Blades of Vengeance – Muita ação e Fantasia Medieval neste game para Mega Drive!
Enviado: Dom Nov 25, 2018 9:49 pm
Quando se fala em games clássicos de fantasia medieval, a grande maioria dos jogadores lembra de imediato de “Golden Axe“, sem dúvida o representante mor deste gênero.
No entanto, ele não foi o único, e apesar de não ser tão popular quando o jogo do Machado Dourado, “Blades of Vengeance” é um título que pode surpreender, de forma bastante positiva, os fãs de espadas, machados, criaturas mitológicas e sangue.
Desenvolvido pelo estúdio Beam Software (mais conhecido pelo lançamento de jogo para computadores no início da década de 80) e lançado pela Eletronic Arts em 1993, o jogo infelizmente caiu no limbo da obscuridade e com o tempo no esquecimento.
A história do jogo se passa no reino de fantasia conhecido como The Kingdom, que foi infestado e destruído por monstros comandados pela poderosa e terrível Mannax, The Dark Lady (que possui a forma de um dragão de duas cabeças).
Mas nem tudo está perdido, para salvar esse mundo caótico, um deus benevolente convoca três leais campeões, os únicos guerreiros do reino com habilidades para enfrentar essa ameaça.
Cada um possui suas qualidades e defeitos, que realmente fazem diferença no gameplay, então escolha aquele que mais se adapta ao seu estilo de luta, lembrando que esta aventura épica pode ser jogada sozinho ou com dois jogadores simultâneos. Confira quem são os heróis abaixo:
The Warrior: O típico bárbaro bombadão, usa como arma um machado e possui o ataque mais forte dos três, porém ele é lento e possui alcance de ataque limitado.
The Huntress: As mulheres não foram esquecidas e estão representadas pela Caçadora e seus longos cabelos platinados. Ela usa como arma uma espada com ataques e alcance medianos, e tem a vantagem de ser a mais ágil do trio. Parece que Tyris Flare encontrou uma rival à altura.
The Sorcerer: O “Gandalf” do jogo, um mago velhote armado com o seu cajado. Ele é lento e fraco, mas possui a vantagem de ter ataques à distância.
Os visuais e inimigos do game são bem sombrios e macabros, o que fica evidente já nas primeiras fases, com criaturas do inferno surgindo de montanhas de fogo, com armadilhas por todas parte e vulcões ao fundo.
Aliás, o design artístico do jogo se destaca na tela, em alguns casos até lembrando pinturas de fantasia medieval. Os cenários, monstros/criaturas e personagens são ricos nos detalhes (especialmente os chefes de fase), com designs que podem não primar pela originalidade, mas que estão bem feitos, invocando uma ambientalização caótica deste mundo.
Os três protagonistas estão bem desenhados e possuem uma boa gama de animações, especialmente a Caçadora, que se movimenta de maneira graciosa. Temos alguns efeitos bacanas nos cenários ao fundo, como o ar quente do inferno na primeira fase, a fumaça que saí de tochas nas paredes, névoas que cobrem o chão de algumas fases, e assim por diante.
A trilha sonora do game conta com temas muito bons, porém nada de espetacular que vá ficar gravado em sua memória. Elas cumprem o seu papel de dar a atmosfera macabra que o jogo necessita. Os efeitos sonoros também são bons, especialmente o barulho que os inimigos mais chatos fazem ao morrer (uma espécie de explosão).
O gameplay e comandos em geral respondem bem, são simples e práticos e não vão exigir muito do jogador. Como já explicado, cada personagem possui suas habilidades e velocidades, e apesar de ser um jogo ao estilo “Golden Axe”, ou seja, andar e dar machadadas por todo o lado, “Blades of Vengeance” exige um pouco mais de estratégia e paciência.
Os mapas possuem designs criativos e inimigos estrategicamente posicionados para dificultar a nossa vida, então nem sempre andar e bater que nem louco resolve a situação como em “Golden Axe”.
A medida em que se avança pelo game, será necessário defender (basta se abaixar para se defender) os ataques dos inimigos e esperar o momento certo para atacar, pular em plataformas, subir escadas, pular buracos, escapar de armadilhas, etc. O timing deve ser bem preciso, se você demorar muito ou perder a sua posição, irá pagar caro por isso. A ação aqui ocorre bastante na vertical, e não apenas da esquerda para a direita como na maioria dos games deste gênero.
Há vários itens dentro de baús de tesouros (inclusive inimigos) espalhados pelos cenários, que podem ajudar em sua jornada de sangue e batalhas, como energias, power ups, vidas extras, poções e dinheiro (para comprar mais itens no final de cada fase). Mas o item que não pode faltar é a armadura, que aumenta o ataque e defesa dos personagens, e que será imprescindível em níveis mais avançados (e cabulosos) do game.
E como já era de esperar, toda essa matança não vem de maneira fácil. O jogo conta com uma dificuldade bem elevada. São no total oito fases, sendo que as primeiras são molezas, porém mais para a frente a coisa começa a ficar preta. Os cenários ficam maiores e são quase como labirintos, o número de inimigos e armadilhas aumentam consideravelmente (espetos que saem das paredes, buracos falsos, lâminas afiadas, gases venenosos, pedras que rolam pra cima do personagem, inimigos que se materializam em uma sala vazia, etc).
Aliás, o jogo oferece uma boa variedade de inimigos, de todos os tamanhos e tipos, são criaturas, esqueletos, demônios de fogo, duendes, olhos macabros voadores, etc. Os cenários possuem dezenas de portas e passagens secretas, alguns que são atalhos, outros que levam a baús recheados de itens e outros que te levam para inimigos (ou a morte). Se você faz do tipo explorador, gosta de fuçar as fases, certamente vai apreciar este game, que tem muito a oferecer neste aspecto.
No final de cada fase temos o chefão, como o demônio que voa numa nuvem de fogo, a cabeça de Medusa, um feiticeiro e a vilã final em si, Mannax, o dragão de duas cabeças. As lutas com os chefes oferecem desafios decentes, e alguns possuem duas, ou até três etapas antes de serem definitivamente derrotados (então não fique muito feliz na primeira explosão dos bichos).
Por fim, o modo para dois jogadores simultâneos na tela poderia ser melhor trabalhado, já que os dois devem se mover juntos para avançar na fases, o que torna o jogo ainda mais difícil do que ele já é. Escolha bem o seu parceiro de jogatina para não se estressar. Uma dica: caso os dois personagens se separem, a tela fica fixa em um deles, então basta apertar Start no controle para alternar entre os dois heróis até se encontrarem.
“Blades of Vengeance” não é um jogo perfeito, tem os seus defeitos, mas é uma boa opção para fãs de fantasia medieval, que prezam por uma boa dificuldade e têm paciência para lidar com inimigos e fases ardilosas. Sem dúvida um título que vale a pena conhecer e que pode surpreender.
Fonte: Blog Tectoy
No entanto, ele não foi o único, e apesar de não ser tão popular quando o jogo do Machado Dourado, “Blades of Vengeance” é um título que pode surpreender, de forma bastante positiva, os fãs de espadas, machados, criaturas mitológicas e sangue.
Desenvolvido pelo estúdio Beam Software (mais conhecido pelo lançamento de jogo para computadores no início da década de 80) e lançado pela Eletronic Arts em 1993, o jogo infelizmente caiu no limbo da obscuridade e com o tempo no esquecimento.
A história do jogo se passa no reino de fantasia conhecido como The Kingdom, que foi infestado e destruído por monstros comandados pela poderosa e terrível Mannax, The Dark Lady (que possui a forma de um dragão de duas cabeças).
Mas nem tudo está perdido, para salvar esse mundo caótico, um deus benevolente convoca três leais campeões, os únicos guerreiros do reino com habilidades para enfrentar essa ameaça.
Cada um possui suas qualidades e defeitos, que realmente fazem diferença no gameplay, então escolha aquele que mais se adapta ao seu estilo de luta, lembrando que esta aventura épica pode ser jogada sozinho ou com dois jogadores simultâneos. Confira quem são os heróis abaixo:
The Warrior: O típico bárbaro bombadão, usa como arma um machado e possui o ataque mais forte dos três, porém ele é lento e possui alcance de ataque limitado.
The Huntress: As mulheres não foram esquecidas e estão representadas pela Caçadora e seus longos cabelos platinados. Ela usa como arma uma espada com ataques e alcance medianos, e tem a vantagem de ser a mais ágil do trio. Parece que Tyris Flare encontrou uma rival à altura.
The Sorcerer: O “Gandalf” do jogo, um mago velhote armado com o seu cajado. Ele é lento e fraco, mas possui a vantagem de ter ataques à distância.
Os visuais e inimigos do game são bem sombrios e macabros, o que fica evidente já nas primeiras fases, com criaturas do inferno surgindo de montanhas de fogo, com armadilhas por todas parte e vulcões ao fundo.
Aliás, o design artístico do jogo se destaca na tela, em alguns casos até lembrando pinturas de fantasia medieval. Os cenários, monstros/criaturas e personagens são ricos nos detalhes (especialmente os chefes de fase), com designs que podem não primar pela originalidade, mas que estão bem feitos, invocando uma ambientalização caótica deste mundo.
Os três protagonistas estão bem desenhados e possuem uma boa gama de animações, especialmente a Caçadora, que se movimenta de maneira graciosa. Temos alguns efeitos bacanas nos cenários ao fundo, como o ar quente do inferno na primeira fase, a fumaça que saí de tochas nas paredes, névoas que cobrem o chão de algumas fases, e assim por diante.
A trilha sonora do game conta com temas muito bons, porém nada de espetacular que vá ficar gravado em sua memória. Elas cumprem o seu papel de dar a atmosfera macabra que o jogo necessita. Os efeitos sonoros também são bons, especialmente o barulho que os inimigos mais chatos fazem ao morrer (uma espécie de explosão).
O gameplay e comandos em geral respondem bem, são simples e práticos e não vão exigir muito do jogador. Como já explicado, cada personagem possui suas habilidades e velocidades, e apesar de ser um jogo ao estilo “Golden Axe”, ou seja, andar e dar machadadas por todo o lado, “Blades of Vengeance” exige um pouco mais de estratégia e paciência.
Os mapas possuem designs criativos e inimigos estrategicamente posicionados para dificultar a nossa vida, então nem sempre andar e bater que nem louco resolve a situação como em “Golden Axe”.
A medida em que se avança pelo game, será necessário defender (basta se abaixar para se defender) os ataques dos inimigos e esperar o momento certo para atacar, pular em plataformas, subir escadas, pular buracos, escapar de armadilhas, etc. O timing deve ser bem preciso, se você demorar muito ou perder a sua posição, irá pagar caro por isso. A ação aqui ocorre bastante na vertical, e não apenas da esquerda para a direita como na maioria dos games deste gênero.
Há vários itens dentro de baús de tesouros (inclusive inimigos) espalhados pelos cenários, que podem ajudar em sua jornada de sangue e batalhas, como energias, power ups, vidas extras, poções e dinheiro (para comprar mais itens no final de cada fase). Mas o item que não pode faltar é a armadura, que aumenta o ataque e defesa dos personagens, e que será imprescindível em níveis mais avançados (e cabulosos) do game.
E como já era de esperar, toda essa matança não vem de maneira fácil. O jogo conta com uma dificuldade bem elevada. São no total oito fases, sendo que as primeiras são molezas, porém mais para a frente a coisa começa a ficar preta. Os cenários ficam maiores e são quase como labirintos, o número de inimigos e armadilhas aumentam consideravelmente (espetos que saem das paredes, buracos falsos, lâminas afiadas, gases venenosos, pedras que rolam pra cima do personagem, inimigos que se materializam em uma sala vazia, etc).
Aliás, o jogo oferece uma boa variedade de inimigos, de todos os tamanhos e tipos, são criaturas, esqueletos, demônios de fogo, duendes, olhos macabros voadores, etc. Os cenários possuem dezenas de portas e passagens secretas, alguns que são atalhos, outros que levam a baús recheados de itens e outros que te levam para inimigos (ou a morte). Se você faz do tipo explorador, gosta de fuçar as fases, certamente vai apreciar este game, que tem muito a oferecer neste aspecto.
No final de cada fase temos o chefão, como o demônio que voa numa nuvem de fogo, a cabeça de Medusa, um feiticeiro e a vilã final em si, Mannax, o dragão de duas cabeças. As lutas com os chefes oferecem desafios decentes, e alguns possuem duas, ou até três etapas antes de serem definitivamente derrotados (então não fique muito feliz na primeira explosão dos bichos).
Por fim, o modo para dois jogadores simultâneos na tela poderia ser melhor trabalhado, já que os dois devem se mover juntos para avançar na fases, o que torna o jogo ainda mais difícil do que ele já é. Escolha bem o seu parceiro de jogatina para não se estressar. Uma dica: caso os dois personagens se separem, a tela fica fixa em um deles, então basta apertar Start no controle para alternar entre os dois heróis até se encontrarem.
“Blades of Vengeance” não é um jogo perfeito, tem os seus defeitos, mas é uma boa opção para fãs de fantasia medieval, que prezam por uma boa dificuldade e têm paciência para lidar com inimigos e fases ardilosas. Sem dúvida um título que vale a pena conhecer e que pode surpreender.
Fonte: Blog Tectoy
