Jogatina Sega-Brasil 2016

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Odin
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Odin »

Uma pena não ter mais esses dois para comprar mesmo, por ser DLC a M$ podia ter deixado mais tempo... :D

Por acaso ontem eu vi um vídeo do Forza 3 e tinha o Reliant Robin, e até nesse jogo esse carro capotava, eu acho bastante engraçado esse carro desde a primeira vez que vi no Mr Bean a uns 15 anos :lol:
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Odin escreveu:Uma pena não ter mais esses dois para comprar mesmo, por ser DLC a M$ podia ter deixado mais tempo... :D

Por acaso ontem eu vi um vídeo do Forza 3 e tinha o Reliant Robin, e até nesse jogo esse carro capotava, eu acho bastante engraçado esse carro desde a primeira vez que vi no Mr Bean a uns 15 anos :lol:
É, mas parece que não tem como mesmo, eles devem ter apenas um tempo de licença e depois não podem mais vender.

Um outro carrinho legal que tem no Forza Motorsport 6 é a BMW Isetta :lol:
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Se você gosta do Reliant Robin Odin, procura na internet o episodio do Top Gear britânico que o Jeremy fica brincando com um desse, é muito engraçado. Acha esses episódios completo em Torrent e a maioria deles tem legenda em PT-BR no Opensubtitles, só precisa descobrir qual é o episódio.

https://www.youtube.com/watch?v=QQh56geU0X8
GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Vigésimo terceiro jogo do ano.

Bully Scholarship Edition, terminei a campanha hoje a tarde, o jogo tem 6 capítulos sendo que no final do V acaba e o VI é o jogo livre para completar missões secundárias, procurar itens, etc. A maioria das aulas do jogo eu não completei(são 5 para completar), só completei a "Shop" (aonde você vai ganhando bicicletas melhores), Química e Música, a maioria eu tenho cerca de 2/3 aulas e algumas como Inglês eu não consegui fazer nenhuma, é muito difícil e tem tempo, mas independente disso você consegue completar a campanha sem problemas, com as aulas você apenas desbloqueia itens e ganha habilidades melhores. Terminei a campanha com cerca de 54%, algumas aulas eu ainda quero fazer como "Arte" que ele ganha habilidade de beijar mulheres e com isso ganha bônus na barra de vida :lol: já estou na quarta aulas e só falta a ultima aonde ele vai poder conseguir beijar qualquer mulher só dando um presente.
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Odin
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Odin »

Esse jogo é uma pérola, comecei a versão dele para o Wii no início do ano, mas parei de jogar ele depois que peguei meu Virtua de 15 MB, eu estava avançado no jogo, preciso voltar a jogar ele novamente :lol:

Eu estava focado nas matérias quando parei de jogar, cheguei a completar Biologia, Química (Acho que foi a primeira que completei), educação física, música e estava quase terminando matemática, geografia, inglês, entre outras, mas ai parei de jogar... Também já tinha umas 4 namoradas no jogo, mas depois que tive acesso fora do colégio, joguei algumas missões e parei... Acho que uma das últimas fases que joguei foi uma que aparecia o personagem e a gordinha no cinema...

A versão de Wii tem fases legais, acho que diferentes dos outros consoles, na aula de biologia tem que tirar órgãos de animais, e tem que movimentar o Wii remote para isso, e em música também, o personagem toca um tambor, e tem que fazer movimentos com o Wii Remote e Nunchuk, achei legal essas partes... Para dar socos tem que movimentar o Wii remote e Nunchuk também, e um tiozinho mendigo que mora escondido no colégio ensina uns golpes para ele.
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Odin, até que não levei muito tempo até terminar a campanha, o jogo em si não é dificil só leva tempo, principalmente por causa do relógio do jogo que passa bem rápido e você tem que descansar o personagem.

Eu vi na internet que não era necessário as aulas pra terminar a campanha e então acabei focando nisso, porque as aulas ocupam um bom tempo do dia, dai eu fazia só quando estava por perto da escola mesmo. Eu me lembro dessa fase, é uma que ele vai até a loja e compra chocolates e depois entrega e beija a gordinha pra liberar espaço na fila do cinema pra outra garota :lol:, se não me engano esse é o capitulo 2 ou 3, ainda tem muita coisa depois disso.

Deve ser legal jogar no Wii, mas também deve ser mais complicado com esses controles, a versão do Wii é a mesma do Xbox 360 que é a Scholarship Edition que saiu em 2008 para ambos consoles.

Hoje eu completei todas as aulas de Música, fotografia e arte, alem de coletar quase todas as borrachas do estilingue, depois de fazer as aulas ele vai liberando as localizações dos itens no mapa e agora já peguei todos os transistores pra liberar os golpes com o mendigo :lol:

Eu percebi que apareceram novas missões no sexto capitulo, eu pensei que haviam acabado mas elas só aparecem durante a noite e somem durante o dia, vou fazer elas depois, agora estou com cerca de 58% do jogo.
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Odin
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Odin »

É, foi exatamente nessa fase da gordinha que parei de jogar, depois no outro dia peguei meu Virtua e não consegui mais jogar esse jogo, mas uma hora pego ele novamente... O jogo era muito legal, e levei quase 10 anos para jogar ele pela primeira vez, não posso deixar esse jogo de lado não :lol:

Eu consegui esse jogo no fim do ano passado, mas só joguei ele no início desse ano, quando vi que tinha esse jogo e testei ele, achei um saco ter que ficar balançando o Wii Remote e o Nunchuck, ai só fui encarar ele no início desse ano, como eu estava muito sedentário e preguiçoso não quis jogar o jogo no início, pois ficava meio cansado, mas depois que descobrir que era só sacudir rápido, me acostumei, no inicio achava que tinha que movimentar os controles como um jogo de Wii Motion Plus :lol:
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Acho que talvez seja mais confortável se der pra jogar com o controle clássico. Eu fiz mais algumas coisas agora a tarde mas as missões principais estão só durante a noite então tenho que ficar enrolando durante o dia :lol:
Corredor X
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Corredor X »

Em um relacionamento sério, brutal, sadomasoquista e muito satisfatório com Dark Souls.
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Vigésimo quarto jogo do ano.

Halo 3 ODST, a estória desse jogo não é focada nos principais personagens da franquia como Master Chief ou a Cortana mas sim nos ODST que são uma especie de soldados de elite da UNSC (Comando Espacial das Nações Unidas).

Durante a campanha você comanda o personagem principal conhecido apenas como "Novato" pela cidade em busca de pistas depois de ficar horas inconsciente por causa de problemas com a capsula de lançamento, quando você está na cidade o jogo é praticamente mapa aberto tirando algumas portas que estão fechadas você tem a liberdade de escolher o caminho e até de evitar combate em alguns casos, as pistas são alguns objetos variados que rementem a algum soldado e quando você os encontra você passar a jogar com o soldado dono do objeto e assim vai desvendando oque aconteceu com o resto do pelotão quando cairão em terra. Como se trata de outro esquadrão você não tem a armadura Spartan e nem alguns recursos como escudo de proteção e a opção de usar duas armas.
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Vigésimo quinto jogo do ano e o primeiro terminado no Xbox One.

Far Cry 4, o jogo é basicamente igual o terceira da franquia mas com algumas melhoras e alguns extras, alem de outra história. Esse jogo foi adicionada algumas coisas bem uteis que não havia no anterior como por exemplo uma especie de "helicóptero" pequeno que é bem útil no mapa montanhoso do jogo. Alguns animais você pode usar a seu favor como o elefante. O mapa é dividido em norte e sul, o começo do jogo é no sul e é aonde tem as bases mais fáceis de capturar, pra mim falta somente tomar as bases do norte do mapa e a fortaleza do Pagan min, alem de algumas missões secundárias de caça e refens. Terminei a campanha com cerca de 22hs de jogo, mas pra fazer todas as side quests e tomar todas as bases acho que vai levar mais umas 10hs fácil.
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Melanogaster
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Melanogaster »

A pergunta é: você aceitou o convite dele ou zerou o jogo ainda na mesa, mesmo?
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Corredor X
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Corredor X »

Ainda na sofrência prazerosa que é Dark Souls, encaminhando no que imagino ser o final do jogo pelo que um NPC importante deu a entender. Entretanto, tinha deixado de postar aqui uns reviewzinhos de jogos terminados em semanas anteriores que estavam pegando poeira em um .doc no desktop:



Castlevania: Order of Ecclesia (NDS)

Minhas expectativas para este aqui estavam bem altas. Afinal, sempre que lia a respeito do mesmo ou via alguma lista dos melhores jogos do DS, este sempre figurava como o Castlevania definitivo do console. Como vimos anteriormente, fiquei ligeiramente decepcionado com Dawn of Sorrow e elegi Poirtrat of Ruin como um dos melhores jogos da franquia. Então, o que achei de Order of Ecclesia?

Em resumo: é um bom jogo, mas eu esperava mais.

Ao contrário de seus irmãos mais velhos, que são continuações diretas de Aria of Sorrow e Bloodlines, este aqui é de certa maneira independente, se passando em algum ponto do século XIX, mais precisamente após eventos de Symphony of the Night. Como comentei no review de PoR, após ser dominado por Shaft, Richter se sentiu indigno de continuar honrando a tradição de defender o mundo de Drácula e resolveu sumir do mapa. Apesar do chicote Vampire Killer eventualmente ir parar na mão da família Morris, outras pessoas e organizações nesse meio tempo também se dispuseram a parar o legado do Conde, mesmo sem ter a arma necessária para fazê-lo. É justamente dessa premissa que surge a Ordem de Ecclesia, que busca um método de encerrar a rotina de morte e ressureição de Drácula. Aparentemente, eles acabam encontrando algo chamado Dominus, um glifo (um tipo de símbolo místico) que acabaria com o Conde de uma vez por todas. Só que o tal glifo deveria ser passado à protagonista do jogo, Shanoa, mas um de seus colegas de Ordem, Albus, fica indignado com a decisão e interrompe o processo, não só fugindo com Dominus mas também apagando totalmente a memória da heróina – aquela desculpinha Metroid de justificar o porquê de alguém tão poderoso perder seus poderes no início do jogo. Daí, o líder da Ordem, Barlowe, ordena que Shanoa vá atrás de Albus para recuperar o Dominus.

Apesar de parecer interessante a princípio, a história acaba não funcionando muito bem, pelo menos comparada a seus antecessores nesses termos. As reviravoltas que acontecem são bem previsíveis, não há momentos inesperados ou inspirados como acontece por exemplo em PoR. Além disso, a amnésia de Shanoa acaba fazendo com que a mesma seja uma das protagonistas mais blasés da história dos videogames, sendo concorrente forte para o Squall “whatever” Leonhart de Final Fantasy VIII. Chega um ponto em que você fica meio saturado de vê-la dizendo “eu não tenho sentimentos”, “eu não tenho lembranças” ou mesmo “eu não sorrio” (frase dita exatamente assim no jogo, juro), então não há um desenvolvimento legal da personagem. Uma pena, visto que seu design, aparência e poderes poderiam tê-la feito um novo Alucard da série – procurem pelos cosplays da mesma e vocês vão entender.

Falando nos poderes, a coisa toda aqui revolve em torno dos glifos: alguns inimigos os deixam para trás quando derrotados ou você encontra os mesmos em estátuas, restando a Shanoa absorvê-los através de uma tatuagem que possui nas costas, um elemento até bem legal por sinal. Lembrando um pouco os jogos anteriores do portátil, esses glifos acabam se tornando as armas e habilidades de Shanoa, utilizando-se da barra de magia que se recarrega quase automaticamente após o uso. A isso se adicionam armaduras e artefatos que conferem diferentes status à protagonista O tradicional medidor de corações, quase um símbolo da série, ainda existe, servindo para o uso de ataques combinados entre os glifos, sendo que alguns possuem movimentos ofensivos exclusivos quando pareados. A variedade de tipos de glifos (espadas, foices, machados, magias de fogo, gelo etc) se justificada pela acentuada quantidade de diferentes fraquezas dos inimigos; o que fere um com intensidade pode não fazer tanto dano em outro e por aí vai. Outra coisa que é linda na teoria: embora isso pareça significar que você precisa ficar trocando entre conjuntos de glifos a quase todo momento para lidar com as diferenças de recepção de dano, na verdade significa usar apenas duas das melhores armas e ter que bater uma vez ou duas a mais em alguns inimigos. Salvo alguns monstros que realmente precisam de uma arma específica para tomarem dano significativo, tipo os Tin Man (aquele autômato chato com um machado que infestava algumas áreas da biblioteca de SotN, lembram?), é o que mais acontece no jogo.

No meu caso em particular, eu passei mais da metade do jogo com a mesma foice em uma mão e uma arma elétrica de bom alcance na outra; depois que roubei a habilidade de soltar aqueles raios apelões daqueles esqueletos verdes cujo nome agora me fugiu, não usei praticamente outra coisa. O terceiro glifo, que geralmente habilita uma nova habilidade para Shanoa, é mais variável, podendo ser usado para passar um obstáculo, aumentar atributos ou coisa do tipo. A grande sacanagem do jogo é que o melhor glifo de habilidade, que não posso contar qual, é encontrado literais duas telas antes do chefe final (sendo que é um tiro no pé usá-lo contra ele)! Tudo bem que duas fases secretas são abertas quando você chega nesse ponto e até poderiam te dar certa razão em usá-lo para pelo menos usar essa nova forma de mobilidade, mas uma das fases explicitamente não deixa você usá-lo também... Outro exemplo dessa lógica doida são os itens de se encontrar passagens secretas, muito úteis para se encontrar algumas salas no qual você precisa salvar algumas pessoas. Para conseguir um deles, você precisa cumprir algumas tarefas da ÚLTIMA PESSOA a qual você deveria salvar, ou seja, o item não tem mais serventia para essa função. O outro item que faz um papel parecido pode ser dado por um monstro, que só aparece em um estágio que só abre se você já tiver salvado todas as pessoas... Novamente: percebem o problema aqui?

Temos poucos inimigos comuns realmente novos aqui, a maioria é reciclada dos jogos pós-SotN mesmo ou alguma variante de caras já conhecidas. Exceções são monstros como Mad Butcher (que lembra o Leatherface de O Massacre da Serra Elétrica), Banshee (que lembra a Sadako d’O Chamado), Chosen Une (que lembra o Monstro do Pântano – repararam no padrão de semelhança aqui, né?) e também a inacreditável DRACULINA – repito, DRACULINA – talvez um dos nomes mais infelizes da série. Os chefes já são outro esquema, mais originais, mas ainda assim nem tão dignos de estarem entre os mais memoráveis da série. Ponto em comum entre eles: são todos demorados de se matar, tanto que você ganha um item especial, meramente decorativo, caso derrote algum deles sem tomar dano.

O que torna essas batalhas longas na verdade é o próprio sistema do jogo. Ao contrário do que geralmente acontece nos Metroidvanias, as armas e equipamentos de Shanoa tem uma evolução relativamente constante dada a dificuldade do jogo, não tem nenhum game breaker estilo Alucard Shield+Shield Rod, equipamentos que subam muito os status ou coisa do tipo. Para se ter uma ideia, um dos equipamentos mais apelões, o Ring of Death, que melhora muito os números de Shanoa (tipo o saudoso Ring of Varda), faz com que a mesma morra se tomar um hit. Ou seja, embora mais equilibrado, seu uso é bem restrito. Na verdade, ele serve mais para os corajosos que se dispõem a matar os chefes sem perder energia, o que te faz ganhar o tal item decorativo citado acima. No meu run, eu acabei ganhando dois, um de um chefe mediano e outro do próprio Drácula, um dos poucos casos no qual o Ring of Death vale para alguma coisa.

Falando no Drácula: embora a trama acabe ligando a história da Ordem de Ecclesia à linhagem dos Belmonts (em um roteirismo de fazer medo, mas vá lá), acaba que esse distanciamento da mitologia e porque não dizer “jeitão” da série façam com que o mesmo soe mais com um jogo que lembra ou foi inspirado na série do que uma entrada propriamente dita da franquia. O próprio Conde é um chefe final meio esquisito, fãs da franquia irão notar isso quando virem a segunda forma do mesmo e soltarem um “ué, mas ele não... uai?”

Algo curioso é que, embora não tenha ligação direta com outros jogos da série, e o jogo também dá uma canetada feia para explicar o motivo disso no final, Ecclesia acaba por lembrar bastante um dos jogos menos celebrados da série: Castlevania 2 de NES, um título interessantíssimo, mas que as pessoas conhecem mais pelo review indecoroso do Angry Videogame Nerd do que por terem realmente jogado, criando-se assim a lenda de que se trata de um jogo ruim. Uma pena, por sinal. Além de certa semelhança no que diz respeito ao roteiro, o qual eu não posso citar por ser um bruta spoiler, o jogo ainda tem uma estrutura de fases fragmentada que você precisa às vezes revisitar, além de um vilarejo que acaba servindo como base de operações e algumas quests para conseguir determinados itens. A semelhança ainda é reforçada por uma das poucas frases interessantes ditas por Shanoa durante o jogo, que faz uma referência descarada ao título do NES e que é exclusivo da tradução americana.

Por falar nas quests para conseguir itens, tanto algumas destas quanto glifos exigem um grinding chatíssimo de ser feito, lembrando mais DoS do que PoR nesse sentido, no qual haviam alterado um pouco essa questão. Um item em específico – Merman Meat, que é dado ao se derrotar um monstro específico – me fez lembrar de Demon’s Souls, tamanho o tempo que me levou para consegui-lo. Isso seria um dos pontos negativos principais do jogo não fosse o suprassumo do incômodo causado pela inacreditável repetição e falta de criatividade dos cenários. Se eu ficara ligeiramente incomodado com alguns cenários parecidos em PoR a partir de um determinado ponto do jogo, coisa relativamente explicável e que não anula em nada a quase perfeição do título, imagina a minha reação ao ver um mesmo cenário completo ser usado quatro vezes seguidas, de uma sala para outra. Repito: A MESMA SALA, COM PRATICAMENTE AS MESMAS CONFIGURAÇÕES DE INIMIGOS, QUATRO VEZES NA SEQUÊNCIA. Sei lá se tem alguma coisa a ver com economia de espaço no cartucho por reutilização de gráficos, mas ficou feio demais, principalmente porque acontece diversas vezes durante o jogo todo. Quase tão incômodo quanto é o design nada inspirado de alguns percursos; a primeira fase depois dos eventos introdutórios, por exemplo, é formada por três telas lineares idênticas, sem relevo ou algo do tipo. A impressão que fica é que você entrou em um encontro aleatório de Link’s Adventure...

Terminada a trilogia dos matadores de vampiro no DS, mesmo com a impressão mediana do primeiro e o gosto ruim que o terceiro deixa no fim das contas, posso dizer com tranquilidade que os mesmos fazem valer a pena ter o portátil, principalmente por PoR.




Papo & Yo (PS3): preciso fazer uma retratação com este aqui. Um bom tempo atrás, talvez um ou dois anos, eu comentei em algum lugar por aqui que achei o jogo muito bem intencionado, mas que a qualidade técnica deixava a desejar e acabava estragando a experiência. Pois bem, dia destes, em um momento de ócio reencontrei-o entre os jogos do console e resolvi pelo menos tentar avançar mais um pouco nele. E fiz bem em ter agido assim.

O jogo realmente sofre um pouco nos controles, mecânicas e designs da fase, com uma repetição desnecessária de estilos de puzzles que tira bastante a graça dos mesmos. Como foi feito por um estúdio pequeno e por um número reduzido de pessoas, isso chega até a ser compreensível, dado que até as megaproduções milionárias tem lá seus erros inaceitáveis. Passado o incômodo inicial, dá para relevar isso e prestar atenção no que realmente importa: a história. Todo o jogo é uma metáfora sobre o alcoolismo do pai do autor do jogo e o mal causado pelo vício em sua família, como a dedicatória inicial dá a entender. Em um estilo meio Journey, a história da relação do garoto com seu “monstro” (a representação dos humores do pai), seu robô de brinquedo e uma estranha garota. Tudo isso num cenário progressivamente surreal, um tanto lúdico mas também familiar para nosso país, com cenários que lembram uma favela e um sambinha tocando aqui e ali no fundo.

O enredo vai ficando cada vez mais pesado até seu clímax um tanto impactante, realmente me arrependi de ter largado o jogo antes do caldo ter engrossado. Em uma pegada soco-no-estômago que chega a lembrar Shadow of Colossus, ele lida aqui com umas questões muito delicadas sobre o problema e as consequências do vício, principalmente para quem circunda o adicto - quando as metáforas são deixadas de lado para mostrar o que supostamente aconteceu na "vida real" da qual o garoto está fugindo, são mostradas algumas cenas bastante desconfortáveis. Confesso que fiquei pensando nos acontecimentos do final do jogo durante algum tempo, mesmo sem que eles tenham refletido alguma situação que porventura eu pudesse ter enfrentado na vida. Ainda assim, as cenas demonstradas te abalam enquanto filho e também enquanto pai, tendo a possibilidade de te encucar um bocado quando você pensa em variáveis, escolhas e consequências.

Sugestão para quem tem um PS3: comprem este aqui em uma promoção na PSN, tentem relevar a mecânica estranha e a morosidade inicial (ele é curtinho, não se preocupem) e então vocês poderão ver o que poderia ter sido uma obra-prima do console.
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DMN_Sonic
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por DMN_Sonic »

Eita Corredor, está deliciando de DkS1 em doses homeopáticas hein...

Pois até hoje não zerei o segundo, sei lá, depois de um determinado cenário, Iron Keep ou Masmorra de Ferro para a versão BR, o jogo fica meio sem ritmo.

Este cenário supracitado e lindo demais, com mecânica simples porém cheio de pequenos macetes bem honrados da franquia, fora que tem os personagens com uma das mais bonitas armaduras, os soldados Allone e os generais. Esse por sinal é muito usado pra PVP devido a parte inicial ter uma ponte larga porém vacilante que se pode cair na lava.

Sei que não estou perto do final mas já acessei as três áreas da DLC (não as passei... Muito difíceis) e cumpri bia parte da estória principal, faltando um elemento ou outro pra fechar mas o tesão só jogo se perde depois.

Ah e se você odiou Blighttown em DkS1 ou o Valley of Defillement em DmS tem um mesmo bem similar cheio de palafitas mas é tão linear e sossegado que nem dá emoção, porém a área posterior é um inferno.

Eu estou meio estagnado em zerar algum título, adquiri tantos nesses últimos tempos, seja por meios comuns ou não (o PC retrô que o diga!) Que nem sei daonde partir pra jogar algo. Estou jogando Heroes of Might and Magic 3 no PC pra finalmente satisfazer o sonho de criança em zerar ele, mas cada cenário da estória eu tô levando pelo menos uns 3 dias pra passar! Isso na dificuldade em 80%, o que seria um nível Normal pra fácil.

Mas Corredor, você que platinou o DmS platina o DkS1 que esse vale à pena, divertido demais! E outra, você que está perto do final eu te dou uma dica, só um dos NPCs pode ser salvo de virar Hollow ou não ser morto, porém exige um esquema bem doido pra conseguir que envolve em não conversar com ele a um certo momento do jogo e visitar um mapa na direção contrária pra matar o bicho que o torna amaldiçoado.

Boa sorte e tenho certeza que vai rolar uns New Game+ pra você aí!

Via Tapatalk do meu Moto X+
Se estiver alguma palavra maluca digitada nos meus posts , culpem o corretor ortográfico do Android.

DMN_Sonic, Always Rockin' the games

Veja meu site para modificações, minha coleção e muitas outras loucuras dos games!
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GuiLobato
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por GuiLobato »

Melanogaster escreveu:A pergunta é: você aceitou o convite dele ou zerou o jogo ainda na mesa, mesmo?
Você diz na cena final né? Eu dei um tiro na testa dele e acabou ali, mas depois me arrependi :lol: devia ter deixado ele vivo e depois derrubado o helicóptero.

Pelo que vi tem uns 4 finais possíveis e inclusive dá pra terminar o jogo com 10 min se na cena inicial ao invés de você sair correndo e entrar na caminhonete você ficar esperando, depois de uns minutos o Pagan Min volta e dá pra "zerar" a campanha.

Eu ainda estou fazendo um monte de coisa no jogo, agora estou com 48% e 29hs.
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Melanogaster
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Re: Jogatina Sega-Brasil 2016

Mensagem por Melanogaster »

GuiLobato escreveu:Você diz na cena final né? Eu dei um tiro na testa dele e acabou ali, mas depois me arrependi :lol: devia ter deixado ele vivo e depois derrubado o helicóptero.
Somos dois, então... na subida rumo à casinha dele rolou tanta bala que, quando cheguei à mesa, a pistola mal esquentou na mão do boneco e o bicho já tava morto. :P
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Trancado