Foi com o antológico “Teenage Mutant Ninja Turtles: The Arcade Game”, lançado nos fliperamas pela Konami em 1989, que as verdinhas ganharam fama no universo eletrônico. Este game marcou a virada das décadas e até hoje é lembrado como um dos melhores games de pancadaria 2D da história, servindo de base para os próximos títulos.
Dois anos depois, a companhia lança no mercado “Teenage Mutant Ninja Turtles: Turtles in Time”, sequência aclamada para arcades que melhorava todos os aspectos do já ótimo game anterior.
Depois de ganhar versões em vários sistemas e plataformas, foi em 1992 que o nosso querido Megão recebeu pela primeira vez um game com as simpáticas tartarugas chamado “Teenage Mutant Ninja Turtles: The Hyperstone Heist“.
O jogo reutiliza vários conteúdos e conceitos dos títulos anteriores já citados, mas também apresenta novidades exclusivas para o 16 bits da Sega. Continue conosco e confira os detalhes desse grande game abaixo.
Cowabunga!
Nossas heroínas estão relaxando em seu lar nos esgotos, obviamente comendo uma pizza (sua comida favorita) e assistindo a amiga repórter April O’Neil pela televisão, quando de repente ela mesma e seu público testemunham o Destruidor que faz desaparecer a Estátua da Liberdade e a Ilha de Manhattan inteira.
Ele então anuncia que tem em mãos o poder da pedra Hyperstone da Dimensão X e que pretende usá-la para dominar o mundo (como manda a cartilha de todo bom vilão), desafiando as Tartarugas para tentar impedi-lo.
Nada fora do normal no cotidiano das nossas amigas devoradoras de pizza. Assim começa a ação pelos esgotos de Nova York, com os ninjas do Clã do Pé pipocando na tela para enfrentar as verdinhas. Confira abaixo as fases do game:.
Após andar pelas ruas e esgotos de Nova York, no final desta etapa o crocodilo gigante Cabeça-de-Couro (Leatherhead) aparece como o chefão.
Pranchas de surf, um navio pirata e uma caverna cheia de perigos aguardam nossos heróis. O chefão aqui é Rocksteady, mas sem o seu fiel companheiro Bebop.
Após sair da caverna, as Tartarugas vão para uma fase inédita, os arredores do esconderijo do Destruidor, até alcançarem o chefão Tatsu, personagem que apareceu nos dois primeiros filmes nos anos 90.
Mais uma caverna, aqui as Tartarugas terão que lutar novamente com Cabeça-de-Couro, Rocksteady e Tatsu (que voltam mais fortes), antes de enfrentar o chefão da fase, Baxter Stockman (em sua versão humana), numa máquina que lembra bastante o primeiro arcade.
As Tartarugas estão dentro da fortaleza móvel Technodrome e devem se preparar para o confronto final contra Krang e o Destruidor.
Let’s Kick Shell!
Como já era de se esperar de um game da Konami, o nível de qualidade artística é excelente, bem próxima aos originais nos arcades e apresentando uma boa gama de variedade e animações.
O design dos personagens, inimigos e especialmente dos chefões também se apresentam bem na tela, com o toque estilizado de desenho animado que sempre marcou os games da série.
O mesmo pode ser dito da trilha sonora, um trabalho super competente dos compositores, usando temas memoráveis e vibrantes dos antigos games, com um estilo pop/rock que caí como um a luva para os maravilhosos sintetizadores de som do Mega Drive.
No entanto, é a jogabilidade que é um dos grandes destaques desta versão. A ação ocorre de forma rápida e fluída, graças ao rápido processador do Mega Drive, que permite vários inimigos na tela sem lentidão.
Jogar com um amigo então será pura diversão, coloque na dificuldade mais difícil e veja a tela encher de inimigos. Os comandos são precisos e agora há um botão exclusivo para corridas, o que deixa tudo mais dinâmico e fácil de realizar, do que os habituais “dois toques no direcional” para correr.
Fonte: Blog Tectoy