#todosossucessosdomaster - zeraremos tudo em 2016/2017/2018?

[Jair]

Que adaptador?

E sim ninguém joga com o Max, eu preferia que tivessem deixado o Adam (mas acho que ninguém jogava com ele também).

[Corredor X]

Que adaptador?

Comprei um novo adaptador americano/japonês pro Master, finalmente precisei reconhecer a falta de praticidade (pelo menos pra mim) dos outros

[DMN_Sonic]

Eu jogo com o Max no SoR2. Alem de ser meu chará prefiro personagens monstros em Beat em ups. No Final Fight mesmo é só com o Haggar.

Enviado pelo Moto X2 - perdoem erros de grafia, o corretor ortográfico é doido

[Corredor X]

Cheese Cat-Astrophe Estrelando Speedy Gonzales


Her name is Rio and she dances on the sand
Just like that river twisting through a dusty land
And when she shines she really shows you all she can
Oh Rio, Rio dance across the Rio Grande

Hoje à tarde, ainda meio baleado por uma bela feijoada, precisei fazer uma boa hora para um compromisso dentro de um par de horas. Liguei a TV para assistir ao show do Duran Duran no Lolapalooza, catei o PSP e resolvi aleatoriamente riscar este aqui da lista, até então inédito para mim. Veredito precoce: o "catástrofe" do nome é justificado.

À primeira vista, Cheese Cat-Astrophe Estrelando Speedy Gonzales parece ser um bom jogo. Muito disso é devido à boa impressão que os gráficos proporcionam; o logo SEGA é bem detalhado, a tela inicial é bonita e os momentos iniciais do jogo poderiam poderiam parecer um jogo de Mega ou de PC Engine a alguém mais distraído. Entretanto, o que chama mesmo a atenção são as animações do Ligeirinho em movimento, que são realmente muito bem feitas - pena que ele não tem uma animação à lá Sonic quando está parado, encaixaria bem aqui. A empolgação com o jogo tem vida curta, infelizmente.

É preciso dizer que antes mesmo de ligar o jogo, eu já carregava algumas ressalvas quanto a ele, dado que o título reúne dois elementos que me causam certa desconfiança: a) é um port tardio do Mega para o console e b) é protagonizado pelo Ligeirinho, personagem com qual eu nunca simpatizei muito (eu torço pelos gatos não é de hoje). Mas vá lá, nunca tinha visto o jogo e a minha suposta imparcialidade jornalística não ia me deixar desgostar da coisa sem experimentá-la a fundo, tipo o que boa parte da crítica e público fez recentemente com a série Punho de Ferro da Netflix. Entretanto, a exemplo da série do Danny Rand, temos sérios e reais problemas aqui.

A historinha é a esperada e guarda resquícios de Donkey Kong Country: o Frajola rouba a namorada do protagonista e aparentemente todo o queijo(!) do lugar, fazendo com que o rato vá atrás de ambos, gerando também o infame trocadilho do título e emulando um desenho da década de 1950, uma das primeiras aparições do mexicano.A tal boa impressão inicial se desfaz em segundos, no momento em que você nota o quanto os controles são imprecisos. Ao tentar matar seu primeiro inimigo pulando em sua cabeça, você possivelmente vai errar e tomar dano. Em um jogo que queria ser Sonic mas ao mesmo tempo sonhava em lembrar também Aladdin, a coisa não se flui muito bem... Nem se trata de falta de resposta do controle, é até um certo excesso de movimento que atrapalha quando exige precisão; possivelmente você já teve em mãos um jogo assim.

Mas movimento é algo que se domina, você poderia dizer. Aí vem o problema número dois: não dá para dominar movimento em um jogo que fica chato e repetitivo muito rapidamente, menos por impossibilidade e mais por vontade mesmo. Todas as fases tem a mesma estrutura: você precisa achar uma chavezinha que te leva para uma sala com dois urubus e um ratinho amigo aprisionado, que precisa ser libertado. Somente após esse momento,a saída do estágio fica disponível. Não raro você vai chegar ao fim tendo passado direto pela (minúscula) chave, tendo que voltar a coisa toda até encontrar a bendita. As fases iniciais são arrastadas demais, com um entra e sai de buracos do chão que levam a cavernas muito parecidas (exatamente iguais em alguns casos)com os mesmos inimigos tendo as mesmas atitudes. Depois a coisa até melhora um pouco, como em uma fase em que você precisa usar uma corda para escalar plataformas - estilo Arumana no Kiseki, pérola desconhecida do Famicom - ou então fugir de uma nuvem que solta raios durante todo o estágio. Mas o estrago já foi feito e você já foi tomado por certa má-vontade para com o jogo. Se você cair na besteira de dar uma espiadinha na versão Mega para ver o que se perdeu graficamente na conversão então... O som também não é muito inspirado, a impressão que se tem é que alguém está treinando escalas em um xilofone - eu preferi diminuir o volume do console e ficar cantando "Rio" junto com o Duran Duran, foi bem mais interessante.

A tal ceninha de libertar os amigos presos é exatamente a mesma em todas as fases, independente do cenário - pelo menos os programadores tiveram o bom-senso de não incluí-la no estágio aquático, bastando apenas encontrar a chave para liberar a saída. Você é transportado para uma caverna apertada, precisando usar como arma os sombreros que recolhe pelos estágios nos tais urubus para liberar o caminho até os ratinhos amarrados. Após fazer isso por meia dúzia de fases da mesmíssima forma, percebi que nem é necessário se preocupar com os bichos voando, basta andar normalmente, tocar o tal amigo capturado e os urubus simplesmente vão embora Outras belíssimas demonstrações de momentos nos quais qual não gastaram muito tempo ou esforço para fazer aparecem em casos nos quais você já começa a fase tomando dano de algo caindo (ou ao se movimentar, como no chefe final), pulos entre plataformas nos quais o destino não é visível (às vezes nem existente...), elementos que caem do cenário durante saltos fazendo danos indefensáveis e armadilhas que quando superadas te levam de volta poucos pixels para a esquerda da mesmíssima armadilha com o mesmíssimo inimigo revivido te dando dano e fazendo cair no mesmíssimo buraco novamente...

Sempre pode piorar, entretanto, e isso fica claro quando você encara os chefes das fases, geralmente a cada quatro delas. O chefe é sempre uma nova encarnação do Frajola atacando com a ajuda de algum objeto, como um urubu, âncoras, balões, uma bicicleta ergométrica que gera eletricidade e demais coisas corriqueiras. As batalhas tinham tudo para ser um dos pontos altos do jogo, mas acabam se tornando um martírio e a provável razão para uns 87% dos game overs do jogo. Somada à "soltura" imprecisa dos comandos, as soluções do Ligeirinho revidar os ataques também não foram muito bem pensadas. As que envolvem devolver bombas e dinamites são as mais irritantes, porque o timing da explosão e ângulo/altura do arremesso são mais questão de sorte do que de pontaria ou técnica. Mesmo coisas mais simples, como rebater âncoras contra o pobre gatinho usando um molusco numa concha que abre e fecha (sempre situações corriqueiras, lembre-se) são prejudicadas pela quantidade absurda de hits necessários para se vencer o Frajola, que eu não consegui contar direito mas desconfio serem em torno de uns 15, 16 - o último chefe morre bem mais rápido, mas visto que você pode morrer a qualquer momento por descuido com o chão, acaba levando o mesmo tempo pela precaução Batalhas longas, repetitivas e modorrentas, além de - como disse antes - causa da maioria das mortes do jogo, dado o fato de que você tem dois míseros corações de barra de energia que se esvaem numa rapidez incrível. Ah, eu já comentei que o jogo não tem continues? Se não quiser voltar tudo de novo até o bendito chefe, é bom acumular algumas vidas na base dos pontos por inimigos mortos e ressuscitados para dar conta.

Podia ter sido um clássico de plataforma do Master, desses obrigatórios na coleção, de se ter memórias da infância, de se brigar na locadora por uma cópia, de pedir para Papai Noel, conversar a respeito nos botecos, usar como assunto para quebrar o gelo ao se conhecer aquela menina linda com uma camisa da Sega, testar a carga gamística do companheiro de trabalho que veio te perguntar se é verdade que você tem duas dúzias de console em casa, de colocar a OST no YouTube assobiando junto e coisa e tal, mas acabou sendo um tremendo tiro na água. Na dúvida, prefira a versão de Mega, que apesar de não ter jogado me pareceu visualmente espetacular, com um jeitão gostoso de desenho animado.

Aliás, não prefiram não; fujam de qualquer jogo que maltrate gatinhos indefesos, é melhor.

[Melanogaster]

Poderia muito bem ter sido eu escrevendo este review em dezembro, em circunstâncias muito similares (primeiro contato, e tal). Mas a diferença é que, depois de saborear a jogabilidade e levar um game over na segunda fase, o videogame foi sumariamente desligado. Parabéns pela disposição!

[Jair]

Caramba e eu li o review inteiro!

[DMN_Sonic]

Caramba e eu li o review inteiro!

Eu também, estava inspirado!

Enviado pelo Moto X2 - perdoem erros de grafia, o corretor ortográfico é doido

[Corredor X]

Poderia muito bem ter sido eu escrevendo este review em dezembro, em circunstâncias muito similares (primeiro contato, e tal). Mas a diferença é que, depois de saborear a jogabilidade e levar um game over na segunda fase, o videogame foi sumariamente desligado. Parabéns pela disposição!

Eu quase fiz o mesmo uma meia dúzia de vezes, porque realmente dá vontade de desligar e ir ver a grama crescer, tinta da parede secar, HD de 2 tera com bad cluster desfragmentar pelo DOS ou qualquer coisa mais interessante. Principalmente quando se chega nos chefes, porque eles são realmente desanimadores. Eu quase morri no último, acho que se tivesse tomado um (dos muitos) game overs ali tinha mandado tudo para as cucuias.

Caramba e eu li o review inteiro!

Eu também, estava inspirado!

Que bom que gostaram

[Gigacom]

Chopfliter

Joguinho dos mais emblemáticos do Master System, sim senhores, estamos falando do icônico, único, onipresente, amado e odiado Choplifter.

Choplifter tem um pézinho no nosso mundo real. O helicoptero do game é inspirado no UH-1H Iroquois, apelidado carinhosamente pelos americanos de Huey e por nós de Sapão, e que foi amplamente utilizado para o transporte de infantaria e toda a sorte de suprimentos em milhares de missões durante o conflito americano no Vietnam.

Tanto que no jogo, o desafio é penetrar as linhas inimigas e resgatar prisioneiros de guerra. Claro, a missão não é fácil. O inimigo utiliza todo um aparato desenhado especialmente para fazer seu heli beijar o chão di cum força.

Apesar da mecânica ser simples, o game é extremamente desafiador, exigindo do jogador bastante pericia e paciência.

São basicamente três cenários que se repetem. O primeiro é um amplo campo com várias prisões e baterias anti-áreas. O segundo se passa no mar, onde o seu heli deve resgatar prisioneiros em navios e submarinos. Por ultimo, temos o pior de todos... a maldita caverna dentro dum vulcão maldito que é utilizado para fazer experiências extraterrestres nazistas com os pobres prisioneiros ianques.

Choplifter segue a famosa e terrível fórmula de muitos joguinhos 8-bits: desafio alto, dificuldade insana e final desgracento bem ruim e que nem de longe satisfaz qualquer ser vivente.

Choplifter by Gigacom!, no Flickr

[Jair]

Parabéns Giga com certeza deu trabalho esse cara!

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[Gigacom]

Parabéns Giga com certeza deu trabalho esse cara!

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Obrigado chefe, obrigado.

Estou agora lutando para zerar o Blade Eagle 3D, porém sem os óculos tá foda para fechar o game.

A grande vantagem que tenho, é que joguei esse game muito mesmo, pra valer, quando era pequeno. Então lembro bem onde os inimigos estão, os power ups, as fases, e por aí vai.

Porém, quando pequeno nunca zerei esse game... mas não estou enferrujado. Nessa madrugada durante (depois de cansar tentando dormir...) cheguei bem longe, creio que na última fase. Mas foi só morrer e pimba... Adeus power-ups...

Blade Eagle 3D é daqueles joguinhos de navinha em que é impossível zerar se você morre nem que seja uma única vez.

[Corredor X]

BOOOOOOOOOOOOOOA, MAIRTÃO! Esse eu nunca consegui terminar, tanto que eu achava que nem tinha essa tela de créditos antes do loop. Muito bem, garoto!

Uma coisa que eu acho curiosa sobre Choplifter é o fato de, por ser o clássico da SEGA que é, nunca ter sido lançado no Japão para o Master, por lá ele só existe na versão SG1000 em cartão, que é totalmente diferente. O Bock tem o protótipo japonês dele que em tese deveria ter sido o primeiro jogo em cartucho para o Mark III dado o copyright "1985" da tela-título (os cartuchos por lá só apareceram em 1986, até então só saíam jogos em cartão). Outra decisão da SEGA que a gente nunca vai entender...

Ah, e só para irritar o Melanogaster: o nome Iroquois vem de um conjunto de povos indígenas estadunidenses e também foi usado como pseudônimo pelo Snake em Metal Gear Solid 2, Iroquois Plisskin, sendo também uma nada sutil referência a Fuga de Nova York

[Melanogaster]

Chopfliter

Joguinho dos mais emblemáticos do Master System, sim senhores, estamos falando do icônico, único, onipresente, amado e odiado Choplifter.

Bela riscada na lista. Confesso que nunca fui longe em Choplifter por falta de paciência, mesmo; espero conseguir mudar isto um dia.

Ah, e só para irritar o Melanogaster: o nome Iroquois vem de um conjunto de povos indígenas estadunidenses e também foi usado como pseudônimo pelo Snake em Metal Gear Solid 2, Iroquois Plisskin, sendo também uma nada sutil referência a Fuga de Nova York

Sim... cutscene de apresentação do vampirão tarado, não é? À época tive a sensação de ser um nome estranho demais para "não significar nada", mas jamais iria imaginar a extensão das referências.

[PercivalEdmund]

The Ottifants

Só uma curiosidade: o desenho aqui no Brasil se chama família elefante e saiu em VHS junto com o jornal O Globo:

[Corredor X]

Uia, dessa eu não sabia!