizer que precisei de umas duas dúzias de tentativas até entender como passar a porcaria dessa fase, boa parte delas por conta da lagoa. Mesmo com o único e vago walkthrough disponível na internet do lado, foi necessária muita paciência aqui - motivo que levou o jovem Xisto a pular sem dó isso na Era de Ouro e garanto que não foi só ele. De cara, uma fase chata pra caramba por conta de controles mal programados, não de dificuldade em si, desanima qualquer um. O que eu posso sugerir para qualquer desapegado que queria tentar o feito de encarar esse jogo é o seguinte: fique na parte de baixo da tela nas sessões horizontais e na calçada da direita nas verticais, não tentando golpear nenhum inimigo, mas apenas fugindo deles em círculos ao redor dos mesmos. Já a lagoa, com base na tentativa e erro, precisa ser cruzada na menor velocidade possível, mas sem acelerar ou frear o skate depois de embalado, e de preferência na parte mais abaixo possível da tela. Demora um pouco, mas é possível, ainda que não agradável.

Depois o foco muda para salvar a Jennifer, namorada de Marty, de sua própria casa, evitando que a mesma encontre suas contrapartes futuras e cause um problema temporal. Isso é obtido através de uma visão da planta do imóvel, no qual podemos abrir portas aos pares para direcionar a garota para fora do lugar sem que trombe em outros personagens e antes que o tempo se acabe. Não é lá muito difícil, sendo que uma das configurações iniciais pode ser resolvida com uns três movimentos, e cá entre nós chega até a ser um alívio depois da fase anterior. O mais curioso se descobre ao se "morrer" nesta fase, ou seja, o tempo acabar ou um dos habitantes encontrar Jennifer: na verdade, esta parte é um estágio de bônus que pode ser pulado sem precisar ser resolvido! Você escolhe continuar quantas vezes quiser ou então passa para próxima fase, sob o único prejuízo de deixar de ganhar uma vida. Olha que primor de desafio...

Depois temos uma fase de plataforma que se passa em 1985, na qual Marty precisa enfrentar malfeitores e desviar de obstáculos. Eu me lembro de ter insistido bastante nesta daqui quando garoto, porque parecia a que mais se aproximava de um jogo normal, mas geralmente morria em dois tempos pela saraivada de coisas vindo em sua direção e das se perdia energia ao tentar desviar - mais sobre isso em um segundo. O chão é repleto de armas improvisadas, como pedras, que podem ser recolhidas e usadas contra os bandidos na base do 1+2. Agradecendo novamente aos comandos toscos, é melhor ignorar as mesmas e simplesmente abaixar perto dos inimigos e golpear (regra da casa que eu aprendi desde Star Wars de Famicom: se o jogo te exige agachar para acertar a maioria dos adversários, a chance dele ser uma bomba é grande). Perde-se energia às vezes mas não tanto quanto num embate comum, principalmente por conta das coisas que frequentemente são jogadas contra você. Falando nelas, a tal informação vista no walkthrough que mudou a minha vida: não é preciso se desviar de nenhum barril ou coisa que o valha que tenta atingi-lo. Se você tentar pular ou acertar essas coisas, fatalmente vai perder energia; caso fique parado, elas simplesmente vão acertar você e rolarem de volta, sem dano algum :roll: Entendem porque digo que isto é um antijogo? Não bastam os controles ruins, tem que existir umas coisas ilógicas em adição para piorar a coisa ainda. Com essa noção em mente, a fase torna-se bem mais jogável, novamente nem tão agradável, e dá para se passar.

Em seguida, temos a cena emblemática de Marty tocando guitarra, que na verdade é do primeiro filme e que só aparece rapidamente neste por conta da repetição pela volta no tempo. O objetivo é mover as peças de modo a formar novamente a imagem da banda reunida, enquanto ao fundo ouve-se o clássico... Peraí de novo, essa música de fundo não é "Johnny B. Goode" nem aqui nem em Hill Valley! :evil: Aliás, esqueci de falar sobre a música do jogo... Em geral, mesmo usando de uns efeitinhos que gosto demais do hardware do Master, aqueles trinadinhos que descambam para um ar atmosférico - tipo Shadow of the Beast, sabe? - elas não tem sucesso em recriar os temas do filme e nem mesmo conduzir o clima do jogo, chegando até a ser meio enervante e angustiante... Minto, a música combina perfeitamente com a proposta então. Voltando ao quebra-cabeça, a fase é até legal, embora o tempo seja muuuuuito curto para se aproveitar devidamente. A dica que eu dou, como alguém que ama esse tipo de puzzle, é completar a imagem em colunas da direita para a esquerda, ou mesmo completando a primeira linha de baixo antes. Não conseguiu? Não tem problema, sabe por quê? PORQUE ESTA FASE TAMBÉM É OPCIONAL E PODE SER PULADA! :evil: A porcaria do jogo tem cinco míseras fases, três muito ruins e duas que nem precisam ser completadas, você pode simplesmente deixar o controle no chão por uns minutos para esperar o tempo acabar e optar por não continuar! Sério, gente, o que esse povo estava pensando? :|

Depois de um clone mal-feito de Paperboy, uma simplificação 2D de Night Trap, uma fase de plataforma e um puzzle, a derradeira fase do jogo deveria ser algo de um novo estilo para seguir a regra e garantir um final espetacular num crescendo de jogabilidade, não? Errado, McFly, porque voltamos aqui ao clone do entregador de jornal :roll: Uma nova fase de skate, agora passada em 1955, pelo menos mais curta e sem inimigos que ficam circulando, só mesmo os obstáculos de sempre. Mas chata como sempre também. As recomendações da anterior valem para esta também: parte de baixo da tela e calçada direita. O final é apoteótico, visto que ele exige que você tenha visto o filme e IMAGINE que uma determinada coisa aconteceu. Sim, IMAGINE, porque a cena do Martin pegando o almanaque do Biff é apenas sugerida. Você simplesmente está andando em um túnel e de repente volta no caminho contrário, sem explicação ou indicação visual alguma. Para melhorar a situação, você ainda precisa pegar a corda com bandeirinhas que (supostamente) o doutor Brown estende a você de fora da tela para poder fugir do Biff invisível. Em vez dos programadores colocarem a mesma no meio da rua, como no filme, eles a colocaram sobre a grama, em um local que quase não dá contraste e sem fazer qualquer menção à necessidade de ir até ela para terminar o jogo. Não fosse o detonado, eu sinceramente teria achado que era só um cano ou árvore do fundo do cenário. Ah, e sabe o que acontece se você não for até ela? Game over instantâneo, independente de quantas vidas tenha. Imagino a reação apaixonada de quem chegou aqui na época, depois de passar por este jogo inteiro, e não se dar conta da corda, que nem é citada no manual... E o final é só aquela tela acima, anunciando - ou ameaçando com - a sequência do jogo, que graças aos céus não saiu por aqui e não consta deste desafio.

Em suma, é um jogo malfeito demais e que deveria ter sido aprimorado um bocado para poder ter saído. Eu não consigo conceber a ideia de que houve qualquer tipo de teste do mesmo antes de ter sido lançado, vejam vídeos das versões de computadores da época e me digam se parece remotamente a mesma coisa, sem conta os gráficos a jogabilidade é outra coisa. Um péssimo legado de BTTF num console que merecia e tinha capacidade para muito mais :|
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Melanogaster
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Melanogaster »

Mal posso acreditar que alguém se dispôs a zerar esse jogo... jurava que esse estaria nos bottom 10 da lista, no final das contas. Creio que um bashing review é mais do que justificável para endereçar um dos desenvolvimentos mais preguiçosos da história do console; parabéns.
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Jair
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Wall of text, mas eu li e concordo. Tive o desprazer de jogar BTTF II lá trás e só terminei por que tinha que honrar a grana gasta com o aluguel do jogo.

Corredor você tentou as versões para computador? Por que são praticamente o mesmo jogo.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Melanogaster escreveu:Mal posso acreditar que alguém se dispôs a zerar esse jogo... jurava que esse estaria nos bottom 10 da lista, no final das contas. Creio que um bashing review é mais do que justificável para endereçar um dos desenvolvimentos mais preguiçosos da história do console; parabéns.
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Jair escreveu:Corredor você tentou as versões para computador? Por que são praticamente o mesmo jogo.
Não tentei, mas assisti a gameplays delas, inclusive vi a linda de Amiga até o final - com direito a Biff batendo no caminho de esterco, bandeirinhas dando o ar da graça no lugar certo e sem o game over tosco! Mesmo o jogo sendo exatamente igual em todas as versões, dá para notar claramente que os controles são melhores pelo menos nas partes de skate, o que faria a versão de Master uns 50% melhor e até mesmo jogável.

[BBvideo=560,340]https://www.youtube.com/watch?v=WOW5iLXIPwM[/BBvideo]

Posso estar falando ostra aqui, mas fala que bem programado o Master não dava conta de apresentar um jogo assim?
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Gigacom »

Belíssimo review Xisto! Muito embora seja para descrever uma das piores pragas do Master System :roll:

Mas o que você fala procede inteiramente. O jogo é ruim pá danar, não presta de jeito nenhum. Também o joguei na época, pois um primo havia comprado essa bomba e odiado o game. Também o odiei bastante, muito embora tenha tentado joga-lo pra valer. A única coisa boa que tenho de lembrança, é a visão do cartucho novinho que meu primo comprou, o manual, a capa, os encartes... tudo novo, e claro, permaneceu praticamente novo por todo o tempo que meu primo ficou com esse game (até porque mal o jogava).

Novamente, parabens pelo review! Tá um espetáculo!!!

Continuando nossa programação...

Olympic Gold

Caras, os jogos do Mega Drive bem no início de sua vida, conheci praticamente todos nas locadoras lá da Ceilândia. Olympic Gold foi um deles. Os jogos de Barcelona foram lindos, com disputas fantásticas, atletas novos e já de carreira, algumas medalhas interessantes para o Brasil e algumas decepções...

Quando ganhei meu Mega Drive, entre os três cartuchos que veio com o console estava lá o Olympic Gold. Oras... apesar da maior parte da humanidade sumariamente ignorar jogos temáticos como esse, eu particularmente me apaixonei por Olympic Gold e joguei muito no meu Mega.

Mas antes de ter o Mega, me virava com o Master, e vez por outra conseguia emprestado a versão de Master desse jogo. Podemos dizer que a versão definitiva é a de Mega, que possui melhores gráficos, mais atletas na tela, efeitos de som, configurações para cada modalidade, entre outras coisas. E a versão de Master é um port, muito bem feito e que seguia de acordo com as limitações do console, mas não deixando de ser bastante primorosa e caprichada.

Ao todo, no game você pode disputar 7 modalidades:
1 - Corrida de Pique Esconde
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É uma corrida desesperada até o pique! Quem chegar primeiro está salvo :P

2 - Arremesso de bola de boliche
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Só para bombados. O camarada tem que arremessar o mais longe possível uma bola de boliche. Para ajudar, tem um barbante amarrado na bola.

3 - Arco e flecha
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Tradicional. Nada de especial.

4 - Fuga de Ladrão de Galinha
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Os caras simulam um ladrão de galinha fugindo desesperadamente pulando as cercas das casas.

5 - Corrida de Cabo de Vassoura
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O camarada corre com o cabo de vassoura da mãe e simula um salto com o auxilio da cabo, para transpor um buraco, cachorro, monte de brita ou poça dágua.

6 - Nado da Morte
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Um bando de maluco cruza uma mega piscina 4 VEZES :shock: mano... é de matar qualquer cristão...

7 - Mergulho Balé
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Um fruta faz uns mergulhos estilizados que valem pontos de acordo com o nível da piruleta que ele dá no ar antes de se estabacar na água.

Há alguns modos de competição, como treinamento, nacional e olímpico. Os prêmios vem em forma de medalhas e na versão do Master, um mesmo atleta disputa todas as modalidades do jogo.

Como é de se esperar, nas competições de velocidade o game exige que o jogador destrua o controle apertando os botões 1 e 2 alternadamente na velocidade da luz. É exaustivo.

Particularmente, curto muito as modalidades de mergulho e arco e flecha.

O joguinho vale muito a pena, a jogabilidade é muito boa, os comandos são precisos e o desafio é na medida. A sensação de estar em uma disputa olímpica é bem reproduzida aqui.

Recomendo!!!

ImagemOlympicGold92_01 by Gigacom!, no Flickr
ImagemOlympicGold92_02 by Gigacom!, no Flickr

Kung Fu Kidd

Outro joguinho da primeira leva de games que vimos no Master System.

Kung Fu Kidd é primoroso em muitos aspectos. Jogabilidade, desafio, efeitos sonoros, gráficos... tudo no joguinho é bem feito e produzido. Lembra muito alguns arcades da época em relação aos gráficos por exemplo. A trilha sonora é bem chiclete, com temas chineses clássicos e que ficam na memória.

Basicamente, o nosso pequeno gafanhoto precisa matar um chefe final que é um espirito que provavelmente trará o apocalipse para a terra. Sim... isso é o melhor que se pode deduzir da história do jogo se você não ler o manual ou o encarte do cartucho a:lol:a a:lol:a a:lol:a

Durante a aventura, o pequeno gafanhoto enfrenta uma série de inimigos que "morrem" com um chute na cara ou voadora nos peito. Ao final de cada estágio, encontramos um chefão que domina algum estilo específico de kung fu.

Cada chefe possui um esquema para ser derrotado, sendo que mais pro final, estamos numa espécie de castelo onde devemos destruir uns três/quatro chefes em salas interligadas, no melhor estilo Bruce Lee.

O jogo em si não é difícil. Coisa de 20 minutos... tá zerado! A cena final é bem bacaninha, com o tal do espirito maligno que ameaça trazer o fim do mundo, desencarnando na base da porrada e indo embora pro além para nunca mais voltar.

Esse é um joguinho que não consta nas listas dos mais desejados do console, muito embora seja um game AA e que merece fazer parte de qualquer coleção, assim como merece ser jogado, conhecido e lembrado sempre.

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

MAIRTÃO IS ON FIIIIIRE :lol:

Muito bom, com esses dois são 150 jogos terminados já! :lol: Sigam o exemplo do Giga e vamos terminar isso, meu povo! Além de curtir os clássicos, INCORPOREM O ESPÍRITO DE SEGATA SANSHIRO E SACRIFIQUEM-SE PARA NOS LIVRARMOS DAS BOMBAS EM HONRA DA SEGA!

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Nada como sangue novo heim! :-)

Power Strike

Depois de passar apuros com Fantasy Zone 2, por que não mais um shooter? Power Strike é um dos queridinhos do Master System e não é difícil de ver por quê: o jogo é bom mesmo!

Nem vou detalhar a história por que a ideia é simplesmente atirar em tudo que puder, mas o básico do jogo é o seguinte: destruir o máximo possível e coletar os power ups necessários para fortalecer nossos tiros. O botão 1 aciona o tiro normal enquanto o botão 2 o tiro especial que dura em torno de 80 segundos, por isso o negócio é nunca deixar o especial acabar. Existem 8 opções de tiros especiais com suas respectivas particularidades , então chegar nos chefes com a arma certa é fundamental.

Graficamente o jogo surpreende por ter apenas 1 MEGA. Apesar de meio repetitivos os cenários possuem variações o bastante para não enjoar. Os inimigos acabam repetindo e até os chefes são meio parecidos.

A música tem altos e baixos, eu joguei com o modo FM habilitado o que me fez muito bem para os ouvidos, tem até umas duas músicas lá que acabei escutando mais de uma dezena de vezes até enjoar...A versão PSG não é ruim, mas fica longe da FM.

Diversão é onde o jogo brilha, pois é um shooter "raiz" - um dos poucos que temos disponíveis para SMS nesse nível, lembra muito os jogos de arcade e do 8 bits concorrente.

Vale ainda lembrar que no Japão ele foi lançado como Aleste, ah agora sim você já deve ter ouvido falar dele em outras plataformas :-)

Não consigo recomendar mais, jogue com vontade (e se alguém puder providenciar o scan do encarte para o wiki eu agradeço).

obs: depois de terminar o jogo, é possível jogar uma fase escondida escolhendo CONTINUE na tela inicial.
obs2: agora vou partir para o segundo jogo!
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Nesse ritmo vamos terminar tudo até o meio do mês que vem, muito bom! :lol:
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Gigacom »

Jair escreveu:Nada como sangue novo heim! :-)
Graficamente o jogo surpreende por ter apenas 1 MEGA. Apesar de meio repetitivos os cenários possuem variações o bastante para não enjoar. Os inimigos acabam repetindo e até os chefes são meio parecidos.
Wow!!! Power Strike é do karamba mesmo! Jogão fenomenal! E quanto ao detalhe do 1Mb ainda digo mais: estamos falando de 1Mb que é igual a 128KB. Até atalho do Windows é maior que isso :lol: Mas mesmo assim, o joguinho é bom pá kramba!!!

Ontem zerei outro, mais um para se riscar na lista...

E-Swat

Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah... E-Swat... Vindo na crista da onda Robocop, E-Swat foi um joguinho duka lançado para arcade pela Sega e que fez um bom sucesso. Lembro com saudades de quando vi uma máquina desse jogo num antigo super mercado lá em Taguatinga :lol:

Como vários arcades da Sega, o game foi convertido para os consoles caseiros. Nesse caso, tanto as versões Mega quanto Master são praticamente jogos completamente diferentes, porém com o mesmo título e marromeno a mesma história.

Para mim, a versão do Master me é lembrada sempre com muito carinho e nostalgia, pois além de ser um game bem popular o joguei várias vezes no meu Master. Eu mesmo não tinha o jogo... mas sempre o conseguia emprestado com algum amigo - naqueles empréstimos que duravam semanas hehehehe.

O jogo em si não é difícil e nem muito longo. O esquema atira-pula é bastante eficiente, não gerando ataques de fúria no jogador. Já a partir da segunda fase, seu policial veste a tal da armadura cibernética armada com um puta canhão e armas especiais. Claro, esse upgrade é muito bem vindo pois os bandidos das fases seguintes (chefões) também apelam para tecnologias semelhantes.

Basicamente, o desafio do game está em derrotar os chefões. Em vários deles o esquema é atirar primeiro e mais rápido, já que não há como fugir dos tiros inimigos vindos de todos os lados. Com outros chefões, o esquema é entender quando o bandido vai baixar a guarda e lhe permitir atirar em um ponto fraco.

Como a maioria dos joguinhos do Master, não há telas contanto a história ou o que diabos acontece no final. Porém o game pelo menos mostra uma ceninha com o puliça andando e um prédio engolido em chamas atrás dele gerando toda aquela sensação de "dever cumprido". De todo modo, diria que esse é o tipo de jogo que não veremos pelos próximos... vejamos... 20 ou 30 anos. Isso porque o desafio é matar bandido, descer a bala, perfurar os malas e no final sair como herói. Acho que se tentarem lançar algo do tipo hoje o mimimimimimimi vai ser enorme :lol: :lol: :lol:

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

MAIS UM! \o/

E a versão de Ex-SUATE que eu tenho na cabeça quando penso no jogo é a de Master, não tem jeito. Eu tenho a versão de Mega em cartucho e também já tentei o arcade, mas nunca animei de ir muito longe em ambas mesmo sabendo que é um jogão. Ainda assim, é o mesmo caso com Ghouls 'n Ghosts: por conta de ter visto a versão Master antes, eu sempre me pego maravilhado pelos gráficos das outras versões.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por DMN_Sonic »

Se alguém fechar os Sonics eu mato.

Já que o negócio tá louco mesmo vou zerar todos e postar aqui (eu vi Jair que zerou o Blast, é isso é imperdoável...)

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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Corredor X »

Mas lembre-se da correlação de listas, pode terminar o jogo que for se tiver um da "alternativa" antes. Senão vira zona :lol:

P.S.: não mate o Jair porque ele tem que me mandar uns jogos quando voltar à terrinha.
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Jair »

Onde está essa lista alternativa?
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Re: #todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017?

Mensagem por Gigacom »

Jair escreveu:Onde está essa lista alternativa?
Acho que o Xisto queria se referir a isto, lá do primeiro post:
Corredor X escreveu: . Para não ficar fácil demais e estimular a jogatina, os foristas deverão se dedicar, em um primeiro momento, a títulos que nunca terminaram anteriormente ou mesmo jogaram. Além disso ajudar a não queimar títulos mais populares (Sonic, Alex Kidd, etc) logo de cara, o que possibilita a quem nunca os terminou experimentá-los e participar do desafio.
Todavia, estamos bem adiantados. Diria que uma boa seria: se um caboco pega um título massa (Sonic p.ex.) o mesmo ajuda pegando um peba (Champions of Europe p.ex.).

Assim, contribuímos para matar a lista como um todo.

a:placa:a
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