The story of how Sega came to dominate is part historical accident, part savvy marketing, and part slap in the face to the idea that globalism has erased all regional differences in taste.

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Ué mas não ganhou? Em que mundo paralelo você vive?

Lacrou!!!

Jair escreveu:Ué mas não ganhou? Em que mundo paralelo você vive?

Isso que dá ter passado a infância matando aulas de interpretação de texto para ficar formando dupla sertaneja com os coleguinhas atrás do muro da escola Claro que ganhou, por isso é um universo paralelo em relação ao status de Japão e EUA, Jairzinho! Gostei dessa metáfora dele para isso.

Agora, cá entre nós: esquecendo o lance da exclusividade e putarias do tipo, se a Sega of America tivesse metade da competência da Tec Toy dos primeiros tempos em termos de colocação no mercado e publicidade, o NES poderia ter suado um bocado a mais para garantir seu reinado. Ela só foi tomar tento na época do Mega, aí a coisa muda totalmente de figura. Se o TG-16 tivesse sido (bem) lançado e na época certa, pouco depois do lançamento do PC-Engine e não já junto com o Mega, poderia ter sido outro fator de desequilíbrio também...

É que nos primeiros tempos a SEGA era representada pela Tonka né.

Nos segundos tempos, na verdade. A SoA tentou vendeu o Master por coisa de um ano por si só antes de entregar a distribuição para a Tonka, aí que o videogame "decolou" um pouco. O tenso é que a Tonka era uma empresa de brinquedos clássica e gigante, eles estavam tão inchados que chegaram a comprar a Kenner, que fazia os bonecos de Guerra Nas Estrelas mais ou menos na mesma época*. Ou seja, em termos de mercado estavam em uma posição semelhante à Estrela ou à Tec Toy, mas definitivamente sem o know how certo para saber vender videogame. Tanto que deu no que deu, tem algumas versões do Master por lá que nem MASTER SYSTEM tem escrito na caixa

A gente dá nossas alfinetadas na TT e tal, mas ela fez tudo mais do que certo para popularizar o Master por aqui. Ela já era uma empresa bacana e conhecida - lembro do Dedé e do Mussum cantando e dançando "tec tec tec toy" fazendo merchandising dos produtos em quadros dentro dos Trapalhões - , tinha os brinquedos eletrônicos mais legais da época (Pense Bem, Cirquinho da Mônica, Armatron, Turbo Video Driver etc.) e soube muito bem vender o peixe dela quando o assunto era videogame. Só a Playtronic chegou perto, mas mesmo assim não tem comparação com os primeiros tempos de TT.


*por falar nisso, interessados no tema PRECISAM assistir a um documentário chamado Plastic Galaxy: The Story of Star Wars Toys, recomendo demais.

A Tectoy lutou bravamente na decada de 90,principalmente com os clones de NES e ate aquele de Mega Drive,depois veio os jogos piratas.Usei pirata (comprada ou alugada) do MD em diante por minha questao financeira,se na epoca tivesse acessivel as fitas de Master System tambem usaria.

Em termos de popularidade acho que foi o unico console que a versão BR foi mais bem sucedida que a americana, no caso do Master System, só por isso já seria quase que um universo paralelo.

DCfan escreveu:Em termos de popularidade acho que foi o unico console que a versão BR foi mais bem sucedida que a americana, no caso do Master System, só por isso já seria quase que um universo paralelo.

Este cavalheiro aqui fechou a prova de interpretação de texto do vestibular, perfeito

Jair escreveu:É que nos primeiros tempos a SEGA era representada pela Tonka né.

Não, não. Pela Tonkinha.

Corredor X escreveu:

Jair escreveu:Ué mas não ganhou? Em que mundo paralelo você vive?

Isso que dá ter passado a infância matando aulas de interpretação de texto para ficar formando dupla sertaneja com os coleguinhas atrás do muro da escola Claro que ganhou, por isso é um universo paralelo em relação ao status de Japão e EUA, Jairzinho! Gostei dessa metáfora dele para isso.

Agora, cá entre nós: esquecendo o lance da exclusividade e putarias do tipo, se a Sega of America tivesse metade da competência da Tec Toy dos primeiros tempos em termos de colocação no mercado e publicidade, o NES poderia ter suado um bocado a mais para garantir seu reinado. Ela só foi tomar tento na época do Mega, aí a coisa muda totalmente de figura. Se o TG-16 tivesse sido (bem) lançado e na época certa, pouco depois do lançamento do PC-Engine e não já junto com o Mega, poderia ter sido outro fator de desequilíbrio também...

A SOA mudou muito sob o comando do Kalinske, que só chegou a tempo de pedalar com o MD. Mas, sinceramente, discordo de que faltou competência para vencer a a Ni***ndo por lá. Sim, foram tristes os primeiros anos de atuação da empresa por lá, mas não dá pra ignorar a força com que a Ni***ndo comandou o mercado quando chegou.

A confusão da Tonka com os nomes é inadmissível, mas lembrem-se que quem começou com a lambança foi a SOJ. SG1000, SG1000II, ai o Mark III compatível, depois o Master System que é um Mark III com outra roupagem... pelamor, depois a galera cai em cima da Ni***ndo pela infelicidade do nome Wii U

Caras, na boa, SOU MUITO FÃ DA TEC TOY.

Marcou profundamente a nossa infância. Sem mais.

Sou Fã da Tectoy, tenho Mega Drive e Master System até hoje.Aproveito pra perguntar se alguém conhece autorizada ou alguém que conserte Mega Drive 3 aqui em São Paulo capital. Quero colocar o meu Mega pra funcionar, Jogar Street of Rage e Street Fighter.

Já tinha lido esse artigo... muito bom!

David Leonardo escreveu:Sou Fã da Tectoy, tenho Mega Drive e Master System até hoje.Aproveito pra perguntar se alguém conhece autorizada ou alguém que conserte Mega Drive 3 aqui em São Paulo capital. Quero colocar o meu Mega pra funcionar, Jogar Street of Rage e Street Fighter.

Posta lá na seção técnica o seu problema, talvez possamos ajudar caro amigo.

Killgates escreveu:Já tinha lido esse artigo... muito bom!

Eu não

Sobre a discussão em si... talvez tenha sido meio exagerado... Lembram da Coreia do Sul e do Master by Samsung? Pois é, té que o Master System se deu bem por lá. Na europa o console não foi nada mal, lembro inclusive de um seriado francês que passava na TV Cultura, onde um dos episódios mostrava um moleque roubando uns cartuchos de Master e Game Gear

Aqui no entanto, graças a já mencionada campanha de marketing da TT, o Master encontrou sua terra mais que querida e amada, assim como o Mega Drive, muito embora o NES e SNES ainda fossem as meninas dos olhos de muito moleque por aí. Acredito que eles só não viraram best seler no inicio dos 90 por não existir nas lojas de varejo com suas mil facilidades de compras - parcelamentos com carnês em 72x atualizados a cada semana...

Todavia, tinhamos cá os nossos amados famiclones nas Mesbla e Lojas Pernabucanas, que venderam muito bem. Porém, juntanto CCE, Dynacom e outros, não conseguiam superar a TT (embora representassem uma concorrência de respeito). E se for colocar o Mega na jogada então... aí é que a TT dava banho na concorrência.